Sim, o homem que durante cinco semanas em 1969, na companhia dos seus seguidores, assassinou nove pessoas na região de Los Angeles. Entre as vítimas, a atriz Sharon Tate (esposa de Roman Polanski), que estava grávida.
Depois da descoberta, o americano, de 41 anos, caiu em depressão, sentindo “o horror de ser filho de um monstro”. Matthew enviou cartas para a prisão na Califórnia onde Manson está. O condenado à prisão perpétua respondeu, assinando com uma suástica nazista (que também tem tatuada na testa).
“Eu não quis acreditar. Fiquei assustado e com raiva. É como descobrir que Adolf Hitler é o seu pai”, disse Matthew.
Matthew não sabia que era filho adotivo até aos 10 anos. Há 12 anos ele procura “desvendar” o passado. Descobriu que foi dado para adoção pela mãe, Terry, que vive em Wisconsin. O nome de batismo também veio à tona: Lawrence Alexander. Terry (a mãe) contou a Matthew que, como muitas outras jovens à época, acabou fascinada e seduzida por Manson. Mas numa carta ao filho, Terry afirmou ter sido violada por Manson numa orgia regada a drogas em 1967. Foi quando engravidou de “Matthew” e perdeu contato com o lunático assassino.
“Eu não quero amá-lo, mas também não quero odiá-lo”, desabafou Matthew, que é poeta e trabalha como DJ em Los Angeles.
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