Páginas

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

6 Breves Cenas do Fim do Mundo

1. O SINAL:


No início da manhã, um grupo delirantemente animado de pesquisadores do Instituto SETI reuniu-se para ouvir e analisar um sinal incrível de ondas de rádio alienígenas que estavam sendo recebidos a cada dez minutos desde as três da manhã. Mais de sessenta anos se passaram desde que os sinais de rádio originais haviam sido transmitidos para o espaço pelos esperançosos e avançados humanos, e agora, finalmente, estavam recebendo uma resposta. Foi uma reunião secreta. O grupo tocou a transmissão várias vezes no início da reunião, primeiro com admiração, depois com crescente inquietação. Era uma indescritivelmente desagradável explosão de dez segundos, e isso induziu uma dor estranha de "martelar" em suas cabeças.


Dez minutos mais tarde, um assistente de pesquisa de confiança que estava presente na reunião de repente inclinou-se para a frente e expeliu um jato de vômito que alcançou toda a mesa do conselho. Seu nariz começou a sangrar profusamente, e ele tropeçou pelo quarto, gritando profanidades. A cientista de quem ele era assistente, uma japonesa de estatura baixa, correu para tentar acalma-lo, e teve um banquinho de metal atirado contra seu crânio com força tamanha que este foi esmagado. O delirante rapaz foi subjugado, mas ele continuou a bater e a estalar os dentes, até que finalmente fosse quimicamente sedado.

Neste momento, todos os outros que haviam estado presentes durante a reprodução estavam começando a se sentir muito estranhos.

2. O INÍCIO DO FIM


 O tráfego da manhã era tão lento e denso como sempre. Tim odiava como a ida ao trabalho era sempre no mínimo 20 minutos mais longa que a volta para casa. Para acrescentar ainda mais insatisfação, havia um tipo de interferência estática irritante no rádio, um gritinho horrível que escondia-se por baixo da música. Ele desligou o rádio e impacientemente se arrastou para a frente com o resto dos pobres manequins apanhados na merda do engarrafamento.

Abruptamente, um grande Chevy Silverado atolou-se na pista da direita alguns veículos à frente dele, parando a estrada já lenta. Gritos de raiva ecoaram em protesto. Confuso, Tim tentou dar uma boa olhada no idiota que atolou a roda da pickup enquanto sua pista caminhava lentamente. Enquanto seu carro se aproximava da pickup, Tim passou pelos cinco segundos mais surreais de sua vida, ao ver dentro da pickup, uma corpulenta mulher loira, olhando para a frente com um sorriso bizarro no rosto, enquanto cortava os dedos de uma das mãos com uma tesoura de jardim.

Ele não acreditava no que acabava de ver. A tesoura se fechando com pouca resistência contra seus dedos que caíam um por um, o jato de sangue que atingia o painel e salpicava o pára-brisa. Um dedo estava preso às lâminas da tesoura e Tim tinha certeza de que ele a viu sacudindo-a para se desprender, olhando para a frente e sorrindo insanamente o tempo todo.

Eu não vi isso, ele disse à si mesmo. Não foi isso que eu vi.

Sua cabeça estava começando a doer.

3. O SOL


Era um dia muito quente. Mais quente do que costumava ser. Robert andara notando que a cada dia que passava, a temperatura aumentava mais. Estava praticamente impossível trabalhar em sua plantação, debaixo de um sol tão quente.

Sua fazenda ficava no interior, milhas de distância da cidade mais próxima. Era fundo no meio do nada, isolado de qualquer sinal de civilização. Robert costumava percorrer quilômetros e quilômetros para vender suas hortaliças na cidade mais próxima, e aproveitava a viagem para comprar alguns mantimentos básicos e alguma bateria para seu velho radinho de pilhas, a única fonte de informação que dispunha.

Às vezes, durante o fresco anoitecer da região, Robert sentava-se em sua cadeira de balanço e mascava seu fumo enquanto buscava em seu rádio, alguma estação audível naquela distância. Mas ultimamente o calor não dava trégua nem durante a noite. Não havia mais aquela brisa refrescante que acalmava seu espírito, era só o ar pesado e a abafada sensação de mormaço, que fazia suas roupas surradas colarem em seu corpo empapuçado de suor.

O velho fazendeiro observava impotente suas plantações murcharem e secarem graças as altas temperaturas e a pouca oferta de água. Já não chovia há dias e seu velho poço de água estava à níveis críticos. Era a pior seca que Robert presenciara no alto de seus mais de 60 anos de vida. Ele então pegou seu velho radio de pilha, esperando quaisquer boas novas sobre a mudança na temperatura, e com muito custo, encontrou um fraco sinal de uma estação de notícias. Mal se ouvia o que o radialista dizia, em meio aos chiados e ruídos brancos.

Robert pode ouvir palavras isoladas, como "corpo celeste desconhecido", "choque de proporções catastróficas", "em direção ao sol" e "é o fim" antes de perder o sinal completamente. Ele não entendia o que tudo aquilo queria dizer. Sendo um homem de meia idade que começou cedo a trabalhar na roça, mal sabia assinar seu nome em uma folha de papel.

Ele deixou seu velho radio de lado e voltou sua atenção para o céu, observando se alguma nuvem de chuva se aproximava. De soslaio, observou o sol, que, por um momento, lhe pareceu ligeiramente maior do que deveria.

4. ZUMBIS


 Na Casa de Saúde, muitos dos funcionários também sucumbiram à insanidade que estava se espalhando pelo mundo como um incêndio. Dois enfermeiros sãos tinham tentado barricar-se em um armário de mantimentos, uma vez que perceberam o que estava acontecendo com seus colegas de trabalho (e muitos dos moradores), mas os que tinham sucumbido eram muito enérgicos e, na base do chute, demoliram a barricada em poucos minutos, arrastando as duas pessoas aos gritos pelos cabelos. Como num acordo lunático não verbalizado, os loucos seguravam as duas almas aterrorizadas e as mordiam mais e mais, arrancando-lhes nacos de carne, até que seus gritos se desvaneceram em gargarejos e depois silêncio. No fundo do hospital, tudo estava destruído, e os antigos colegas agora tomados pela loucura atacavam e matavam outros residentes, que debilmente tentavam fugir. Terminando com seus infortunados colegas, o grupo juntou-se a hordas psicóticas em sua caçada pelos remanescentes sobreviventes que covardemente se escondiam em banheiros e guarda-roupas.

5. A LOUCURA


 Dois irmãos adolescentes, um menino e uma menina, esconderam-se no sótão da casa de sua família em meio a caixas de roupas velhas e aparelhos descartados. Eles estavam assistindo a um noticiário on-line, no Iphone da irmã, com seus rostos retorcidos pelo terror. No andar de baixo, seus pais estavam destruindo o lugar, uivando e gritando. Os sons de destruição ecoaram o caos que havia lá fora. O mundo que sempre haviam conhecido se transformara em inferno em questão de horas.

Em um noticiário da CNN, um homem de aparência oficial falou de uma epidemia, de uma lei marcial e de uma situação crítica rapidamente saindo de controle. O repórter perguntou se a loucura era causada por um vírus geneticamente modificado. O homem de aparência oficial respondeu que ninguém sabia ainda. "Evite o contato com todos e com qualquer um", ele disse, "tranquem-se dentro de suas casas. Apaguem as luzes e se escondam. Esperem pelo resgate".

Houve uma batida ressonante no segundo andar, seguido de gargalhadas cacarejantes. A menina silenciou o Iphone e eles se amontoaram, olhando para a porta do sótão no centro. Eles haviam fugido para o sótão há algumas horas, quando seus pais saíram às compras, depois de ver as primeiras notícias on-line e observar o comportamento psicótico de seus vizinhos pelas janelas. As crianças haviam ligado para os celulares de mamãe e papai repetidamente, mas nenhum deles atendeu. Meia hora atrás, as crianças observaram seus pais chegarem das compras através de uma pequena fenda em uma cortina da janela do sótão. A minivan da família agora tinha um grande sinal de batida na extremidade dianteira, e um pedaço de pano sangrento tremulando em um ponto afiado ao longo da borda do amassado. Muito rapidamente, o carro foi lançado na entrada da casa, esmagando a porta da garagem. Mamãe e paiai haviam saido do furgão e correram como demônios para dentro de casa, sedentos por começar sua busca assassina por sua prole. Enquanto isso, os irmãos trêmulos ao perceber que já não eram mais seus pais ali, se felicitaram em silêncio por não terem os encontrado, e buscavam quietos a qualquer reportagem que pudessem encontrar on-line.

"Crianças, venham aqui, seus filhos da puta!" Essa era a voz da mamãe, em algum lugar abaixo deles. Sua voz era um sibilo rouco, mal. As crianças se olharam com grandes e molhados olhos.

"Ouça sua mãe, filhos, eu quero foder seus crânios, venham aqui agora! VENHAM AQUI AGORA!" O berro do pai fez a casa tremer. Ambos os adolescentes soluçavam baixinho. No Iphone silenciado, o homem de aparência oficial agora estava lidando com alguém em um equipamento militar altamente decorado, que antes estava ao fundo, do lado de outros homens, também com aparência oficial. Havia uma sensação de pandemônio na trepidação da imagem da câmera, as pessoas correndo pelo quadro em forma de borrões assustados. O homem de aparencia oficial estava sendo dominado, mordido repetidamente no rosto e no pescoço pelo outro militar. Seu rosto estava torcido em um grito. Um de seus olhos parecia estar faltando. Eles caíram e sumiram de vista. Alguém bateu a câmera, ou ela caiu, e tudo o que podia ser visto agora eram pés correndo.

"Oh, Meu Deus..", o irmão sussurrou.

Uma batida afiada fez a porta do sótão pular, e as crianças gritaram em uníssono. O irmão a tinha fechado com uma broca e parafusos de três polegadas.

"Ohhhhh, você estão aí em cima. Porquinhos, Pooooorquiiinhooos." Mamãe cantarolou do outro lado da porta. A filha enrolou-se em um cobertor, deitou-se em forma de bola no assoalho empoeirado, e começou a balançar-se.

Outro golpe pesado contra a porta do sótão. Outro. Eles vinham em rápida sucessão agora, BAM BAM BAM BAM BAM BAM, e a madeira velha gemeu e rachou. O irmão agarrou o taco de beisebol que ele trouxera e avançou, lentamente, em direção à porta lascada, com o bastão prestes a atacar.

6. OS ÚLTIMOS MOMENTOS DE ROGER MCMILLAN




DÊ PLAY NO VÍDEO ANTES DE LER.


 O áudio à seguir diz respeito aos últimos momentos do astronauta norte-americano Roger McMillan, à bordo da aeronave U.S. Glory. Esteja avisado, Algumas partes d áudio podem ser perturbadoras para alguns ouvintes.

Transmissão de áudio 38:

Houston, aqui é Glory. Esta é a transmissão de áudio 38. Glory parou há aproximadamente 100.000 milhas da orbita. Eu não tenho nenhuma nova informação sobre Vanessa. As últimas leituras indicam que ela está há 6 dias de distância e fora de alcance, então tudo parece bem no momento. Além disso, pessoalmente, tudo parece igual por aqui. Tem sido solitário. Estou tentando arrumar o sistema de comunicação para que, pelo menos, possa ouvir vocês, mas não quer funcionar por alguma razão. Vou continuar trabalhando nisso. Eu gostaria de saber o que vocês estão fazendo neste momento. Mas pelo menos vocês podem me ouvir, então vou mantê-los apar de tudo que eu estiver pensando. Transmitam meu amor à minha esposa por mim. Este é Roger McMillan da U.S. Glory desligando.

Transmissão de áudio 39:

Esta é a transmissão de áudio 39. Glory se movimentou por aproximadamente 315.000 milhas. Vocês parecem bem pequenos de onde eu estou no momento. Alguns equipamentos estão apresentando problemas, eu não sei o que está acontecendo. O radar e alguns monitores do sistema estão normais, até onde eu sei, mas parece haver interferência com os monitores de rota e o satélite de comunicação ainda está falhando. Não tenho ouvido nada de vocês, mas aparentemente isso é só temporário, então posso fazer o meu trabalho, e enviar-lhes essas transmissões. Vou comunica-los de qualquer mudança que ocorra nas próximas horas. Vou continuar trabalhando nos consertos e espero descobrir o problema. Glory desligando.

Transmissão de áudio 40:

Esta é a transmissão de áudio 40. Houston eu fiz uma reconfiguração completa dos monitores de rota e até o momento, parece que estão de volta ao normal. Estou um pouco preocupado com as novas leituras da trajetória de Vanessa, que mostram que ela está há 250.000 milhas mais próxima ao invés de 350.000 milhas. Tenho feito novas leituras nas duas últimas horas mas em todas as vezes a distância varia entre 350 e 250, então não tenho certeza do quão longe ela estará. Não sei se é algum tipo de interferência magnética ou o que mas eu não tenho certeza absoluta do quão próximo ela estará de vocês. Nenhuma das leituras indicou impacto ou algo sequer próximo a um impacto então eu não sei se devemos nos preocupar com ela. Não sei se pode ser a solidão, mas sinto que vou enlouquecer aqui, mal posso esperar para voltar pra casa e esticar minhas pernas e aproveitar o sol, aproveitar a companhia de outras pessoas. Sinto muita falta de Carla. Um homem sente-se só quando está há 400.000 milhas de sua esposa. Gostaria muito de poder ouvi-los, caras. Quero saber o que está acontecendo por ai. Não tenho nada para ouvir além de minha própria voz. E divertido como eu sou, acho que já estou me cansando de mim mesmo. Estou com a música Rocketman presa em minha mente. Por que será, não? Aquela parte que diz "Eu sinto tanta falta da Terra, eu sinto saudades da minha esposa, é tão solitário no espaço". Elton John com certeza não sabe o quão certo ele estava sobre isso. Glory desligando.

Transmissão de áudio 41:

Transmissão de áudio 41. Os equipamentos parecem ter voltado ao normal. Eu não sei o que eu fiz, mas a maioria dos equipamentos estão normalizados agora. Neste momento estou fazendo uma nova leitura de Vanessa e vou informá-los de sua trajetória correta. Também vou tirar um cochilo. Estou misturando os dias e noites. Acho que é porque o sol está sempre brilhando e isso me deixa um pouco desorientado. Mas eu entrarei em contato em breve. Glory desligando.

Transmissão de áudio 42:

Houston você me ouve? Estou entrando em contato agora, Este é U.S. Glory. Repetindo, aqui é Roger McMillan da U.S. Glory. Houston, você me ouve? Droga espero que estejam me ouvindo. Vanessa está se dirigindo para a Terra. Vá para o código 2, eu repito, vá para o código 2. Eu não sei o que caralhos aconteceu mas ela está indo em sua direção. Que droga, leve as pessoas para o subsolo o mais rápido possível. Vanessa vai acertá-los! Repetindo, Vanessa vai acertá-los! Vá para o código 2, Vanessa vai acertá-os!

Transmissão de áudio 43:

Houston, eu não tenho informações novas, mas eu coloquei meu sinal de aviso em loop. Que dorga, alguém aí em baixo tem que ter recebido a mensagem. Ela está aí, Houston! Você me ouve? ETA de Vanessa em duas horas. Eu a vejo do meu lado agora. Ela é uma das grandes também, Por favor leve todos para o subsolo! Se houver uma forma de enviarem uma mensagem pra mim, façam por favor. Eu tenho família aí! Por favor Houston, responda! Por favor!

Transmissão de áudio 44:

Ela está vindo. Eu peço a Deus que vocês saibam. Ela está prestar a atingi-los! Deus, por favor mantenha-os a salvo. Por favor, Deus! Ela estará aí daqui há 5 minutos. Por favor Deus, mantenha-os a salvo.

Transmissão de áudio 45:

Houston, ela está chegando! Meu Deus do céu, ela é imensa! Meu Deus não! Não!
[O impacto pode ser ouvido.]
[gritos.]
MEU DEUS NÃO! NÃO! NÃO!!
[choro]

Transmissão de áudio 46:

Aqui é Roger McMillan, um astronauta da Administração Nacional Aeronáutica e Espacial dos EUA do planeta Terra. Minha última esperança.. minha única esperança, é que haja vida inteligente por aí que possa me salvar. Aproximadamente às 19h32.. isso não importa.. Terra, o terceiro planeta à partir do Sol, foi atingido por um massivo meteoro de codinome Vanessa. O impacto e o tamanho do meteoro era muito maior do que qualquer um pudesse estimar, e obliterou completamente o planeta, junto com a vida nele. Eu imploro a qualquer um que possa receber este sinal, por favor, me ajude. Eu sou a única criatura sobrevivente deste planeta. Por favor.. por favor, me ajude.
[choro]

Transmissão de áudido 47:

Ok, se algo.. alguém receber esta mensagem, saiba de algo: todo mundo que eu conheci, tudo o que eu conheci está morto. Meu Deus.. Carla.. 

Eu tenho cerca de 2 horas de oxigênio. Em breve estarei morto, junto com todo o resto. Então, por favor, qualquer um por aí, por favor, chore por nós. Nós tentamos tanto, trabalhamos muito pra sermos felizes, amamos.. eu amei. Não nos deixe sermos esquecidos.

Transmissão de áudio 48:

Ok, aqui é Roger McMillan, em suas últimas respirações a bordo da U.S. Glory. O ar é pouco, e em breve estarei morto. Eu gostaria de poder ter ajudado. Gostaria de estar lá. Desculpe.. Carla, desculpe por deixa-la só. Em breve estaremos juntos. Estaremos juntos em breve, eu prometo. "Eu arrumei a mala noite passada antes do vôo. Meia-noite, nove da manhã. E eu acho que vai levar muito, muito tempo Até eu voltar mais uma vez e descobrir que eu não sou o homem que eles pensam que sou em casa. Oh não.. sou um rocketman. Queimando seu fusível aqui em cima.. sozinho. Sozinho."

Estas palavras finais neste vídeo são dedicados à Roger McMillan e ao grande povo que ele representou de seu planeta perdido, Terra. Eles se foram, mas não serão esquecidos.


Fontes de pesquisa:
https://www.youtube.com/watch?v=KIzOfG8vs7k&t=1s
https://www.reddit.com/r/libraryofshadows/comments/prai3/nine_brief_scenes_from_the_end_of_the_world/

Sobre o último conto, em breve vou legendar o vídeo e colocá-lo nesta postagem. Infelizmente não pude encontrar tempo para legendá-lo antes da postagem ir ao ar. Para se ter uma idéia, só para traduzir, levou cerca de 1 hora, imagine traduzi-lo e upá-lo no canal. Peço desculpas por isso. Amo vocês s2.

2 comentários:

  1. Wow! Foram tão fodas que nem sei de qual gostei mais!

    P.S.: pareceu tão verídico o último que fiquei me perguntando se foi uma mensagem do futuro kkkkkkkk

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Rapaz, eu tive que me controlar muito pra não chorar no Registro de Áudio 45..

      Excluir