Múltiplos assassinos (Assassinos em série, spree killers e assassinos em massa) é um fenômeno intrigante, arrepiante e que causam horror à sociedade. Porém, ao mesmo tempo, tais indivíduos despertam um fascínio fora do comum, sendo alvo de sensacionalismo por parte da mídia.
Ao pensarmos em assassinos múltiplos, certas imagens surgem em nossa
mente, principalmente quando falamos de serial killers. Estamos inclinados a
pensar em assassinos solitários e desajustados como Jeffrey Dahmer, que
praticou seus crimes, oculto da vistas da sociedade. Ou de Ted Bundy, o rapaz
sedutor sem escrúpulos que abandonava cadáveres violados como uma espécie de
cartão de visitas peculiar. Muito dificilmente, no entanto, se associa
assassinatos em série a casais (daí a crença de que todo serial killer, para
ser classificado como tal, deve agir sozinho). Mas o fato é que casais também
cometem assassinatos em série, e muitas vezes de forma bastante eficiente.
Embora casais que matam não sejam comuns o suficiente para entrarem na psique
do público, os casos de casais assassinos têm ocorrido com certa regularidade
nos últimos anos.
Abaixo alguns casos de casais que, além do “amor e “afeto” entre eles,
compartilharam fantasias macabras de tortura, assalto, mutilações e
assassinato.
Escravas Sexuais.
(Gerald Armond e Charlene Gallego – Califórnia, Oregon e Nevada, EUA)
Nascido em 17 de julho de 1946, Gerald Armond nunca conheceu o pai, que
foi um homicida executado. Mas, segundo muitos, ele herdou seu temperamento
violento. Ele era espancado pela mãe e pelos inúmeros namorados dela, crescendo
como um dependente de amor e atenção, no entanto, não conseguia manter um
relacionamento. Aos 30 anos, ele já havia deixado diversas esposas. Ele também
havia tido uma filha, de quem abusou sexualmente. Já Charlene era filha de um
empresário bem sucedido, que viajava com freqüência. Durante uma viagem, sua
mãe acabou se acidentando e Charlene teve que assumir as funções de casa.
Charlene iniciou um relacionamento com um homem casado, porém, o caso não foi adiante.
Desolada, Charlene tentou suicídio. Foi por essa época que ela conheceu Gerald.
Gerald logo contou à sua companheira suas fantasias com sexo violento e
ela aceitou em ser sua parceira submissa. Os dois alugaram uma casa e logo
Gerald trouxe uma dançarina de 16 anos. Era uma relação à três, mas as mulheres
não podiam se tocar uma na outra. No entanto, um dia, ao chegar do trablaho,
Gerald viu a mulher e a jovem na cama, fazendo sexo. Ele espancou a adolescente
e a jogou pela janela. Também agrediu Charlene e pareceu perder o interesse
sexual nela.
Gerald sodomizou uma menina de 14 anos, filha de um vizinho. Não s e
sabe ao certo de Charlene estava ou não presente, mas, após o episódio, surgiu
a idéia de sequestrar moças para servir como escravas sexuais. Charlene
concordou.
Rhonda Scheffler e Kippi Vaugh, 17 e 16 anos respectivamente, faziam
compras no Sacramento Club Plaza, quando foram atraídas por Charlene em 10 de
setembro de 1978. As duas foram levadas para Baxter, Califórnia, onde foram
estupradas repetidas vezes por Gerald. Os dois levaram as jovens para um campo,
onde Gerald espancou as duas com uma barra de ferro. Depois atirou na cabeça de
cada uma com uma pistola calibre 25. Quando Gerald se encaminhava para a
van,percebeu que uma das vítimas se mexia. Ele voltou e atirou três vezes nela.
As próximas vítimas foram Brenda Judd, 14 e Sandra Colley, 13, que também foram
atraídas para a van do casal, em Nevada, no dia 24 de junho de 1979. Gerald
estuprou as duas diversas vezes, enquanto Charlene observava tudo pelo retrovisor.
Eles estacionaram o carro em uma área isolada. Gereld foi descansar enquanto
assistia Darlene praticando atos sexuais com as meninas. Charlene obrigava as
duas a fazerem sexo entre elas. Gerald pegou uma pá de dentro do veículo e
assassinou as meninas. Cavou uma sepultura funda e enterrou os cadáveres delas.
Os restos mortais das duas só seriam encontrados por um operador de trator em
1999. As adolescentes eram consideradas fugitivas até Charlene confessar o
assassinato delas.
As próximas vítimas foram Stacey Redican e Karen Chipman Twiggs,
sequestradas em 24 de abril de 1980. Como as outras meninas, Karen e Stacey
foram estupradas e assassinadas pela dupla. A grávida Linda Aguilar e Virginia
Mochel entraram para a lista de vítimas logo após.
Nas primeiras horas da manhã de 2 de novembro de 1980, Gerald viu um
casal jovem, Craig Miller, 22 anos de idade e Mary Elizabeth Sowers, 21 anos.
Gerald saiu do carro e caminhou até os dois, ameaçando-os com uma arma. Porém,
para seu azar, amigos do casal viram quando Gerald os levou até o carro e
anotaram a placa do veículo. Gerald e Charlene levaram os dois até uma área
isolada, onde Gerald matou Craig com um tiro na cabeça à queima-roupa, para
horror de Mary. Em seguida, Gerald atirou mais duas vezes no rapaz. Uma vez que
Craig estava morto, os três seguiram para a casa de Charlene e Gerald, onde
Mary foi estuprada por horas antes de ser novamente levada para uma área
isolada e executada com três tiros.
A polícia, porém, já estava no encalço do casal e eles foram presos.
Gerald foi lavado a julgamento na Califórnia e em Nevada no ano de 1984, sendo
considerado culpado em ambos os estados. Charlene não foi considerada culpada
na Califórnia. Ele concordou em testemunhar contra o namorado e recebeu a
sentença de 16 anos por cumplicidade nos homicídios. Gerald foi condenado à
morte em ambos os estados, mas sua sentença de morte pelos crimes em Nevada foi
anulada em 1999 e ele ganhou direito a um novo julgamento. Resultado: O júri
novamente o condenou à morte. Charlene Gallego foi libertada da prisão de
Nevada em julho de 1997. Gerald morreu de câncer no reto no ano de 2002 no
Centro Médico do Sistema Prisional de Nevada.
Fotografia de Gerald, mais atual. |
(David e Catherine Birnie – Perth,
Austrália)
Quando David Birnie
e Catherine Harrison começaram a namorar, aos 14 anos, o casal enfrentou
problemas com o pai dela, Harold. David não era um bom garoto, praticando
pequenos crimes e sendo apreendido diversas vezes por isso. Obviamente, o pai de Catherine não queria que sua filha se relacionasse com ele. Os dois se
separaram e levaram suas vidas. Constituindo famílias separadamente.
Porém,
Catherine nunca esqueceu o antigo namorado. Após dar à luz ao sétimo filho,
Catharine abandonou su atual marido e voltou para os braços de David. Ela mudou
seu sobrenome, adotando Birnie e era aparentemente emocionalmente dependente de
David.
David expressou
suas fantasias envolvendo violência e
Catherine parecia interessada nisso. Em outubro de 1986, o casal sequestrou uma
estudante de 22 anos de idade, Mary Neilson. Mary procurava por peças de carro
quando se aproximou de Birnie em seu trabalho em uma oficina de reposição de
peças auto-motivas. Mary foi convidada para ir até a casa de David. Lá, foi
surpreendida com uma faca, amarrada, amordaçada e acorrentada à uma cama.
David
estuprava a menina várias vezes sob o olhar de Catherine. Os dois levaram Mary
até o Parque Nacional de Gleneagles, onde David e Catherine estrangularam Mary
com um fio de nylon e golpearam seu coração com uma faca. Seu cadáver foi
enterrado em uma cova rasa. O segundo assassinato ocorreu em 20 de outubro do
mesmo ano. Susannah foi sequestrada enquanto caminhava pela estrada Stirling,
em Claremont. Ela foi levada à casa dos Birnires e obrigada a escrever cartas
para seus parente dizendo que havia fugido. Susannah foi amarrada, acorrentada
e estuprada diversas vezes. Quando David e Catherine tentaram estrangular-la
com um nylon, Susannah reagiu violentamente. Catherine então a dopou com
soníferos e os dois a estrangularam com o nylon.
Em 1 de
novembro daquele ano, os Birnies viram Noelene Petterson, 31 anos, que
caminhava para buscar gasolina para seu carro. Ela teve o mesmo destino das
outras vítimas: Foi ameaçada com uma faca, sequestrada, amarrada, acorrentada e
estuprada diversas vezes, mas, dessa vez, a vítima ficaria cativa por três
dias. Catherine, com ciúmes, fez um ultimato ao marido: Se ele não matasse
Noelene, ela mesmo faria isso. David dopou a mulher e a estrangulou, enterrando
seu corpo na floresta.Catherine sentiu prazer em jogar terra no rosto de
Noelene.
Em 5 de
novembro, os dois seqüestraram Denise Brown, 21 anos, enquanto ela estava em um
ponto de ônibus. Daid e Catherine levaram a mulher até uma floresta, onde David
a estuprou. Eles a arrastaram do carro e David cortou a garganta da moça
enquanto a estuprava. Antes de enterrar o corpo, David ainda deu dois golpes de
machado na cabeça de Denise e enterrou seu corpo em uma cova rasa.
David Birnie. |
O fim da linha para o casal foi o fato da quinta vítima ter sobrevivido. Kate Moir foi sequestrada em 10 de novembro e levada para a casa dos Birnie, onde foi estuprada, Catherine obrigou-a a ligar para seus pais, antes de levar a menina até a van do casal. Porém, Catherine se distraiu ao atender a porta e Kate conseguiu fugir por uma janela aberta, completamente nua. Ela relatou o ocorrido à polícia, dando o número do telefone e o endereço do casal. O casal alegou que Kate não havia sido raptada e que toda a atividade sexual havia sido consentida. No entanto, eles foram presos.
Catherine Birnie, fotografada na prisão. |
(Ray e Faye
Copeland - Missouri, EUA )
Assassinos em série,
geralmente, começam a matar durante a juventude, após os 20 anos, no entanto,
no caso de Ray e Faye Copeland, o desejo assassino chegou tarde, nos anos de
aposentadoria. Ambos deixaram a imagem de avós amorosos para se tornaram serial
killers notórios, praticando crimes por motivos financeiro. As vestes das
vítimas foram costuradas para se fazer uma colcha de retalhos. O casal havia
tido vários filhos ao longo da vida de matrimónio, o que havia deixado o
dinheiro escasso e a situação difícil.
Ray iniciou sua vida no
crime falsificando cheques. Sua reputação ruim fez com que a família precisasse
se mudar diversas vezes. Durante esse periodo, ele cumpriu várias penas de
prisão.
Uma vez conhecido como
fraudador, Ray não podia mais comprar ou vender gado. Ray traçou um plano
rapidamente: Ele começou a contratar vagabundos e sem-tetos para trabalhar para
ele, através desses, ele comprava o gado e vendia rapidamente. Seus empregados
desapareciam de uma hora pra outra. O plano deu certo por um tempo, mas Ray foi
descoberto e novamente preso. Ray foi solto e voltou para seu negócio ilegal,
No entanto, um antigo empregado do casal, Jack McCormick, telefonou pra a
polícia e alegou ter visto ossos humanos na fazenda do casal. Apesar de
duvidarem da palavra de Jack inicialmente, os policiais foram com equipes de
buscas e cães farejadores até o local, principalmente devido ao registro
policial de Ray Copeland. No inicio, nada foi encontrado. Quando começaram a
perder as esperanças, três ossadas humanas foram achadas no solo. Todas as
vítimas haviam sido mortas com tiros na cabeça de um rifle Marlin calibre 22,
mais tarde, encontrado na casa dos Copeland.
Ray Copeland, montando um cavalo. Ray e Faye pareciam um casal normal. |
Estava claro que Ray
Copeland era um assassino frio, que havia matado seu empregados visando lucro
financeiro através de golpes. Mas, havia uma dúvida: Qual era a participação de
Feye no caso? Será que ela era culpada? Uma colcha de retalhos feitas com as
roupas das vítimas mostrava que Feye sabia o que estava ocorrendo e não fez
nada para impedir o marido.
Ambos os Copeland foram
condenados à pena de morte por injeção letal. Faye, aos 69 e Ray, aos 76, é
considerado, até o momento, as pessoas mais velhas executadas nos Estados
Unidos.
Orgia de Sangue.
(Douglas
Clark e Carol Bundy – Califórnia, EUA)
Douglas e
Carol formavam um casal incomum: Ele era um rapaz de boa aparência, um sedutor
rico de 32 anos de idade, que havia namorado uma série de mulheres. Carol era
uma baixinha divorciada, com óculos fundo de garrafa e acima do peso. Cinco
anos mais velha que Clark. Ela havia se separado de um marido abusivo a pouco e
encontrou um trabalho como enfermeira. Carol e Clark tinham algo em comum:
Ambos eram movidos por sexo e não tinham limites. Juntos, os dois iniciaram um
frenesi de assassinatos por motivos sexuais.
Clark havia
passado pela vida militar, freqüentando a prestigiada Culver Military Academy,
se formando em 1967 e se alistando na força aérea. Sua vida começou a degringolar
e ele foi dispensado. Ele passou a trabalhar como mecânico, mas grande parte de
sua força era gasta com suas relações sexuais. Ele se auto-intitulava o rei das
relações sexuais. Doug se mudou para Loa Angeles, onde frequentava bares e
arranjava mulheres. Em 1980, ele conheceu Carol Bundy.
Douglas
Clark, um sedutor e manipulador experiente sabia exatamente o que precisava
para seduzir a necessitada Carol Bundy. Ele a ganhou imediatamente e se mudou
para o apartamento dela. Rapidamente, Douglas descobriu que Carol Bundy era a
mulher perfeita para ele dividir suas fantasias homicidas.
Douglas
passou a levar prostitutas para o apartamento e fazia sexo com ambas as
mulheres ao mesmo tempo. Sua atenção se voltou para uma menina de 11 anos,
filha de um vizinho. Carol atraiu a garota para jogos sexuais e para posar para
fotografias pornográficas. A ação foi prazerosa para Douglas, mas ele não
estava satisfeito. Clark disse a Carol que tinha desejo de matar a menina
durante o ato sexual e a mulher saiu para comprar duas pistolas..
A matança do
casal começou em junho de 1980. Douglas chegou em casa e informou a Carol que
havia matado duas garotas enquanto elas faziam sexo oral nele. As moças haviam
sido sequestrada na Sunset Strip. Clark levou os cadáveres para a garagem, onde
os sodomizou. Carol ficou assustada. Ligou para a policia a falou saber sobre
os crimes, mas se negou revelar a identidade de Clark.
Doze dias
depois, Douglas matou novamente. As vítimas eram duas prostitutas: Karen Jones
e Exxie Wilson. Mais uma vez, Clark as matou e deixou os corpos em lugares
visíveis.Porém, dessa vez, Clark guardou a cabeça de Exxie Wilson como troféu
na geladeira. Carol maquiou a cabeça, e Clark praticou sexo oral com ela.
Tempos depois, a cabeça foi abandonada em uma caixa de papelão em um beco. Após
três dias, outro corpo foi encontrado na mata no Vale São Fernando. A vítima
era Marnette Comer, uma fugitiva morta cerca de três semanas antes. Sendo a
primeira vítima de Clark.
Carol Bundy
se apaixonou por John Murray e foi vê-lo cantar. Após a apresentação, ela e
John sentaram-se e conversaram. Carol acabou revelando osjogos sexuais
homicidas que ela e Clark haviam realizado e logo percebeu que estava fazendo
uma besteira. Ela então atraiu Murray para sua van, onde os dois fizeram sexo e
ela atirou nele a queima-roupa. No entanto, Carol cometeu vários erros. Não
suportando a pressão, confessou o assassinato à amigos, que chamaram a polícia.
Douglas Clark
foi preso e suas armas foram encontradas em seu trabalho. Bundy foi acusada do
assassinato de Murray e o de uma vítima desconhecida, que havia presenciado.
Clark foi acusado de 6 assassinatos. Ele se auto-representou e alegou que Bundy
era culpada por tudo. O júri não acreditou nele e o condenou à pena de morte,
enquanto Carol foi condenada à prisão perpétua. De forma irônica, a morte
chegou primeiro para Carol Bundy, que morreu em 2003. Douglas Clark continua
preso aguardando sua execução.
Douglas Clark no tribunal. |
Fotografias atuais de Douglas Clark e Carol Bundy. |
Pacto Sinistro.
(Judith Ann Neelley e Alvin Neelley – Georgia,
EUA)
Em casais
assassinos, como visto anteriormente, o homem costuma ser o cabeça da dupla,
enquanto a mulher participa como cúmplice solicita. Sua participação pode se
intensificar com o passar do tempo e ela pode passar a ser um agente ativo na
dupla. Porém, o caso de Judith e Alvin Neelley foi diferente.
Nascida em 7
de julho de 1964, em Murfreesboro, Tennesee, Judith era a filha do meio entre
cinco irmãos. Seu pai faleceu quando ela tinha 9 anos de idade em um acidente
de moto. Isso a marcou de certa forma. Aos 15 anos, ela conheceu Alvin Neelley,
nativo da Georgia. Alvin era tido como um menino traquinas, sempre sorridente.
Rejeitado pela marinha devido um pequeno problema cardíaco, Alvin tentou o
casamento, tendo três filhos, mas não conseguiu manter-se na vida de casado.
Ele acabou indo para o Tenessee, onde conheceu Judith, onze anos mais jovem que
ele.
Alvin e
Judith se estabeleceram em Kennesaw, mas o emprego de Alvin não oferecia nada
de promissor. O casal começou a praticar pequenos furtos e a emitir cheques sem
fundo em suas andanças. Judith assaltou uma mulher à mão armada e acabou sendo
presa. Alvin também foi preso acusado de assalto.
O casal
trocou correspondência na cadeia. Algumas eram amorosas, outras eram
acusatórias e ciumentas. Alvin acusou Judith de dormir com guardas da prisão,
enquanto ela ameaçou de morte as namoradas imaginárias de Alvin. Judith foi
liberada sobre custódia em novembro de 1981, esperando cinco meses pela
liberação de Alvin.
Após a liberação
de Alvin, Judith o convenceu a sair pelas ruas praticando atos violentos por
puro prazer. Em 10 de setembro de 1982, o casal invadiu a casa de Ken Dooley,
um professor que lecionava no YDC (instituição para menores infratoras onde
Judith havia ficado) e dispararam quatro tiros. Na noite seguinte, um coquetel
molotov (uma bomba incendiária caseira) incendiou a casa ocupada por outra
pessoa da YDC, Linda Adair. Na madrugada de 12 de setembro, Judith deu um telefonema
para a policia, alegando que os ataques foram motivados pelo abuso sexual
sofrido no YDC.
Duas semanas
depois o casal raptou Lisa Millican, 13 anos, que passeava por um Shoopiing.
Lisa foi levada para hotéis baratos, onde era molestada repetidas vezes. Três
dias depois, Judith injetou um produto para limpar encanamentos no braço de
Lisa, mas ela errou a veia. O produto transformou o músculo da garota em uma “pasta,
parecida com pasta de anchova”. Lisa sobreviveu ao doloroso processo, sendo
levada, pelo casal, até um deserto e executada com três tiros.
Lisa Millician, vítima de Alvin e Judith. |
Calça Jeans de Lisa, encontrada próxima ao local do crime. |
Três dias
depois da descoberta do cadáver de Lisa, em 3 de outubro, John Hancock, 26
anos, caminhava com sua namorada, Janice Chatman, 23 anos, quando foi abordado
por Judith, que os convidou para uma festa. Apesar de Judith ser uma
desconhecida para ele, o casal topou em ir. Em uma área de mata fechada, Alvin
esperava pela namorada. Judith sacou uma arma e atirou nas costas de John,
deixando para morrer. Janice Chatman desapareceu com a dupla e as crianças
deles. John Hancock sobreviveu e conseguiu ir até a polícia. A policia,
inicialmente, não viu conexão entre os crimes, mas isso mudou após o depoimento
de Linda Adair. O caso de Jack ocorreu perto de sua residência, e ela
reconheceu a descrição da loura esbelta com duas crianças. Linda ofereceu para
a policia fotografias de Judith, e Jack a reconheceu como a mulher que o havia
atacado. Outras duas mulheres, abordadas por Judith, também a reconheceram.
Em 14 de
outubro, a policia prendeu Alvin e Judith Neelley. Ele inicialmente negou ter
estuprado Lisa, mas confessou o crime logo depois. Segundo Alvin, Judith tinha
executado aquelas garotas. Ela gostava de sexo violento envolvendo escravas
brancas. Alvin afirmou que a mulher matou pelo menos oito, mas o número de
vítimas pode chegar à 15. Alvin acabou sendo considerado culpado, recebendo
duas penas de prisão perpétua. Em 17 de dezembro, foi negada à Judith Neelley a
posição de infratora juvenil e ela foi sentenciada a enfrentar um julgamento.
Psiquiátras atestaram que ela era sã e apta a enfrentar um julgamento. Judith
acusou o marido pelos crimes, tomando posição de testemunha. Para cada uma das
perguntas da acusação, Judith respondia “Porque Al havia pedido”. A defesa
tentou pintar a imagem de uma mulher abusada pelo marido. O testemunho da
ex-mulher de Alvin confirmou isso, mas o relato era confuso demais. O juiz, não
convencido, condenou Judith Neelley à pena de morte em 18 de abril de 1983. Com
18 anos, ela era a mulher mais jovem no corredor da morte até aquele momento.
Sua pena foi comutada para a prisão perpétua em 8 de janeiro de 1999. Alvin
faleceu na cadeia em 2005. Até hoje não se sabe se ele foi ou não culpado por
quatro homicídios ocorridos na Georgia, dos quais ele assumiu a autoria.
Uma Rajada de Balas.
(Bonnie Parker e Clyde Barrow – Lousiana, USA)
Foi amor à
primeira vista. Bonnie Parker e Clyde Barrow se conheceram em janeiro de 1930. Clyde
já havia decidido levar uma vida no
crime, o que aumentou o interesse de Bonnie nele (Bonnie já havia sido casada,
mas o relacionamento não deu certo).
Bonnie Parker nasceu em 1 de outubro de 1910, em Rowena, Texas. Desde cedo, ela demonstrou
ser uma menina sagaz e rebelde, sempre se envolvendo com maus-elementos. Na
adolescência, se relacionou com um bad boy chamado Ray Tornton, mas o romance
acabou quando Ray foi preso em 1926. Bonnie havia até tatuado o nome dele em
sua coxa. Bonnie Parker então foi trabalhar como garçonete para se sustentar. Em
1929, Bonnie estava casada, mas o casamento só existia no papel e Bonnie estava
procurando outra forma de divertimento, quando conheceu Clyde Chesnut Barrow.
Clyde era um
ano mais velho que Bonnie, e era filho de um meeiro empobrecido que trocou os
campos de algodão pelo serviço em um posto de gasolina. Desde cedo, Clyde
decidiu qual destino queria seguir. Ele viu que a escola não o conduziria ao
caminho desejado e a abandonou. Passou a praticar pequenos crimes, sempre na
companhia de seu irmão, Buck, com quem estava nas alegrias e nas tristezas. Bonnie
estava junto com Clyde quando Buck foi preso. Logo depois, Clyde também foi
preso, mas não ficaria muito tempo: Bonnie conseguiu colocar uma arma dentro da
prisão e o namorado fugiu na companhia de outro preso, sendo recapturado algum
tempo depois. Clyde viu seu futuro na prisão, trabalhando em um escaldante
campo, e isso não era nada animador. Durante uma briga, perdeu dois de seus
dedos do pé com um golpe de machado. Clyde não sabia, mas sua mãe estava
conversando com as autoridades e logo Clyde foi liberado, em fevereiro de 1932.
No início, Clyde ficou receosos em mandar Bonnie para a linha de tiro, mas a
jovem se demonstrou feita de aço. O casal seguiu com seus crimes, até que
Bonnie foi presa. Clyde e outro membro da gangue, Ray Hamilton, assaltaram uma
loja, matando seu proprietário. Agora ele era procurado por homicídio.
Bonnie e Clyde alternavam entre fotografias amorosas, com as de cima e fotografias ostentando armas. |
Bonnie foi
livre e seguiu com o grupo. A partir daí, Bonnie e Clyde mataram
indiscriminadamente quem se encontrava em seus caminhos. Eles escaparam de duas
emboscadas policiais: Uma no Missouri, em 19 de julho de 1933 e outra perto de
Sowers, Texas, quatro meses mais tarde, em 22 de dezembro. Foi nesse anos que o
FBI se interessou pela dupla, pois Bonnie e Clyde haviam atravessado vários
estados com um carro roubado.
Em 23 de
maio, quando voltavam para Black Lake, Louisiana, os policiais haviam armado
uma terceira emboscada. Um grupo de seis homens fortemente armados esperava
pelo carro Sedan de Bonnie e Clyde. Os policiais abriram fogo e Bonnie e Clyde foram
crivados de balas na Rota 154, à 13 quilômetros ao sul de Gibsland. Bonnie Parker
foi alvejada por mais de 50 balas, enquanto Clyde levou 27 tiros. Caçadores de
suvenires chegaram ao local. Um deles tentaram arrancar a orelha de Clyde. O
lema de Bonnie Parker era: “Nunca irão me pegar com vida”. De fato, foi isso
que aconteceu.
O carro crivado de balas de Bonnie e Clyde. |
O caso causou
imensa repercussão. O fascínio macabro pela história da dupla e a exploração
comercial dela começou imediatamente. O carro cravejado de balas virou atração turística
e cada visitante poderia vê-lo por 25 centavos. As dificuldades da depressão,
de certa forma, justificaram as ações de Clyde e de sua namorada, e eles eram
visto como “Anti-heróis”, não como os bandidos frios e sem amor pela vida que
eram. O caso virou filme: Bonnie e Clyde, uma Rajada de balas em 1967.
M.U.R.D.E.R.
(Gwendolyn Graham e Catherine May Wood –
Michigan, EUA)
Gewndolyn Graham e Catherine Wood, o casal de enfermeiras americanas que criaram um jogo macabro. Elas desejavam assassinar 6 pacientes idosas cujas primeiras letras de seus nomes formassem a palavra MURDER (traduzindo: assassinato). O plano, no entanto, deu errado. As vítimas selecionadas tinham muita força e conseguiram lutar com as duas. Elas então mudaram de estratégia, matando as vítimas mais debilitadas independente de suas iniciais
As duas se uniram após o ingresso de Graham na Casa de Saúde de Alphine Manor, em Walker, subúrbio de Grand Rapids. Cath Wood era superior imediata de Graham e havia saído de um casamento de sete anos, o que a fez engordar demais. Sua vida estava num vácuo emocional quando ela conheceu Gwendolyn, as duas se tornaram amigas inseparáveis. A amizade logo cruzou a linha para um relacionamento amoroso lésbico e Cath fez dieta para perder os quilos a mais para agradar a namorada.No fim do ano de 1986, as duas juraram amor eterno, não importa o que acontecesse.
Gwen puxou assunto sobre assassinato premeditado, entretanto, Catherine acreditou tratar-se de uma brincadeira. As suspeitas sumiram após Graham amarrar Catherine durante o sexo, estrangulando a namorada até ela perder a consciência. Catherine, entretanto, não se manifestou. Ela acabou entrando no jogo de sexo violento que culminaria em assassinato.
Catherine Woods emagreceu para a gradar a amante. Após sua decepção com o fim de um relacionamento de 7 anos, Catherine encontrou conforto nos braços de Gwendolyn. |
Os homicídios da dupla foram cometidos por pelo menos três meses. Após o plano de formar a palavra MURDER fracassar, as duas decidiram matar idosas que fossem mais frágeis. O plano era de que Catherine espiaria, enquanto Graham asfixiava as vítimas com uma toalha molhada pressionada na boca e nariz. Algumas vezes, o prazer sexual com o homicídio era tanto, que as duas se dirigiam imediatamente para uma sala vazia, onde faziam sexo enquanto suas memórias estavam "frescas". As duas relatavam os assassinatos aos colegas, que não levavam as palavras a sério. Gwen guardou objetos pessoais de algumas vítimas como souvernis: Presilha, lenço, broche e dentadura.
Em abril de 1987, Catherine se negou a cometer um assassinato. Gwen então a largou, indo para o Texas com outra lésbica, Heather Barage. Catherine ficou desamparada e contou os assassinatos ao ex-marido, Ken Wood. Ele demorou 14 meses para relatar o caso à policia, que ficou cética quando a história. Cerca de 40 pacientes do Grand Rapids morreram de causas naturais no primeiro trimestre de 1987. Oito mortes pareciam diferentes. Refletindo sobre eleas, os policiais criaram uma relação de possíveis vítimas, excluindo trás pessoas da lista de oito: Marguerite Chamber, 60 anos, Edith Cole, 89 anos, Myrtle Luce, 95 anos, Mae Mason, 79 anos e Belle Burkhard, 74 anos. Em nenhum dos casos houve uma forte evidência de homicídio, mas, levando em consideração os relato do Sr. Wood, uma investigação foi iniciada.
Em abril de 1987, Catherine se negou a cometer um assassinato. Gwen então a largou, indo para o Texas com outra lésbica, Heather Barage. Catherine ficou desamparada e contou os assassinatos ao ex-marido, Ken Wood. Ele demorou 14 meses para relatar o caso à policia, que ficou cética quando a história. Cerca de 40 pacientes do Grand Rapids morreram de causas naturais no primeiro trimestre de 1987. Oito mortes pareciam diferentes. Refletindo sobre eleas, os policiais criaram uma relação de possíveis vítimas, excluindo trás pessoas da lista de oito: Marguerite Chamber, 60 anos, Edith Cole, 89 anos, Myrtle Luce, 95 anos, Mae Mason, 79 anos e Belle Burkhard, 74 anos. Em nenhum dos casos houve uma forte evidência de homicídio, mas, levando em consideração os relato do Sr. Wood, uma investigação foi iniciada.
Mugshots de Catherine Woods e de Gwendolyn Graham. |
Corações Solitários.
(Martha Beck
e Raymond Fernandez – Michigan e Nova York, EUA)
A história de
Raymond Fernandez e Martha Beck foi uma das mais sensacionais a sobressair nas
notícias da época. Uma história suja de dois amantes que se conheceram por
intermédio de “Anúncios de corações solitários” e saíram por aí matando e
roubando mulheres solteiras. O fato apelidou o casal de “Assassinos dos
corações solitários”.
Raymond
Fernandez, nascido no Havaí e naturalizado espanhol, era um golpista baixo, que
respondia mulheres solteiras através anúncios dos corações solitários. Essas
mulheres ficavam entusiasmadas e caiam na lábia do rapaz bem trajado e boa
pinta. Raymond então furtava as jóias, talões de cheque e dinheiro das pobres
vítimas. Pouquíssimas mulheres que ele enganou foram à policia. A maioria
ficava com vergonha por terem se envolvido com um amante “latino”. Em um caso,
Fernandez foi além do roubo. Ele deixou sua vítima, Jane Thomas, morta,
falsificando seu testamento e tomou seus pertences, embora a mãe da vítima
ainda vivesse na casa.
Uma das
muitas correspondências de Fernandez era a de Martha Beck, mãe solteira de dois
filhos, solitária e acima do peso, que tinha um emprego como enfermeira. Beck
havia tido uma infância difícil, tendo sido abusada sexualmente por seu irmão.
Martha responsabilizou a mãe pelo incidente. No emprego, seu porte era motivo
de preconceito entre os colegas de trabalho. Martha Beck engravidou de um
soldado, mas ele se recusou a casar com ela. Beck não desistiu e encontrou um
marido, de quem engravidou, infelizmente, o casamento não era feliz e os dois
se divorciaram.
Quando Martha
conheceu Fernandez, ela imediatamente ficou obcecada por ele. Ao ponto da
loucura, ela seguiu com seus dois filhos para Nova York. Quando Raymond se
queixou das crianças, ela logo tratou de mandá-los para um albergue do Exército
da Salvação. Fernandez contou à Martha suas tramoias e ela logo tratou de
apoiá-lo. Martha se apresentava para a as vítimas como irmã ou cunhada de
Fernandez, ajudando-o a ganhar a confiança das vítimas. No início, a dupla
apenas roubava e enganavam as vítimas, mas não demorou muito a começaram a
matar. Quem começou a matança foi Martha Beck, que assassinou uma das vítimas,
Janet Fay, num ataque de ciúmes. Myrtle Young morreu por uma overdose
administrada por Raymond. Delphine Downing morreu após levar um tiro em frente
a filha de dois anos. Como a criança não parava de chorar, Martha a afogou na
banheira.
Martha Beck e Raymond Fernandez (à direita) |
Os dois foram
presos. Durante o julgamento, em 1949, a mídia exagerou em tecer comentários
sobre o peso de Martha, parecendo que a mulher não estava sendo julgada por
homicídio, mas sim por estar acima do peso. Os detalhes mais sóbrios dos crimes
foram expostos na mídia, o que escandalizou a sociedade. Quando o julgamento
chegou ao fim, Raymond e Martha foram condenados à pena de morte por eletrocussão Em 8 de março de 1951, Martha Beck foi eletrocutada, logo depois,
foi a vez de Fernandez.
Julgamento de Martha Beck e Raymond Fernandez. |
Assassinos por natureza.
(Charlie
Starkweather e Caril Fugate – Nebrasca, EUA)
Charlie foi expulso de casa após a sua namorada bater seu carro em outro veículo. O carro estava no nome do pai de Charlie, que teve que arcar com os prejuízos. Charlie arrumou emprego como varredor.
Em primeiro de dezembro de 1957, ele assassinou o frentista de um posto de gasolina, Robert Colvert, 21, após este lhe negar vender um urso de pelúcia a fiado. No mês seguinte, ele começou uma matança sem precedentes. Charlie foi visitar Caril, mas a jovem não estava em casa. ele a esperou enquanto brincava com um rifle de casa, o que irritou a mãe de Caril, Velda Bartlett. Quando a mulher pediu para que Charlie parasse, a resposta foi um tiro em sua cabeça. Charlie também matou o padrasto de Caril, Marion Bartlett. Quando Caril Fugate voltou para casa, encontrou Charlie esfaqueando sua irmã de 2 anos, Betty Jean. Depois de esconder os cadáveres pela casa, os dois permanecerem na residência por 6 dias. Um bilhete toscamente escrito foi colado na porta: "Fique longe, todas as pessoas aqui estão doentes com a Gripe" (sic).
A avó de Caril tentou entrara na casa, mas foi impedida. Ela desconfiou de que algo estava errado e chamou a policia. Os policiais só chegaram em 27 de janeiro, depois da partida do casal. Eles fugiram de carro para Bennett, Nebraska, onde pararam na fazenda de um amigo da família, August Meyer, 70 anos. Charlie o matou com um tiro na cabeça. Eles abandonaram o carro ali.
Dois adolescentes, Robert Jensen e Carol King, ofereceram carona ao casal. Charlie recompensou a generosidade matando os dois e roubando o veículo. Mais tarde, Charlie alegou que Caril Fugate matou e mutilou a srta. Carol King.
Policiais investigam uma das cenas dos crimes de Charlie e Caril. |
Fotografias da detenção de Charlie Starkweather e Caril Fugate. |
Os Pombinhos.
(Paul
Bernardo e Karla Homolka – Toronto, Canadá)
Karla Leanne Homolka nasceu em Port Credit, Ontáro, Canadá, em 4 de maio de 1970, sendo a mais velha de três filhas. Loura e bonita, Karla conheceu Paul Bernado em 17 de outubro de 1987. Bernardo era um belo e sofisticado contador, cuja condição era confortável. Uma hora depois de terem se conhecido, os dois fizeram sexo.
Karla Leanne Homolka nasceu em Port Credit, Ontáro, Canadá, em 4 de maio de 1970, sendo a mais velha de três filhas. Loura e bonita, Karla conheceu Paul Bernado em 17 de outubro de 1987. Bernardo era um belo e sofisticado contador, cuja condição era confortável. Uma hora depois de terem se conhecido, os dois fizeram sexo.
Homolka foi
demitida de seu emprego em uma clínica veterinária por furtar medicamentos. Na véspera
de natal daquele ano, Paul Bernardo a pediu em casamento. Um momento que
Homolka descreveu como o “mais romântico de sua vida”. Karla jurou fazer
qualquer coisa para manter o marido feliz... Qualquer coisa mesmo.
Havia um
problema na relação: Karla Homolka não era virgem quando conheceu Paul Bernardo
e isso o incomodava. Ele convenceu Homolka que, por ter sido enganado, era seu direito
tirar a virgindade de Tammy, até então, com 15 anos, e gravar tudo em vídeo.
Karla concordou. Em julho de 1990, Paul Bernardo levou Tammy para um drink e
depois confessou a Karla que eles ficaram bêbados e começaram a transar. Karla
sabia da infidelidade de Bernardo, que, aliais, era um estuprador procurado: O
Estuprador de Sacarborough, que havia atacado doze mulheres desde 1987. Porém,
ela o amava e se preparou para o casamento, sabendo que se preparava também para
o momento em que o casal estupraria Tammy.
Karla Homolka, jovem de boa aparência, completamente submissa ao marido. |
Dois dias
antes do natal de 1990, Paul e Karla misturaram sonífero na bebida de Tahmmy.
Depois Karla pressionou um pano encharcado de Halotano contra a boca e o nariz
da irmã. Os dois levaram a menina para o porão, onde filmaram o estupro.
Bernardo obrigou Karla a fazer sexo oral na própria irmã. Ainda inconsciente,
Tahmmy começou a vomitar. Algumas horas mais tarde, foi declarada morta no
Hospital St. Catherine. A causa da morte foi asfixia pelo próprio vômito,
resultado da embriaguez.
Karla e Paul
se mudaram para uma casa, número 57 da Bayview, Port Dlhousie, onde Karla
procurou uma substituta para Tammy. Na sexta-feira, 7 de junho de 1991, eles
encontraram uma garota parecida com Tammy e a drogaram. Bernardo a estuprou e
tirou sua virgindade. O ato foi filmado e Bernardo também a sodomizou.
Oito dias
depois, Bernardo conheceu Leslie Manhaffy e a sequestrou. Em casa, ele a
estuprou repetidas vezes por 24 horas, antes de matá-la. Enquanto isso, a
adolescente que eles haviam drogado e estuprado frequentava a casa com
regularidade, praticando sexo oral em Bernardo. Ela ainda acreditava ser
virgem, por isso não permitia relações sexuais plenas. Em 30 de novembro de
1991, Terri Anderson, uma bela adolescente de 14 anos desapareceu. Em 16 de
abril, o casal sequestrou Kristen French no estacionamento da igreja de St.
Catherine. O casal passou três dias torturando a menina e filmando tudo em
vídeo. Dias depois, o cadáver nu de Kristen apareceu em uma vala.
Em 27 de
setembro de 1992, Paul Bernardo agrediu a esposa com uma tocha. Em 5 de janeiro
de 1993 ela registrou queixa contra ele e Bernardo foi preso. A polícia
encontrou muitas provas incriminadoras na casa do casal e Karla foi presa. Ela
aceitou uma pena de 14 anos de prisão em troca de um depoimento contra o
marido. Argumentos legais adiaram o inicio do julgamento de Bernardo até maio
de 1995. Ele declarou que, embora estivesse estuprado e torturado as meninas,
foi Karla que havia as matado.
Paul Bernardo sendo levado preso. |
As três vítimas conhecidas do casal: Tammy, Leslie e Kristen. |
Em 2004, o
Toronto Sul divulgou que. Na cadeia, Karla estava tendo relações sexuais com um
detento, com o qual desejava se casar. Também foi dito que ela mantinha um
relacionamento lésbico com Lynda Verronneau, que mais tarde escreveu um livro
sobre Karla Homolka. Em primeiro de setembro de 1995, Paul Bernardo foi
condenado à perpétua por todas as acusações de rapto, estupro e assassinato de
Leslie Mahaffy e Kristen French. As fitas gravadas pelo casal foram destruídas.
Karla Homolka foi liberta em 2005. Seu pedido de mudança de nome foi rejeitado.
Em 2007 ela teve um filho e hoje vivi nas Antilhas, Índias Ocidentais. Bernardo
continua preso.
Atração Mortal.
(Ian Brady e Myra Hindley – Manchester, Inglaterra)
Considerados os mais terríveis serial killers do Reino Unido, Ian Stewart Brady e Myra Hindley se tornaram a personificação do mal. Seus crimes cometidos nos anos 60 foram considerados tão vis, que seus nomes são considerados uma espécie para o mal encarnado até hoje, apesar dos dois cometerem um número relativamente baixo de homicídios em relação à outros assassinos em série ingleses.
Myra Hindley conheceu Ian Brady, escocês ilegitimo, quando começou a trabalhar na Millwards, uma industria química em 16 de janeiro de 1961. Ela se sentiu atraída pelo calado e solitário Brady, mas não o dirigiu nenhuma palavra sobre isso. Os dois se envolveram em 22 de dezembro, durante uma festa de natal. Ian Brady tinha um passado violento e havia passado diversas vezes por reformatórios juvenis. Sua mãe era separada, o que fez com que ele crescesse confuso em relação ao pai. Ele adotou o sobrenome do padrasto, “Brady”, quando tinha 17 anos. Quando levado para morar na Inglaterra, sofreu gozações por seu sotaque escocês puxado.
Brady tinha interesse pelo nazismo, niilismo e pela filosofia do super-homem de Nietzsche. Além de uma ampla coleção de livros sobre perversão sexual, principalmente livros do Marques de Sades. O gosto de Brady era considerado refinado e, ao mesmo tempo, bizarro, mas isso não repeliu Hindley. Pelo contrário, a atraiu ainda mais. Myra Hindley já havia se relacionado antes, mas queria algo além da relação convencional. Algo que ela encontrou em Ian Brady. Nem quando Ian revelou seu desejo de cometer crimes, Myra pensou em "pular fora". Para agradar o namorado Myra Hindley pintou os cabelos de louro e passou a usar vestido, meias e botas pretas.
Dois anos depois, Ian e Myra fizeram sua primeira vítima, Pauline Reader, 16 anos. Ela ia para um baile, quando foi atraída por Myra, que lhe pediu ajuda para procurara uma luva perdidaIan a matou e enterrou o corpo no charco de Saddleworth. Myra prometeu recompensar a menina com discos, caso ela ajudasse a encontrar a luva. Ian chegou logo depois, golpeou Pauline, a estuprou e cortou seu pescoço.
Em 23 de novembro de 1963, o casal sequestrou e assassinou John Kilbride, 12 anos, em um mercado. Eles também enterraram seu cadáver no pântano. Em 16 de junho de 1964, Keith Bennett foi sequestrado, violentado e morto pelo casal. Em 26 de dezembro de 1964, o casal sequestrou Lesley Ann Downey, 10 anos. Brady a torturou e fez fotos pornográficas com a menina. A tortura também foi gravada em áudio. Depois da sessão, Brady ou Hindley a sufocou com um saco plástico.
Lesley Ann Downey, 10 anos, sequestrada pelo casal. |
Fotografia do corpo de Lesley Ann Downey, 10 anos de idade. |
O casal, principalmente Ian Brady, começou a se considerar invencível e se gabar de suas crueldades e façanhas para pessoas próximas. As pessoas não acreditavam. Uma delas foi David Smith, cunhado de Myra Hindley. Brady decidiu mostrar para Smith que era capaz de matar e o convidou para acertar contas com um adolescente. Myra convidou Smith para o número 16 da Wardle Brook Avenue, Hattersley, onde o casal morava na noite do dia 6 de outubro de 1965. Ian Brady assassinou o adolescente homossexual de 17 anos, Edward Evans, na frente de David Smith. Chocado, David contou tudo à Maureen, irmã de Myra. Os dois foram até a polícia e o casal foi preso.
Os mugshots de Myra Hindley e de Ian Brady. |
Buscas nos charcos aos redores de Manchester. O cadáver de Keith Bennet nunca foi encontrado. |
Na cadeia, Ian e Myra cortaram a relação. Myra retornou ao catolicismo, mas, em contrapartida, teve alguns relacionamentos lésbicos na prisão. Em primeiro de julho de 1987, os restos mortais de Pauline Reader foram encontrados com a ajuda de Myra Hindley. O cadáver de Keith Bennet continua desaparecido.
Myra Hindley morreu na cadeia, aos 60 anos de idade, em novembro de 2002. Ian Brady continua preso, fazendo diversas greves de fome. O edifício número 16 da Wardle Brook Avenue foi demolido em 1987
Myra Hindley morreu na cadeia, aos 60 anos de idade, em novembro de 2002. Ian Brady continua preso, fazendo diversas greves de fome. O edifício número 16 da Wardle Brook Avenue foi demolido em 1987
Rose e Fred West são responsáveis por cerca de 12 homicídios, todos envolvendo jovens moças, em um frenesi de matança sexual que fez a sociedade britânica relembrar os crimes de Ian Brady e Myra Hindley, os "Assassinos dos Pântanos".
Fred West nasceu em 29 de setembro de 1941. Ele manteve uma relação incestuosa com a mãe, relação que teve inicio aos 12 anos de idade. Aos 17 anos ele sofreu uma contusão na cabeça em um acidente de moto e ficou em coma por oito dias. Em 9 de novembro de 1961 ele foi levado ao tribunal por manter relações sexuais com uma menina de 13 anos de idade, mas a vítima se negou a fornecer evidências e o julgamento acabou sendo cancelado. Fred casou-se com Catherine Costello, grávida de um asiático. Sua filha Charmaine nasceu em 22 de março de 1963. Fred se relacionou com Anna McFall, amiga de sua esposa. Quando Anna começou a fazer pressão sobre Fred, ele a assassinou e esquartejou. Anna estava grávida de 8 meses. Os dedos de Anna forem decepados, algo que se tornaria a assinatura de Fred.
Em 6 de janeiro de 1968, ele sequestrou e matou Mary Bastholm, 15 anos. Em 29 de novembro de 1968, Fred conheceu Rosemary Letts. Ele ficou animado quando Rose aceitou participar de suas fantasias sexuais pervertidas. Rosemary se tornou prostituta e teve uma filha, Heather, em 17 de outubro de 1970.
Fred foi detido por infrações de trânsito e ficaria preso até 1971. Rosemary matou Charmaine em Midland Road, número 25, Gloucester. Tempo depois, Fred matou sua esposa, Catherine. Tirados os empecilhos do caminho. Fred e Rose se casaram em 29 de janeiro de 1972, se mudando para o número 25 da Cromwell Street.
Ao longo dos anos seguintes, os West assassinaram Lynda Gough, que trabalhava para o casal como babá. Seu corpo foi desmembrado e enterrado no quintal. No anos seguinte, Rose deu à luz ao seu filho Stephan e o casal assassinou Carol Ann Cooper, 15 anos, morta, desmembrada e enterrada no porão. As perversões dos West escalaram de tal forma, que logo outra vítima foi feita: Lucy Pertington, 21 anos, torturada por uma semana antes de ser morta, desmembrada e enterrada no porão. Durante os 18 meses seguinte, os West mataram mais três jovens: Theresa Siegenthaler, 21; Shirley Hubbard, 15; Juanita Mott, 19. Todas foram torturadas em jogos sexuais de uma forma inimaginável. Quando seus corpos foram exumados do porão, estavam vestindo trajes de escravas sexuais. A cabeça de Shirley Hubbard estava totalmente envolta em fita adesiva, com apenas um tubo plástico introduzido nas narinas, para que ela pudesse respirar. Em 1977, Rose, trabalhando como prostituta, engravidou de um de seus clientes. Por essa mesma época, Shirley Robinson, uma prostituta de 18 anos, engravidou de Fred. Fred decidiu que a amante teria que partir e Shirley foi assassinada. Como o porão estava cheio, Shriley e o feto foram enterrados no jardim.
Aparentemente um casal normal, Fred e Rose escondiam segredos macabro envolvendo tortura e homicídio. |
Alison Chambers, 17 anos, tornou-se a próxima vítima, em maio de 1979. Ela também foi enterrada no jardim. Os West aparentemente pararam de matar após esse homicídio, ainda não se sabe ao certo o porquê. Durante a década de 80, Rose estava profundamente ligada à prostituição, principalmente em jogos sexuais violento. Fred passou a filmar Rosemary em atos sexuais com os próprios filhos. Heather West contou o fato à uma amiga. Os pais da menina contou as alegações de Heather e, como resultado, Fred matou a própria filha em 19 de junho de 1987.
Em maio de 1992, Fred estuprou uma menina de 13 anos de idade que contou tudo a um amigo. A policia foi até o lar dos West, procurando por evidências do abuso.Um policial estava com um mandado de busca por acusações de abuso sexual e pornografia infantil. Grande quantidade de material foi encontrada Fred foi preso por estupro e sodomia. Rose foi presa por cumplicidade. Anne Marie depôs apoiando sua acusação. Stephan, filho do casal, também depôs, mas os West passaram a ameaçar os filhos. O filho mais novo dos West foi colocado em uma instituição para menores e assistentes sociais ouviram quando ele fez piadas sobre sua irmã mais velha, Heather, ter sido enterrada no pátio. A procura por Heather começou em fevereiro de 1994 e Fred foi acusado de tê-la assassinado e confessou seus homicídios, negando qualquer participação de Rose neles.
Policial sai da casa com restos mortais de uma das vítimas. |
Os restos de Heather foram encontrados em 26 de fevereiro de 1994. A escavação revelou muitos mais ossos humanos. Um total de nove corpos foram encontrados no jardim e outros corpos foram exumados em outros lugares posteriormente.. Em 13 de dezembro, os West foram acusados por assassinato. Fred enforcou-se um mês depois com pedaços de lençóis. Rose West foi condenada à prisão perpétua. e está presa até hoje. Ela é a segunda mulher a enfrentar a perpétua na Inglaterra nos tempos modernos (a primeira foi Myra Hindley, que morreu na cadeia em 2002).
Algumas das fotos foram tiradas da postagem original, pois tratava-se de fotos com conteúdo gore. Quem quiser ver as fotos, visite a fonte.
Fonte: Famigerados
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