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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Entrevista com Lorraine Warren

Depois to sucesso que foi o filme Invocação do Mal, o casal caça-fantasma mais famoso do mundo, Ed e Lorraine Warren, ficaram mundialmente conhecidos. Ed faleceu em 2006 e Lorraine hoje concede diversas entrevistas, e continua trabalhando no ramo da parapsicologia. A entrevista abaixo é um trecho retirado da revista Galileu. Confira:


- Quando a senhora descobriu esta sua habilidade? 
No início foi turbulento. Estudei em uma escola particular católica para meninas, onde comecei, aos 12 anos, a ver luzes ao redor das pessoas. Um dia eu disse a uma das freiras que a sua luz era mais forte que a da madre superiora. Isso me rendeu um castigo de três dias, sem poder falar ou brincar. O pior é que eu não podia contar o que via aos meus pais, com medo que eles não entendessem ou ficassem chateados comigo. Guardei tudo para mim até completar 16 anos, quando conheci Ed, meu marido, que foi o único a me entender, pois ele cresceu em uma casa mal-assombrada, dos cinco aos 12 anos. Por isso, se interessou em investigar os fenômenos comigo. Ed queria ajudar as pessoas que enfrentaram o mesmo que ele. Quando criança, Ed costumava ver o fantasma de uma senhora no armário do seu quarto e ouvir a batida de uma bengala no solo, a mesma que o seu avô falecido tinha.

- A senhora nunca teve medo de visitar as casas consideradas mal-assombradas? 
Não. Sempre gostei de ajudar os outros. Muitas vezes, as orações e o terço eram suficientes para neutralizar os espíritos negativos e mandá-los de volta. Para expulsar os mais insistentes, nós tínhamos de realizar um exorcismo, o que era mais complicado. Para isso, precisávamos de provas concretas e de autorização da Igreja Católica. Quando o caso era urgente e não tínhamos um padre disponível, o próprio Ed realizava o ritual.

- O que vemos no filme é fiel aos acontecimentos?
O filme reproduz com fidelidade a maneira como Ed e eu interagíamos, o modo como chegamos ao caso da família Perron e como conduzimos a investigação. Há, obviamente, algumas licenças que o filme toma por razões dramáticas. Em nenhum momento o chão se abriu sob meus pés, me fazendo cair num calabouço, por exemplo.

- Qual foi o envolvimento da senhora com a produção do filme? 
Atuei como consultora. Os atores Vera Farmiga e Patrick Wilson vieram até em casa para me conhecer e saber mais sobre as investigações. Ainda participo de algumas delas, mas não com a mesma frequência. Minha habilidade foi testada e comprovada por especialistas de várias universidades, como a UCLA.

- Por que o caso da família Perron foi escolhido para o filme? 
Porque foi um dos casos que mais afetou as pessoas envolvidas. Quando eu visitei a família, eles me levaram para conhecer todos os cômodos. Conforme eu circulava pela casa, senti a presença negativa de espíritos por todos os lados, uma força que não tinha visto antes.

- O filme conta por que vocês criaram o Occult Museum, no porão de sua casa. O que ele representa para você? 
Talvez seja o lugar mais mal-assombrado do mundo por reunir objetos que trouxemos, ao longo dos anos, de casas mal-assombradas. Muitas delas por séculos. Todos os itens representam casos que investigamos, sendo muitos deles peças-chave nas manifestações. É por isso que pedimos para os visitantes não tocarem em nada. O pior deles é a boneca Annabel, trancada num armário de vidro por ter machucado muita gente. Por saber do que a boneca é capaz, passo diante dela sempre muito rapidamente. Nunca ouso parar para encará-la.

3 comentários:

  1. Muito massa... tou até cagando aki..!!!!!! :p a boneca tava na loja manO....kkkkk o mermo jeito.. tava até no mercado no louro..kkkkkkkk eia ia comprar mais tava muito caro! kkkkkk

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  2. gosto mt do trabalho d lorraine espero ter novos filmes cm historias dela... Tank you

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