sábado, 3 de agosto de 2013

Creepypasta - Medo do Escuro

Sabe quando você apaga a luz, está no escuro, e sente aquele arrepio no corpo todo? Não importa se é criança, adulto ou idoso, você sempre pode sentir o ambiente esfriar de repente, como se seu sangue gelasse só por causa do escuro, ou de algo que possa estar lá.

A maioria das pessoas deixa a luz do quarto acesa e se foca na claridade do caminho de volta ao quarto, outros vão correndo ou rapidamente, mas poucos olham para trás.

Você sabe que não tem nada ali, além de escuridão, ou pelo menos sua mente quer pensar assim. Mesmo quando está deitado, e ouve barulhos esquisitos, você ignora, pois você sabe que pode ser apenas o vento, ou algum objeto que caiu. Mas bem lá no fundo, você tem medo de olhar para aquela escuridão e perceber alguma coisa te olhando de volta.

As crianças tem este medo, mas ao longo do tempo os adultos vão dizendo que não é nada além de sua imaginação, e elas acreditam. Eu acreditava...

Certa vez que fui ao banheiro, tinha esquecido de acender a luz do corredor, era desnecessário, eu sabia o caminho. Fui olhando para o chão, com medo de tropeçar em algo no escuro. Estava muito frio, eu achei normal, afinal, era noite.

Enquanto fazia o que tinha ido fazer no banheiro, senti um pequeno calafrio. Ri sozinho, afinal estava realmente apertado, e isso era um alívio! No caminho de volta, ouvi um estalo atrás de mim, e me arrepiei todo. Nessa hora, meu cérebro começou a procurar alguma explicação para o que tinha acontecido. Então comecei a vasculhar minha mente, tentando lembrar se eu tinha trancado a porta... Tinha. Tinha certeza que sim. E essa é a hora em que você pensa o quanto seu medo é ridículo, e olha pra trás para provar a si próprio que está errado.


 Eu olhei... E o que eu vi, fez meu sangue gelar.

Aquilo olhava diretamente pra mim. Não podia ver seus olhos, mas sabia que olhava pra mim. Minhas pernas não se mexiam. Eu não conseguia gritar, falar, ou andar. Parecia ter levado uma eternidade encarando aquelas órbitas vazias, até que consegui forças pra correr até o meu quarto e acender a luz.

Enquanto meu coração parecia querer sair pela boca, olhei para onde aquilo estava. E não havia nada lá.

Na manhã seguinte, não sabia se havia sido um sonho, ou se tinha sido mesmo verdade. Eu só sabia de uma coisa: não durmo mais de luz apagada.


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