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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Quarta do Terror - 12 Horas Para Sobreviver: Ano de Eleição


Ficha Técnica:
Direção: James DeMonaco
Ano: 2016
País: Murica
Duração: 105 Minutos
Título Original: The Purge: Election Year


Sinopse:
O policial Barnes agora é o principal responsável pela segurança da senadora Charlene Roan, que planeja acabar de uma vez por todas com o expurgo anual, momento em que os americanos tem liberdade total para cometerem qualquer tipo de crime por 12 horas. Em plena época de eleições, ela é uma das melhores posicionadas nas pesquisas e nova inimiga número um dos criminosos, que se armam para eliminá-la de qualquer jeito.

Crítica:
Dos mesmos criadores de:

O Guarda Costas


MadMax


Padre


e de..

Resident Evil 4


.. vem aí Uma Noite de Crime: Ano de Eleição, que teve seu nome rebatizado para 12 Horas Para Sobreviver: Ano de Eleição, porque aparentemente o departamento de marketing da Universal Pictures não sabe traduzir "The Purge".

No terceiro longa da série, o delicia do Frank Grillo novamente dará as caras como Leo Barnes, dessa vez, trabalhando como chefe de segurança de uma senadora que se candidatou à presidência dos EUA, com a promessa de acabar com o expurgo. O trabalho de Leo fica mais difícil nesta noite de expurgo, pois a senadora Charlie Roan, além de ser teimosa pra caralho, vira alvo de seus oponentes, que pretendem "eliminar a concorrência na peixeira", se é que me entendem.


Para cumprir sua missão, Leo contará com a ajuda de Joe, dono de uma pequena loja de conveniência, Marcos, seu ajudante e Laney uma integrante da Triagem, um grupo que age no resgate de feridos durante o expurgo.

Em The Purge 3 (foda-se, não vou escrever aquele puta nome de novo), fica ainda mais evidente o teor político envolto na trama, quando nos deparamos com um grupo de políticos ricos que decidem sobre a vida e a morte da população (tipo aqui no Brasil), tramando a morte de uma candidata para que ela não estrague seus planos genocidas para diminuir a população pobre do país. Além disso, vemos forte, críticas sociais e principalmente raciais, facilmente perceptíveis quando gangues de homens brancos e negros lutam entre si ou quando o esquadrão designado para a captura de Charlie tem a porra d'uma suástica como emblema.

Um ponto muito interessante no longa, que infelizmente foi pouco aproveitado foi o início de uma tendência que provavelmente ocorreria de fato se o expurgo realmente existisse: o turismo do assassinato, onde pessoas do mundo todo viajam até os EUA planejando aproveitar o momento para "extravasar a raiva" também.


Como se deve esperar, as cenas de violência são impactantes à qualquer espectador, no entanto nota-se uma drástica diminuição nestes acontecimentos, apresentando, como eu disse acima, a trama da senadora fugindo de seus algozes juntamente com seu segurança maravilhoso  como foco principal. Acho que este pode ter sido o erro fundamental na concepção de The Purge 3, que foi moldado nesta temática deste seu primeiro filme. Basicamente o longa repleto de mortes chocantes e terror psicológico se resume neste terceiro título, como mais um filme de ação a la Arnold Schwarzenegger. Eu até me peguei perguntando a mim mesma porque fazer crítica de um filme que deixou de ser suspense.


Além disso, muita coisa parece falsa (eu sei que é falso jovem, mas não deveria parecer, pelo menos). Dadas as circunstâncias do evento, espera-se que a cidade esteja um caos, com corpos caídos nas ruas, poças de sangue, gente gritando, casa pegando fogo, afinal, o expurgo acontece no país todo! Mas você vê apenas partes pequenas e isoladas do caos, o que deixa as cenas bem mais vazias do que deviam. Diferentemente dos dois primeiros da série, The Purge 3 não nos dá aquele friozinho na barriga, aquela tensão marota, aquele cagacinho de leve. Você presta atenção ao filme, sim! Sem dúvidas! Mas em meio à cenas clichés e bem previsíveis, você acaba só assistindo por assistir.

Ainda assim o filme é bom. Tem tudo que um filme legal de assistir precisa: um bom enredo, bons personagens que agem por bons motivos, boa ação e principalmente Frank Grillo eu to apaixonada. A menção honrosa de personagem filho da puta vai, sem dúvidas, para Brittany Mirabile, que fez o papel de futura marmita de bandido e Mickey Mouse do Satanás.


É impossível não dar a menção honrosa de mulher badass à atriz Betty Gabriel, que interpretou brilhantemente a personagem Laney. Quero ser foda como ela quando eu crescer.


O prêmio de melhor padre viado vai para o padre viado mesmo.


E por último, a menção honrosa de segurança mais gato do mundo vai para a versão esbelta de Till Lindemann, Frank Grillo, que MEU DEUS DO CÉU fica lindo até todo fodido.


Esta crítica foi um oferecimento de:


Smith & Wesson:
Melhores produtos para os melhores expurgos.

e..


FACAS GINSU 2000:
Corta tudo! Até seu vizinho!

Nota:

Assista:
Clique AQUI e escolha a opção TheVid.

Bom filme!

2 comentários:

  1. As Melhores críticas! Selo de Qualidade Metzger!

    Quanto ao filme, é como você diz, de um suspense bem feito (só que filme de gente normal matando gente normal não me atrai) para um filme de ação idêntico a vários que tem por aí.

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    1. Que bom que curtiu, Reinolds.. pq eu me diverti horrores fazendo tbm HAHAH!

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