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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Os rostos de Belmez

Este foi um dos casos mais espantosos fenômenos paranormais que já se teve notícia. É também envolto em muito mistério e até hoje, não se sabe o que motivou os fenômenos.


Em agosto de 1971, na aldeia de Bélmez, não muito longe da cidade de Córdoba, no Sul de Espanha, uma pequena casa ficou conhecida mundialmente como a "casa dos rostos de Bélmez".


O caso veio a furo quando Maria Pereira, dona de casa do lugarejo, descobriu que “se formara” um rosto feminino na pedra do fogão a lenha da sua cozinha. Ela tentou raspá-lo, mas ele parecia emergir diretamente da pedra. Maria chegou até a cobrir o misterioso rosto com uma camada de argamassa, porém, mesmo assim, a imagem persistiu ali. Então começaram a surgir rostos no chão da cozinha, que, algumas vezes, desapareciam com o correr do dia ou mudavam de expressão.


Alarmado e confuso, o dono da casa arrancou a tijoleira e substituiu-a integralmente por cimento. Porém, decorridas 3 semanas, surgiram novos rostos impressos no pavimento, cujos traços estavam ainda mais claramente definidos.

Não demorou muito para que a casa se transformasse num ponto turístico local, e os donos da casa começaram a cobrar ingressos das pessoas que queriam ver os rostos.


Centenas de turistas começaram a afluir à casa, até que as autoridades políticas e religiosas do local ordenaram o término das visitas públicas.

Felizmente, nessa altura, o Dr. Hans Bender, da Universidade de Freiburg, na Alemanha, tomou conhecimento do caso. Bender, um dos mais famosos parapsicólogos germânicos, decidiu investigar o estranho fenômeno, em colaboração com o Dr. German de Argumosa. Para testar os rostos, os dois investigadores prenderam uma chapa de plástico no chão da cozinha. Ela foi deixada ali durante várias semanas, sendo retirada apenas quando a água ficou condensada  debaixo dela. Os rostos continuaram a formar-se, mesmo nessas condições de controlo. Apareceram de forma consistente durante todo o ano de 1974, e, embora a sra. Maria Pereira construísse uma nova cozinha na casa, não demorou a que as faces começassem a aparecer também ali.


O professor Argumosa testemunhou pessoalmente a materialização de um rosto, no dia 9 de Abril de 1974. Conseguiu fotografá-lo, apesar de a imagem desaparecer logo em seguida. O emprego de documentação fotográfica elimina qualquer possibilidade de insinuar que os rostos tenham sido alucinações, ou mesmo configurações ocasionais formadas na pedra.

Com o objetivo de realizar novos testes para evitar fraudes, Argumosa e os colegas verificaram se os rostos podiam ser feitos com tintas artificiais. Os resultados dos seus estudos químicos foram publicados na edição de Novembro de 1976 da Schweizerisches Buletin für Parapsychologie, publicação suíça especializada em casos de parapsicologia, e não foi descoberto nada de suspeito.


A sua perplexidade aumentou ainda quando se procedeu à instalação na casa de microfones ultra-sensíveis.

Vozes humanas

Estes microfones captam sons não audíveis pelo ouvido humano - vozes masculinas e femininas e gemidos dramáticos, que fonética e linguisticamente diferiam do espanhol atual. Não surgiu ainda um a explicação satisfatória para o fenômeno.


Os especialistas ventilam a hipótese de se tratar de um fenômeno de parapsiquismo, em consequência de práticas ocultistas eventualmente realizadas no local na Idade Média, que um dia fizeram da casa teatro de algum terrível acidente de consequência trágicas.

Desaparecimento misterioso

Depois de algum tempo, o fenômeno acabou do mesmo modo como começou. De repente, os rostos desapareceram do chão da casa, sem deixar quaisquer pistas.

O motivo do curioso fenômeno jamais veio a ser definitivamente esclarecido.


Alguns dos moradores do povoado cavaram o chão da cozinha da sra. Maria Pereira e ali encontraram alguns velhos ossos enterrados. Correu o boato de que a casa teria sido construída sobre um antigo cemitério, a última morada de mártires cristãos assassinados por mouros no Século XI.


De acordo com os vizinhos do local, os fenômenos voltaram a acontecer depois que a dona da casa, Maria Pereira veio a falecer em novembro de 2004, e continuam até hoje.

Veja alguns vídeos sobre o Caso de Bélmez:



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