Show do Medo: Game Show

Há algum tempo atrás, apresentei um jogo chamado Timore aqui no Game Show, onde você conheceu os "manequins" mais bizarros de todo o universo Indie. Hoje, vamos conhecer a "continuação" desse game, e só pra constar, os manequins ainda estão lá. Apreciem Nox Timore:

Nox Timore não é daqueles jogos inovadores ou surpreendentes, apenas divertidos e bons para passar o tempo. Assim como o primeiro Timore, o game de hoje é bem recheado de jumpscares e tem gráficos moderadamente bons, mas peca muito em alguns aspectos, que ao meu ver, o empobrecem um pouco. Os efeitos sonoros, por exemplo, são daqueles que já estamos fartos de conhecer, e que já não tem o efeito nenhum de assustar, só irritar. Outro ponto negativo é a falta de um enredo principal. Não sabe-se o que está acontecendo, nem porquê.

Também serei franca: achei o primeiro Timore mais interessante que este. Embora em Nox Timore, os jumpscares sejam mais intensos, acredito que aquele lance de ter de escolher entre qual caminho seguir abrilhantava o game, e infelizmente este fator foi excluído neste segundo jogo.

No lugar das chaves, em Nox Timore, você precisará encontrar pedaços de uma carta que fora rasgada. Estes pedaços estão espalhados pelo cenário escuro. No final do jogo, a mensagem da carta será revelada, mediante a quantidade de pedaços que você encontrar.

Nox Timore não é um jogo difícil. A inexistência de confronto entre o jogador e as entidades do game deixa tudo muito simples (e confesso, meio chato também). A entidade maligna principal sofreu uma boa repaginada, tornando-se bem mais assustador que no primeiro, mas infelizmente ele não é capaz de te matar, só assustar.