Min Min é um suposto fenômeno de luz incomum que tem sido frequentemente relatado no interior da Austrália. O nome "Min Min" deriva do pequeno assentamento de Min Min, localizado entre as cidades de Boulia e Winton, onde a luz foi observada por um estoquista em 1918.
Histórias sobre as luzes podem ser encontradas nos mitos aborígenes antes da colonização do continente pelos europeus e tornaram-se parte do folclore australiano. Indígenas australianos afirmam que o número de avistamentos aumentou juntamente com o ingresso crescente dos europeus no interior. De acordo com o folclore, as luzes às vezes seguem ou se aproximam de pessoas e desapareceram, às vezes muito rapidamente, só para reaparecer mais tarde. A primeira observação registrada data de 1838, no livro Six Months in South Australia do autor Thomas Horton James.
Relatos sobre a aparência das luzes variam, embora sejam mais comumente descritas como tendo formato discoide, e que parecem pairar logo acima do horizonte. O fenômeno é freqüentemente descrito como sendo branco, embora alguns relatos o descreve com mudança de cor de branco para vermelho, para verde e vice-versa. Alguns relatos os descrevem como fracos, outros os descrevem como sendo suficientemente brilhantes para iluminar o solo sob eles e para fazer com que objetos próximos lancem sombras claramente definidas.
Algumas testemunhas descrevem a luz como "parecendo aproximar-se diversas vezes antes de retirar-se". Outros relatam que, enquanto estavam em seus automóveis, notaram que as luzes eram capazes de manter o ritmo do carro em movimento.
O neurocientista Jack Pettigrew sugeriu que a Min Min Light é uma forma de Fata Morgana. Permanece o debate sobre se é um fenômeno real, e qual seria sua fonte. Várias explicações foram apresentadas, desde ilusões de ótica e piezoelétricas até animais luminescentes, contudo, até a data atual, estas hipóteses ainda não foram confirmadas, deixando o fenômeno Min Min ainda sem explicação. A lenda diz que qualquer um que persegue as luzes e os pega nunca mais voltará para contar a história.
As várias hipóteses apresentadas para explicar as luzes incluem:
Bioluminescência
Tem-se a hipótese de que a luz pode ser o resultado de um enxame de insetos que tenham assumido características bioluminescentes depois de serem contaminados por agentes naturais encontrados em fungos locais ou de espécies de coruja com sua própria fonte natural de bioluminescência. Até hoje, ninguém capturou ou observou um animal com essas características. Também não há fonte bioluminescente conhecida suficientemente brilhante para gerar tal efeito.
Luzes geofísicas
Uma segunda hipótese é que as luzes são o resultado de fenômenos geofísicos conhecidos, tais como piezoelétricos ou gás de pântano. Contudo, em muitos casos as luzes são relatadas em áreas sem condições geológicas favoráveis.
Refração
Uma terceira hipótese é de que as luzes são o resultado de uma ilusão ótica conhecida como Fata Morgana, fazendo com que luzes remotas ou objetos apareçam acima do horizonte. Isso faz com que objetos que estejam normalmente abaixo do horizonte sejam visíveis acima dele.
Quando li sobre isso lembrei de fogo-fátuo, acho difícil a possibilidade de ser insetos que desenvolveram bioluminescência, acredito na hipótese de Fata Morgana
ResponderExcluirInfelizmente não encontrei nenhuma foto real do fenônemo, por isso é difícil dizer com certeza do que se pod tratar, mas acredito que a Fata Morgana seja a hipótese mais correta na situação..
ExcluirE eu aqui torcendo pelos ET! Kkkkkkkkkk
ResponderExcluirHAHAHH!
Excluir