Páginas

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

As últimas palavras de 15 condenados à morte



No departamento de justiça criminal do Texas podemos encontrar um arquivo online de pessoas executadas nas prisões que inclui os seus crimes, suas fotos e suas últimas palavras. Veja algumas das que chamaram mais atenção. Algumas frases podem estar confusas devido ao nervosismo do momento ou pelo efeito da injeção letal.

 Jeffrey Williams


Crime: No dia 19/05/1999, Jeffrey estava dirigindo um carro roubado. Um policial de 30 anos parou o veículo e tentou prendê-lo. Jeffrey atirou no peito do policial e saiu do local. O policial conseguiu chegar no carro e pedir reforços, mas morreu.

Últimas palavras: “Polícia palhaça. Vocês vão parar com todas essas crianças mortas. Vocês vão parar de matar inocentes, assassinar crianças. Quando eu mato um de vocês, vocês querem me matar. Deus tem um plano pra tudo, vocês ouviram? Eu amo todo mundo que me ama. Não amo quem não me ama”


Jonathan Green


Crime: No dia 21/06/2000, Jonathan sequestrou uma menina de 12 anos de uma casa. Ele levou a criança pra sua residência, onde ele a matou estrangulada. A vítima foi abusada sexualmente também. Ele enterrou a vítima nos seu quintal, então tirou o corpo da cova e colocou ele dentro de casa, atrás de uma cadeira.

Últimas palavras: “Eu sou inocente. Não matei ninguém. Vocês estão matando um homem inocente. Meu braço esquerdo está me matando. Está doendo muito”.

Ramon Hernandez


Crime: No dia 31/03/2002, Ramon e mais dois comparsas sequestraram, roubaram, abusaram sexualmente e mataram uma mulher de 37 anos. Depois, levaram o corpo dela pra uma área arborizada e enterraram-a. Ramon pediu pra um dos comparsas comprar a pá usada pra enterrar a vítima enquanto ela estava sendo abusada sexualmente.

Últimas palavras: “Você pode me ouvir? Eu já disse que você tem os olhos do seu pai? Eu notei isso nos últimos dias. Desculpa por eu ter te colocado nisso tudo. Diga pra todos que amo eles. Foi bom ver as crianças. Eu amo elas. Diz pra mamãe, pra todo mundo. Desculpa por toda a dor que eu causei. Diz pra Brenda que eu amo ela. Pra todo mundo que está na fila, eu sei que vocês estão passando por muita coisa. Continuem lutando, não desistam”.

Lawrence Brewer


Crime: Lawrence foi sentenciado pelo assassinato de um homem em 07/06/1998. O crime envolveu Lawrence e dois comparsas, que torturaram e mataram uma pessoa de 49 anos por ela ser negra, durante a noite em uma área rural. A vítima foi vista na traseira de uma camionete ocupada por ele e os dois comparsas. Essa foi a última vez que a vítima foi vista viva. Eles dirigiram pra uma área isolada onde eles espancaram a vítima, amarraram ela em uma corrente que estava presa na camionete. Então eles arrastaram a vítima até ela morrer, deixando o seu corpo decapitado e sem membros para ser achado no dia seguinte. Na corte, foi dito que a motivação do crime foi sua filiação racial separatista com os cavaleiros confederados da América e a Ku Klux Klan. Vários equipamentos e documentos provaram que eles faziam parte dos grupos.

Últimas palavras: “Não, eu não tenho últimas palavras”.

Robert Harris


Crime: No dia 20/03/2000 em um lava-rápido, local onde trabalhava, ele entrou e começou a atirar em seus companheiros de trabalho. Robert foi demitido 3 dias antes por mostrar o pênis pra duas mulheres no local de trabalho. 5 pessoas morreram. Depois dos assassinatos, Robert fugiu.

Últimas palavras: “Eu quero dizer pra todos que amo vocês. Billy, eu te amo, English, Hart e Eloise. Estou indo pra casa, estou indo pra casa. Eu vou ficar bem, não se preocupem. Amo vocês. Deus abençoe e os Texas Rangers, Texas Rangers”.

Carlos Granados


Crime: No dia 13/09/1998, Carlos foi pra casa da sua namorada e começou a brigar com ela. Então ele pegou uma faca grande de cozinha e enfiou nela, colocando ela em estado grave. Depois, ele matou a filha dela de 3 anos com a mesma faca. No dia seguinte, a família da namorada do Carlos chamou a polícia, pois eles não viram a filha o dia inteiro. Quando a polícia chegou, ninguém respondeu aos chamados e batidas na porta. Ninguém respondeu também quando tentaram telefonar pra ela. Decidiram arrombar a porta, e encontraram ela no chão com feridas graves em decorrência das facadas. Viram também o cadáver da criança no chão. Carlos apareceu no corredor e abriu fogo contra os policiais dizendo “Atirem em mim! Apenas atirem em mim!”. Carlos tinha uma ferida na garganta e nos dois pulsos. Ele continuou pedindo pros policiais atirarem nele mesmo depois de preso”.

Últimas palavras: “Sim, eu te amo mãe, te amo pai, te amo Sara e Amanda. Er, Cathy, você sabe que eu nunca quis te machucar. Eu te dei tudo e foi isso que me deixou tão nervoso. Mas eu nunca quis te machucar. Me desculpa. É isso”.

Christopher Black


Crime: Christopher atirou na sua mulher de 36 anos, sua filha de 5 meses e sua neta de 17 meses. Todas morreram. Depois dos assassinatos, ele ligou pra polícia. No momento em que os oficiais entraram, ele segurava sua filha morta nos braços”.

Últimas palavras: Ele não disse nada.

William Little


Crime: Sentenciado pela morte de uma mulher de 23 anos. Ela foi estuprada, esfaqueada 19 vezes e depois estuprada de novo, mas dessa vez morta. Seu corpo nu foi encontrado no chão da sala de sua casa. O motivo do crime não foi roubo, já que no seu corpo estavam as suas jóias quando foi encontrada. Os policiais encontraram maconha na casa. O criminoso alegou que ela se tornou familiar pra ela, já que ela vendia maconha.

Últimas palavras: Ele não disse nada.

Vernon Sattiewhite


Crime: Sentenciado em junho de 1986 pelo sequestro e assassinato de sua ex-namorada. A mulher estava caminhando para a escola de enfermagem onde estudava quando ele agarrou ela, arrastou ela por vários metros por um estacionamento e então atirou duas vezes na cabeça dela. Depois, ele apontou a arma pra ele mesmo e tentou cometer suicídio. A arma não atirou. Fazia um mês que a ex-namorada ligava pra polícia pra manter Vernon longe dela.

Últimas palavras: “Eu gostaria de dizer – Eu só espero que a senhora Fielder esteja feliz agora. Gostaria de agradecer a minha advogada, Nancy, pela sua ajuda no meu caso e por estar comigo agora”.

Humberto Leal


Crime: Acusado pelo sequestro, estupro e morte por espancamento de uma menina de 16 anos. Ela foi abusada sexualmente com um pedaço de madeira e depois teve sua cabeça esmagada por um pedaço de concreto, após ter sido sequestrada na saída de uma festa. O seu corpo nu foi achado na beira de uma estrada com um pedaço de madeira saindo de sua vagina. Quando foi preso, o rosto de Humberto estava cheio de arranhões e feridas.

Últimas palavras: “Eu sinto muito por tudo o que eu fiz. Eu machuquei muitas pessoas. Por anos eu nunca pensei que mereceria nenhum tipo de perdão. Mas o Senhor Jesus Cristo está em minha vida e eu sei que ele me perdoou. Eu aceitei o seu perdão. Eu aceitei tudo. Deixe esse ser o final, e que seja feito. Eu admito toda a culpa nisso. Me desculpe e me perdoe. Desculpa. Peço perdão. A vida continua, certamente continua. Sinto muito pelo o que fiz também com a família da vítima. Talvez eles me perdoem. Eu não sei se eles acreditam em mim, mas a vida continua. Tenho certeza que sim. Para o homem que está à minha direita, peço perdão a você. A vida continua, tenho certeza. Peço perdão. Sinto muito. Isso é tudo. Vamos colocar esse show na estrada. Mais uma coisa, Viva México, Viva México”

Michael Rosales


Crime: No dia 04/06/1997, Michael estava furtando uma habitação quando entrou na casa de uma mulher de 60 anos. Michael alega que ele não sabia que ela estava em casa, e que ele foi descoberto enquanto furtava. Então ele pegou uma faca de cozinha e esfaqueou ela 137 vezes. Colocou depois um objeto pesado em cima dela.

Últimas palavras: “Não, eu te amo. Que Deus esteja contigo. Paz, pronto”.

Johnny Johnson


Crime: Sentenciado pelo abuso sexual e assassinato de uma mulher. Arquivos indicam que Johnny ficou nervoso com a mulher quando ela recusou fazer sexo com ele depois que eles fumaram crack. Johnny bateu a cabeça dela contra o concreto até ela desmaiar, tirou as roupas dela e então a estuprou. Depois, ele pisou na cara dela repetidas vezes, quebrando sua mandíbula e tirando sua língua do lugar. Ela morreu afogada no seu próprio sangue. Johnny saiu da cena do crime mas voltou pra buscar sua mala, e estuprou ela de novo. Ele confessou depois ter feito isso com mais duas mulheres, e mais 13 estupros sem assassinato. Ele abusou sexualmente da prima quando tinha 8 anos e estuprou sua irmã também.

Últimas palavras: O calabouço de Polunsky deve ser comparado com o corredor da morte. Eu digo isso porque o corredor da morte é cheio de corações isolados e mentes suprimidas. Estamos cheios de amor procurando por afeição e uma maneira de entender. Eu sou um residente do corredor da morte do calabouço de Polunsky. Porque meu coração dói. Nós queremos amor e satisfação. As paredes da escuridão desabaram em mim. Vida sem significado é vida sem propósito. Mas o consolo dentro do calabouço de Polunsky, a falta de perdão dentro da sociedade, os pastores da igreja e os cristão…é horrível. Ninguém se importa com quem eu sou. Vocês podem me sentir? O calabouço de Polunsky é o que chamo de cova da desesperança. O mais assustador é que os EUA é o único lugar, o único país civilizado que é livre que diz que vai parar o assassinato e permite que a justiça cometa assassinatos. Eu peço pra que cada um de vocês ergam suas vozes pedindo pelo fim da pena de morte. Se vivemos, vivemos pra Deus. Se morremos, morremos por causa de Deus. A rosa de Jesus de novo, no nome de Jesus. Tchau tia Helen, Luise, Joanna e todo mundo (nesse momento ele começa a cantar)

Donald Aldrich


Crime: Em Novembro de 1993 ele foi culpado pelo assassinato de um homem de 23 anos de idade. Depois de preso, ele disse pra polícia que ele e mais dois cúmplices sequestraram o homem porque eles achavam que ele era gay.  O corpo do cara, semi-nu e baleado, foi encontrado em uma cova rasa não muito longe da casa dele. Os criminosos também já estiveram envolvidos em tiroteios, roubos, furtos e outros crimes.

Últimas palavras: “Sim senhor, quero falar. Para a família da vítima, sinto muito pela sua perda. Espero que vocês possam me perdoar. Para a minha família, pessoas amadas e amigos, agradeço a todos pelo apoio e desculpa por toda a dor e sofrimento que causei a vocês. Amo vocês e vejo-os do outro lado. Ok”.

Betty Beets


Crime: Culpada em 1983 por matar o seu quinto marido com um tiro. Ela matou o marido pra pegar os 100.000 dólares do seguro de vida que ele tinha. O corpo dele foi encontrado enterrado em um jardim, onde flores foram plantadas em cima pra disfarçar a cova. A polícia encontrou os ossos do quarto marido de Betty embaixo de sua casa. Ele desapareceu em 1981, e também foi morto com um tiro.

Ultimas palavras: Ela não disse nada.

Charles Rumbaugh


Crime: Ele foi sentenciado à morte pelo assassinato de Michael Fiorillo, de 58 anos, durante um assalto a uma joalheria. Ele foi preso antes, mas escapou e ainda atacou um policial. Um mês depois de sua prisão, ele tentou suicídio cortando os pulsos com uma lâmina de barbear. Mais um mês e ele tenta suicídio por overdose de drogas. 6 meses depois ele escapa da prisão com mais dois presos. Eles cortaram as grades, e foram até o chão com fronhas de travesseiro amarradas. Um comparsa esperava em um carro. Acontece que eles foram parados pela polícia em uma operação rotineira, pra conferir se o motorista tinha carteira, e o motorista não tinha. Eles foram levados pra uma pequena delegacia. Os criminosos arrancaram a arma do policial, mas antes dela ser usada, outro apareceu e rendeu eles. No julgamento em que foi sentenciado de morte, ele ameaçou matar o juiz. Com ele, encontraram uma tira de ferro escondida. Ele ainda atacou um policial, foi ferido e disse “atira em mim”.

Últimas palavras: “D.J, Laurie, Doutor Wheat, só o que posso dizer é adeus, e pra todo o resto, mesmo que vocês não me perdoem por minhas agressões, eu perdoo as agressões de vocês contra mim. Estou pronto pra começar minha jornada e isso é tudo o que eu tenho pra dizer.


Fonte: Super Bizarro

Nenhum comentário:

Postar um comentário