sábado, 28 de fevereiro de 2015

Suicidio Quântico

Suicídio quântico (também conhecido como Imortalidade Quântica) consiste em uma teoria criada a partir de um experimento mental no qual imagina-se um homem sentando de frente para uma arma, que está apontada diretamente para a sua cabeça. Essa arma é manipulada por uma máquina que
mede o spin de fótons. A cada 10 segundos, o spin de um novo fóton é medido, e dependendo de seu valor, a arma pode disparar ou não.

Então imaginem esse homem nervoso com a possibilidade da morte. Ele respira fundo e puxa o gatilho. A arma clica mas não dispara. 10 segundos depois ele puxa novamente mas a arma torna a clicar, sem que haja disparo. Então ele puxa, puxa e puxa outras tantas vezes, e obtém-se o mesmo resultado. Apesar de estar funcionando corretamente e carregada com balas, não importa quantas vezes ele puxe o gatilho, a arma nunca vai disparar porque a medida de spin do fóton permanece o mesmo. Na teoria, ele vai continuar o processo pela eternidade, tornando-se imortal.

Agora volte no tempo para o início da experiência. O homem puxa o gatilho pela primeira vez, dessa vez, com uma medida diferente de spin. A arma dispara. O homem está morto.

Mas, espere. O homem já puxou o gatilho pela primeira vez - e uma quantidade infinita de vezes depois disso - e já sabemos que a arma não disparou. Como pode o homem ter morrido? O homem não tem consciência, mas ele está vivo e morto. Cada vez que ele puxa o gatilho, o universo se divide em dois. Ele vai continuar a se dividir, uma e outra vez, cada vez que o gatilho é puxado. Ou seja: a cada turno do experimento, as duas possibilidades serão verdadeiras, porém, em realidades diferentes. E cada vez mais realidades irão surgir a cada puxada de gatilho.

O suicídio Quântico foi proposto pela primeira vez em 1997, pelo então teórico Max Tegmark (atualmente professor no Instituto de Tecnologia de Massachusetts), baseada na teoria dos muitos mundos; esta teoria, resumidamente, diz que para cada possível resultado de uma ação que ocorra, a realidade se "divide" em uma cópia de si mesma através de um processo instantâneo o qual Everett chamou de "descoesão".

4 comentários:

  1. Um belo estupro mental no domingo '-'

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    1. Física quântica é um estupro mental com final feliz..

      HAHAHAHAHAHA!

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  2. Respostas
    1. Já imaginou que num universo paralelo, pode ter dado certo e você não sabe?

      Fica aí a incógnita HAHAH!

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