A loucura é uma condição patológica da mente das pessoas. Por força cultural essas pessoas tendem a ser vitimas de preconceito e exclusão social. A arte, por outro lado, tende a ser uma forma de expressão para todos, sendo a condição mental um fator não tão relevante para sua produção.
Assim como a loucura, a arte tende a ser classificada de diversas maneiras. No entanto, é necessário observar toda produção artística não apenas como uma forma de expressão condicionada a características, mas principalmente como expressão de pensamentos e sentimentos.
Ao se criar arte, o cérebro realiza a comunicação entre o consciente e o subconsciente, levando a uma produção que tende a ser uma mescla entre o racional/técnico e o subjetivo. As condições psiquiátricas muitas vezes interrompem ou causam problemas a essa comunicação, e, portanto, a “arte dos loucos” tende a ser muito mais subjetiva do que técnica.
A fuga da realidade, a busca pela abstração, não significa, necessariamente, a perda da racionalidade das obras, se considerarmos que acima dos problemas, essas pinturas refletem a condição que cada um se encontra. A arte, por si só, é uma fuga da realidade, independente da condição mental, o que pode ser observado nas obras de Edvard Munch em comparação com as obras produzidas pelos doentes. As semelhanças entre suas obras e as produzidas pelos chamados loucos são muito mais presentes que as diferenças, que se dá principalmente na técnica.
Entre a consciência e a loucura, a arte se torna uma importante ferramenta para a expressão do subconsciente, mostrando que as fronteiras da racionalidade são muito maiores que a condição psiquiátrica e sua relação com a realidade.
Trabalho apresentado em Miami para abertura de uma galeria com criações de doentes mentais.
“A menina e as rosas” (Edward Deeds)
Eugene Andolsek criou desenhos como estes usando um compasso,
régua, e um conta-gotas de colírio para adicionar cores.
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George Grosz era um soldado alemão que sofria de alucinações
traumáticas devido a sua participação em uma guerra de 1914
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Louis Wain era um homem que sofria de esquizofrenia e que adorava desenhar gatos.
Reparem na figura acima a progressão da esquizofrenia no paciente
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Wain também adorava especialmente desenhar gatos envolvidos em atividades humanas.
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Relembrando os abusos do passado. |
“The Ghost of Madness”
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A versão sinistra de “Goodnight Moon”
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Gato desenhado por um paciente russo com problemas mentais
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Uma descrição muito estranha de uma mulher dormindo |
Trabalho de um russo perturbado. |
Outro trabalho também de russo com problemas mentais
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O cérebro e o coração são a mesma coisa. |
Facas, cobras e crianças rindo compõem o rosto deste desenho
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Uma colagem de rostos de mulheres neste desenho feito com caneta |
"Melancolia". |
"Auto-retrato." |
“O Leito de Morte”, ilustra temores de um paciente. |
Fonte: Literatortura
Russos são os mais loucos dessabagáça. Pq não me impressiono e.e
ResponderExcluirRussos são hors concour.. HAHA!
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