sábado, 6 de julho de 2013

8 Hannibal Lecters da vida real



Com certeza você já assistiu um dos vários filmes abrilhantados pela ilustríssima presença do personagem de ficção Hannibal Lecter, o canibal mais querido e temido do cinema, certo? E se eu te disser que existe não um, mas vários Hannibal Lecter de verdade espalhados pelo mundo, que mataram, esquartejaram e devoraram pessoas? Conheça os canibais mais famosos do mundo:



8. Issei Sagawa - O Canibal Japonês 


 Issei Sagawa nasceu em  Kobe, no Japão, em 1949. Filho de pais ricos, sempre teve tudo o que queria, estudava em boas escolas e era bastante mimado. Entretanto, quando ainda era criança Issei teve um pesadelo onde ele e seu irmão eram servidos como alimento para alguém. O pesadelo trouxe à tona um desejo de provar carne humana em Issei, e este desejo tornou-se uma das principais motivações para seu canibalismo.
 Já na fase adulta, tornou-se um brilhante estudante de Literatura Inglesa, quando apaixonou-se por uma professora alemã. Issei então, invadiu seu apartamento durante a noite e tentou mata-la enquanto dormia, mas esta despertou e ele, assustado, fugiu.
 Seus pais, com medo da repercussão ruim que isso traria à família, mandaram seu filho para estudar no exterior, mais precisamente em Paris, imaginando que assim, vivendo em outro país o jovem pudesse deixar sua assustadora compulsão.
Durante um curto período de tempo, Sagawa pareceu esquecer seu desejo por carne humana, até que conheceu Renée Hartevelt, uma jovem holandesa por quem se apaixonou. A jovem sempre o visitava, ensinando-lhe um pouco de alemão, este por sua vez a ensinava hábitos e costumes da cultura oriental. Numa noite Sagawa convidou Renée para um jantar em sua casa. Após o jantar, Issei pediu que a jovem recitasse um poema em alemão e enquanto ela lia, Issei atirou na nuca de Renée.
 Issei conta que comeu pedaços do nariz, seios e nádegas, mas estes não o satisfizeram. Então decidiu ir cortando mais fundo até chegar a camada mais profunda de carne. Ele afirma que ao levar os pedaços à boca ficou maravilhado com o sabor, comparando-o a um delicioso salmão.
 Ainda não satisfeito, Sagawa cortou filés da jovem e levou até a cozinha para prepara-los ao molho de mostarda. Não obstante, Issei voltou a sala, onde terminou fazendo sexo com o cadáver.
 No dia seguinte, Sagawa guardou em sua geladeira as partes que mais lhe agradaram, e desmembrou o corpo da jovem, colocando-os dentro de uma mala. Em seguida chamou um taxi e pediu que este o levasse à um bosque próximo, a fim de se desfazer do corpo.Lá chegando, seu jeito desajeitado levantou a suspeita de um casal, e percebendo isso Sagawa fugiu do local deixando as malas, mas logo foi identificado e preso pela polícia.
 Todavia ao contrário da história de Hannibal Lecter o nosso Canibal não ficou trancafiado, nem foi obrigado a usar uma mascara de ferro. Sagawa foi considerado um psicótico incurável e por meio da influência exercida por sua família terminou sendo solto em 1985, e para surpresa de todos tornou-se celebridade no Japão, fez participação em filmes, escreveu um livro onde relata com detalhes o assassinato, deu milhares de entrevistas e para finalizar com chave de ouro tornou-se capa de uma revista culinária, verdadeiramente Issei Sagawa é a face do sinistro.

7. Jeffrey Dahmer - O Canibal de Milwaulkee


Dahmer nasceu em Milwaukee, Wisconsin, no dia 21 de maio de 1960. Teve uma infância normal,  jogava tênis e tocava clarinete, mas já nessa época dava indícios de transtornos mentais. Na adolescência tinha prazer em dissecar animais mortos e tinha até um cemitério particular nos fundos de sua casa.
Muitos de seus colegas o descreviam-no como "estranho" e "bizarro" por causa das constantes brincadeiras que fazia.
Aos 15 anos, começou a beber e tornou-se alcoólatra, fato que afastou os poucos amigos que tinha. Nessa época também, seus desejos e fantasias assassinas começaram a florescer em sua mente.
 Após formar-se no ensino médio, foi abandonado por sua mãe em Bath, Ohio. Agora com 18 anos, Jeffrey tenta ingressar na faculdade, mas larga os estudos após 3 meses de bebedeiras. Foi então numa noite de Junho de 1978 que Dahmer cometeu seu primeiro assassinato. Dahmer pegou um caronista, levou para sua casa, conversaram, beberam, possivelmente transaram. Quando ele quis ir embora, Dahmer acertou sua cabeça com um halteres, depois o estrangulou e desmembrou seu corpo.
O pai de Dahmer então o fez entrar no Exército, lugar que que pode aprender sobre a anatomia humana. Jeffrey foi dispensado após dois anos, devido ao seu alcoolismo. Em 1982 Dahmer mudou-se para casa da sua avó, em West Allis, Wisconsin, onde morou durante seis anos. Foi preso inúmeras vezes por atentado ao pudor e atos obscenos em público, e em  25 de Setembro de 1988 foi detido por molestar um rapaz de 13 anos. Foi condenado a um ano, tendo cumprido 10 meses. Pouco depois de ser libertado, começou uma onda de crimes, matando quase uma pessoa por semana.
 Em 22 de Julho de 1991 Jeffrey atraiu Tracy Edwards a sua casa. Segundo a vítima, ele e Dahmer lutaram para este lhe pôr algemas. Edwards conseguiu escapar e chamou a polícia, conduzindo-a até ao apartamento de Dahmer. Quando percebeu que tinha sido apanhado tornou-se violento, mas um policial subjugou-o. Foram encontradas várias fotografias de vítimas assassinadas, além de pedaços de cadáveres e tonéis de acido pela casa. Mais tarde, Jeffrey afirmou que fazia absurdos com as vítimas, entre eles, a pratica do canibalismo. Dahmer conta que para se livrar dos corpos, ele tentava dissolve-los em ácido, mas como era demorado, começou a comer os pedaços e contou a polícia que ficava excitado com isso e tinha ereções enquanto comia a carne daqueles homens mortos.
 Jeffrey Dahmer foi oficialmente acusado de 17 assassinatos, que mais tarde foram reduzidos a 15. As acusações eram tão pesadas, que as autoridades nem o acusaram da tentativa de homicídio de Edwards. O julgamento começou em Janeiro de 1992. Apesar de todas as provas apontarem para si, Dahmer declarou-se inocente e alegou insanidade. O tribunal considerou Dahmer culpado dos 15 homicídios, e condenou-o a 957 anos de prisão no Columbia Correctional Institution em Portage, Wisconsin . Mais tarde, Jeffrey se tornou cristão e disse se arrepender dos assassinatos. Em 28 de Novembro de 1994, Dahmer foi atacado e espancado violentamente por outro preso e morreu a caminho do hospital, devido a vários traumas na cabeça.

6. Armin Meiwes - Der Metzgermeister 


Nascido em 01 de Dezembro de 1961, em  Rotenburg, Alemanha. Quando era criança, Armin Meiwes gostava que a mãe lesse para ele a história de Joãozinho e Maria. A parte em que João estava para ser comido era interessante para ele. 
 Seu pai saiu de casa quando ele tinha 6 anos, levando os irmãos da criança. Meiwes ficou só com a mãe, que lhe explorava. Na escola, era humilhado pelos colegas e era solitário. Em casa, Meiwes dissecava bonecas e as queimava, fantasiando com canibalismo. 
Já na fase adulta, após a morte da mãe, Armin conhece a tão famigerada Deep Web, e encontra assim, o caminho fácil para saciar sua vontade de experimentar carne humana. Com o nick de “antropófago”, ele entra em um site chamado The Cannibal Cafe, onde mantém contato com cerca de 400 homens interessados em canibalismo. Após 2 anos, um homem chamado Bernd Jürgen Armando Brandes responde: “Espero que me ache saboroso”. Ambos mantiveram contato por meses antes de se encontrarem. Em março de 2001, em sua casa, Meiwes e Brandes se relacionam sexualmente e  planejam juntos a morte de Bernd. Armin então cortou o pênis de Brandes e preparou a "iguaria" frita com pimenta e alho. Ambos comeram, mas não gostaram da carne. Depois da “entrada”, Meiwes deu remédios a Bernd para que dormisse. Então deu-lhe um beijo de despedida e algumas facadas no pescoço. Dependurou o corpo já sem vida de Bernd em um gancho de açougue, drenou o sangue do morto e o dissecou.
Conseguiu congelar 20 quilos de carne, o que lhe permitiu fazer refeições regadas a vinho por alguns meses.
Diria depois que a carne humana tem gosto “semelhante ao da carne de porco, um pouco mais amarga e mais forte. Tem um gosto muito bom”. E que, no dia do crime, Bernd queria ser esquartejado logo, o que lhe contrariou, pois queria conhecê-lo melhor.
 Meses depois, a carne de Bernd estava acabado e procurando nova vítima, Meiwes volta à internet, mas alguém o denuncia à polícia. Na sua casa, os agentes acham restos da vítima e um vídeo do assassinato. As imagens eram tão fortes que os policiais precisaram de acompanhamento psicológico.
No seu julgamento, o canibal disse: “Se eu tivesse ido a um psiquiatra há alguns anos, provavelmente não teria feito o que fiz". Armin conta ainda que salgou o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada, e que comeu com croquetes, couve de Bruxelas e molho de pimentão verde.
 Meiwes foi acusado de homicídio por razões sexuais, já que canibalismo não era um item presente no Código Penal alemão. Meiwes foi condenado a 8 anos de prisão, mas o promotor do caso recorreu, e a pena passou a ser perpétua. O caso gerou uma grande polêmica jurídica na Alemanha, com muitas pessoas defendendo Meiwes das acusações mais graves – afinal, Bernd foi morto porque quis.
 Armin Meiwes está preso desde 2006. 

5. Jorge Beltrão, Cristina de Oliveira e Isabel Cristina - Os Canibais de Garanhuns



Jorge Beltrão, Isabel Cristina e Cristina de Oliveira mataram e esquartejaram pelo menos 9 mulheres e o pior: além de comer partes do corpo das vítimas, ainda usava-os como recheio em empadas e salgados e os comercializava pela cidade.
Os suspeitos de cometer a barbárie formam um triângulo amoroso e de acordo com a polícia, eles alegaram fazer parte de uma ceita que pregava a purificação do mundo e a diminuição populacional. A meta seria matar três mulheres por ano. O homem suspeito de comandar o trio nos assassinatos fez um livro, ilustrado e registrado em cartório, onde conta detalhes dos crimes e da vida dele. Nas páginas, há informações de que ele era formado em Educação Física e faixa preta em caratê.
A polícia começou a desvendar o crime quando encontrou os restos mortais das mulheres na residência deles. Um dos dois corpos seria de uma mulher desaparecida desde fevereiro; o outro, de uma mulher de 20 anos, que sumiu no dia 15 de março. Depois de as famílias das vítimas prestarem queixa, a polícia localizou o trio quando uma fatura de cartão crédito chegou à casa de uma das vítimas. Imagens das câmeras de segurança de lojas onde as compras foram efetivadas mostravam os suspeitos. 
As vítimas também teriam sido vistas perto da casa dos investigados antes de desaparecerem. A polícia conseguiu mandados de prisão e de busca e apreensão e, ao ser abordada, uma das mulheres teria assumido os crimes e revelado o local onde os cadáveres estavam enterradas. Segundo a polícia, a menina de cinco anos que morava com o trio testemunhou os crimes cometidos na casa. Em depoimento, ela contou que o homem teria cortado o pescoço das vítimas. Ao investigar mais a fundo, descobriu-se que a criança era filha de uma das vítimas e que também era alimentada com carne humana.
De acordo com Jorge Beltrão, as vítimas tinham "úteros malditos" e que sua carne era usado como "suplemento alimentar". Partes como nádegas, coxas, panturrilhas e fígado eram separados para a confecção dos salgados.
Jorge Beltrão está atualmente no Presídio Desembargador Augusto Duque, em Pesqueira, a 215 km de Recife, enquanto que Cristina e Isabel estão detidas no Presídio Feminino Bom Pastor, na capital pernambucana.

4. Andrei Chikatilo - Açogueiro de Rostov


É de conhecimento geral que a história de Chikatilo influenciou a criação do personagem Hannibal Lecter. 
 Nascido em Rostov na Ucrânia na data de 16 de outubro de 1936, Andrei Chikatilo foi considerado o primeiro serial- killer da década de XX na Rússia.
Sua família sofreu muito com a coletivização forçada por Joseph Stálin na década de 1930, enfrentando a pobreza e a fome. Seu pai fora soldado russo feito prisioneiro na 2° guerra mundial, fazendo com que sua mãe o criasse sozinha. Na infância, Chikatilo e seus irmãos eram atormentados pela história do seqüestro e assassinato de seu irmão mais velho, Stephan, que teria sido canibalizado durante a grande fome que assolou a Ucrânia na época. 
 Em sua adolescência sofria de distúrbio sexual que o deixava periodicamente impotente, assim como uma miopia muito forte, que alimentava sua fantasia de que havia sido cegado e castrado ao nascer. Apesar de ser alvo de piadas na escola por seu jeito peculiar e afeminado, durante a adolescência se tornou um rapaz alto, forte e muito inteligente, apesar de se manter sempre isolado. Formado em artes liberais, literatura russa, engenharia e marxismo-lenismo, era um “membro leal” do partido comunista, e um cidadão acima de qualquer suspeita.
 Desde o inicio de sua carreira como professor era ridicularizado pelos alunos e colegas de profissão por sua falta de controle com a classe e postura torta que o fazia parecer estranho.
Em 1963 Chikatilo se casa, tendo dois filhos: Lyudmilla e Yuri. Em 1973, após a morte de sua mãe, Andrei se torna um voyeur em banheiros e dormitórios, depois, armado com uma faca passa a molestar crianças, chegando a tentar atacar um aluno em um dormitório.
 Não se sabe ao certo o que desencadeou a fúria de Chikatilo, mas este começou a matar em torno de 1978, fazendo de sua primeira vítima a jovem  Lena Zakotnova de 9 anos, residente da cidade de Shakhty.  O corpo da menina havia sido sexualmente atacada, estrangulada e apunhalada várias vezes antes de ser atirado no rio Grushevka. Andrei chegou a ser chamado para depor, mas a culpa recaiu em Alexander Kravchencko , um criminoso de 25 anos que estava em condicional por estupro e assassinato. Este foi fuzilado em julho de 1983.
 Em 1981 Chikatilo é demitido da escola em que trabalhava, tornando-se gerente de suprimentos de uma fábrica, passando a fazer viagens constantes, facilitando assim a escolha de suas vítimas.
Seu segundo assassinato foi o de Larisa Tkachenko de 17 anos, que após aceitar ir a um bosque fazer sexo com ele, mas rir de seu péssimo desempenho foi estrangulada. Chikatilo roeu sua garganta, braços e seios, sorvendo um de seus mamilos após cortá-los, terminando por empalá-la. Este foi o primeiro assassinato em que Chikatilo praticou o ato de canibalismo. mas tomado pela satisfação de devorar partes de suas vítimas, este comportamento tornou-se modus operandi do assassino.
Chikatilo foi pego em 1990 quando a policia encontrou em uma das vítimas, um bilhete de uma estação de trem. O bilheteiro do local deu sua descrição detalhada sobre o homem que acompanhava a vítima, e que logo mais descobriu-se que se tratava de Chikatilo. Ao ser abordado, Andrei tinha em mãos uma mala contendo cordas, vaselina e facas afiadas. No interrogatório, Andrei Chikatilo confessa os crimes e é executado à bala em 1994.
 De 1978 à 1990, calcula-se que Chikatilo teria matado, violentado e canibalizadoem torno de 53 à 56 pessoas, entre homens, mulheres e crianças. 

3. Stephen Griffiths - O Canibal da Besta


 Stephen Shaun Griffiths nasceu no dia 24 de dezembro de 1969, em Dewsbury, Inglaterra e foi acusado de matar três prostitutas na cidade de Bradford. 
 Durante sua adolescência, Griffiths foi aluno na Queen Elizabeth Grammar School, Wakefield. Ele se graduou na Universidade de Leeds em psicologia e realizava estudos de pós-graduação em Criminologia na Universidade de Bradford.
 Filho de pais separados, Stephen viveu muitos anos com a mãe e os irmãos. Os vizinhos o descreviam como um homem "Solitário e obcecado por prostitutas".
 Há suspeitas de que sua primeira vítima foi Susan Rushworth, de 43 anos que desapareceu em 2009, seguido de Shelley Armitage, de 31 anos, com paradeiro desconhecido desde Abril de 2010.
Suzanne Blamires, de 36 anos, foi vista pela última vez em 21 de maio, no bairro de prostituição de Bradford. Restos de seu corpo foram encontrados mais tarde, boiando no rio Aire. Griffiths foi apontado como o último cliente que a prostituta tinha atendido. Suzanne foi morta com disparos de um besta, e graças à um video de segurança, Griffiths foi  apontado como assassino.  Mas o quebra-cabeça pode ser maior, a confirmarem-se as suspeitas da polícia de que Griffiths tenha responsabilidade no desaparecimento de outras três prostitutas em 1999 e no homicídio de uma quarta, identificada como Rebecca Hall de 19 anos, cujo corpo foi encontrado na mesma região. Embora a autoria de todos os assassínios não tenho sido incumbido à Griffiths, ele é considerado o segundo mais violento assassino em série da história moderna britânica, perdendo apenas para o famoso Jack, o estripador.
Griffiths também afirmou que comera partes das duas primeiras vítimas, cozidas, e de Blamires, cruas. “É parte da magia”, comentara à polícia. No rio Aire foram encontrados 81 pedaços diferentes do corpo da vítima, e a sua cabeça cortada, com uma faca quebrada e uma flecha de besta na cabeça. O assassino, 40 anos, era fascinado por assassinos em série e estava a fazer um mestrado em criminologia na Universidade de Bradford, com uma tese sobre assassinos do século XIX, como "Jack, o estripador"
 Após ser preso em 24 de maio de 2010, Griffiths apareceu no tribunal de magistrados, como já havia dito na manhã de 28 de maio, dando seu nome como "The Cannibal Crossbow" ou “O Cannibal da Besta”. Em 21 de dezembro de 2010, Griffiths, após se declarar culpado foi condenado a prisão perpétua por três assassinatos.

2. Fritz Haarmmann - O Açougueiro de Hanover


Nascido em Hanover em 25 de outubro de 1879, durante o Império alemão, Fritz era o sexto filho de um casal pobre, Ollie e Johanna. Ele foi motivado por sua mãe mentalmente instável a brincar com bonecas e como resultado, Fritz parecia ter um pouco de personalidade feminina. Ele também tinha tendências sádicas em que ele iria amarrar suas irmãs e também bater nas janelas dos quartos durante a noite para causar medo nos irmãos mais novos, alegando se tratar de criaturas sobrenaturais que vagueiam as proximidades no meio da noite.
Em sua fase adulta, o pai de Fritz tentou coloca-lo em um manicômio, mas ele foi diagnosticado como apenas "moralmente inferior".
 Fritz tentou abrir um pequeno negócio próprio, mas faliu. Algum tempo depois, ele iniciou uma série de pequenos furtos para ganhar dinheiro facilmente, além de cometer uma série de abusos sexuais contra jovens e passou cerca de um terço das duas décadas seguintes a ser preso por tais crimes. Por causa de suas prisões freqüentes, ele tornou-se conhecido da polícia Hanover.
Em 1919, a I Guerra Mundial se inicia, ele foi duramente atingido pela pobreza.
Foi nesse momento em que Fritz viu a oportunidade bater à sua porta: Haarmann atraía suas vítimas até seu apartamento com promessas de trabalho. Em seguida atacava-os a dentadas, arrancando brutalmente sua jugular e praticava sexo com os corpos. Em seguida os cadáveres eram desmembrados e jogados no rio Leine e seus objetos de valor eram vendidos para sustentar Fritz e Hans, seu amante e cúmplice. Há ainda, rumores de que Fritz vendia partes de suas vítimas como carne de porco no mercado negro, mas não há provas que isso realmente aconteceu.
Os assassinatos passaram por despercebidos até maio 1924, quando mais de 500 ossos humanos pertencentes às vítimas do Fritz começaram a aparecer nas margens do rio. 
 A polícia então passou a vigiar Fritz, devido ao conhecimento de seus crimes de abusos sexuais. Em 22 de junho do mesmo ano, Haarmann foi autuado enquanto tentava seduzir um jovem em uma estação ferroviária próxima a sua casa. Ele então confessou sua intenção de matar o rapaz. Ao entrarem em sua casa, a polícia encontrou vestigos de sangue nas paredes, além de pertences e roupas das vítimas e o prenderam sob suspeita dos assassinatos em Hanover. Fritz rapidamente confessou ser o autor dos crimes e afirmou que a quantidade de vidas que ele tomou variou de "em algum lugar entre 50 e 70", embora a polícia tornou oficial que a verdadeira contagem de corpos foi medida a 24-27 vítimas.
O julgamento de Fritz começou em 4 de dezembro de 1924, e foi realizado no Assizes Hannover. Como o termo "serial killer" ainda não tinha sido inventado, não havia palavras para descrever Fritz, então os jornais da época o batizaram como "vampiro" ou "lobisomem", mas o apelido que mais se adequou ao assassino foi o de "açougueiro de Hannover".
 O julgamento de Fritz durou duas semanas e exigiu 200 testemunhas para explicar suas contas. Ele foi considerado culpado de assassinar todos, além de mais três mortes ligadas a ele e condenado à morte por guilhotina. Em 15 de abril de 1925, ele foi decapitado na guilhotina, mas não antes que ele disse como suas últimas palavras: "Arrependo-me, mas eu não tenho medo da morte." A cabeça de Fritz foi preservado em um frasco por cientistas, que utilizaram em seus estudos para examinar a estrutura de seu cérebro. Ela agora está sendo mantido na Faculdade de Medicina de Göttingen até hoje.

1. Albert Fish - Vampiro de Brooklyn


Talvez um dos mais fascinantes canibais/pedófilos/assassinos da história, Albert Hamilton Fish nasceu em 19 de Maio de 1870 em Washington, EUA. O seu pai tinha quarenta e três anos a mais que sua mãe e vários membros da sua família tinham doenças mentais, o que pode ser uma explicação parcial sobre seus terríveis atos.
Quando Fish tinha 5 anos, seu pai sofreu um ataque cardíaco e a mãe deixou-o num orfanato. No orfanato ele era frequentemente agredido. Fish descobriu que gostava da dor física e começou a ter ereções quando era agredido, o que o influenciou a gostar do sadomasoquismo. Aos 7 anos sua mãe o tirou de lá porque havia conseguido um emprego.
Aos 9 ele caiu de uma cerejeira e machucou-se seriamente na cabeça, o que mais tarde causara dores de cabeça e pequenos problemas mentais (é muito comum acontecer isso entre os assassinos em série na infância).
Em 1882, aos 12 anos, Fish começou uma relação homossexual com um rapaz que trabalhava no telégrafo, que o incentivou a beber urina e a praticar coprofagia. Fish começou a visitar casas-de-banho públicas onde observava rapazes a despirem-se e aí passava grande parte dos seus fins-de-semana.
Em 1898 a sua mãe arranjou-lhe casamento com uma jovem nove anos mais nova. Eles tiveram seis filhos: Albert, Anna, Gertrude, Eugene, John e Henry Fish.
Um ano depois, aos vinte anos mudaram-se para Nova York, onde começou a ter relações sado-masoquistas homossexuais. Em Nova York ele começou a estuprar crianças e participar de "atividades bizarras". Fish começou a trabalhar como pintor e continuava a molestar rapazes, a maioria com menos de seis anos.
Um dia, um dos seus amantes masculinos levou-o a um museu de cera, onde Fish ficou fascinado com a bissetriz de um pênis. Pouco depois desenvolveu um interesse mórbido por castração. Durante uma relação com um homem mentalmente retardado, Fish tentou castrá-lo, mas o homem assustou-se e fugiu.
Fish começou a intensificar as suas idas a bordéis, onde podia ser chicoteado e agredido. Em 1903 foi preso por desfalque e cumpriu a sua pena em Sing Sing Correctional Facility, onde tinha relações sexuais com outros presos.
Em Janeiro de 1917 a sua mulher deixou-o e depois disto, Fish começou a ouvir vozes e passou a ter uma grande necessidade de masoquismo: ateava fogo em bolas de algodão embebidas em alcool e introduzia em  no seu ânus, além de se espancar com um remo e espetava agulhas no seu corpo, próximo aos órgãos sexuais. Normalmente ele retirava-as, mas começou a inseri-las tão profundamente que já não as conseguiu tirar.
Aos 55 anos começou a sofrer alucinações e ilusões. Fish acreditava que Deus lhe ordenava para torturar e castrar crianças.
Em 1910 começou uma onda de homicídios. Atacou Thomas Bedden, em Wilmington, Delaware. Depois apunhalou um menino mentalmente retardado em 1919 Georgetown, Washington, D.C.. As suas vítimas preferidas eram meninos com doenças mentais ou negros, que ele achava que não seriam procurados.
Por volta de 1920 Fish viajou por 23 estados americanos pintando casas. Ele via nesse trabalho como a perfeita oportunidade para cometer suas atrocidades às criancinhas. Fish lia frequentemente a bíblia e dizia que a voz de Deus o mandava matar.
Em Julho de 1924, Fish encontrou Beatrice Kiel, de 8 anos, a brincar sozinha na fazenda de seus pais. Fish ofereceu-lhe dinheiro para o acompanhar, mas a sua mãe afugentou-o. Fish voltou à fazenda e tentou dormir no celeiro, mas o pai de Beatrice encontrou-o e Fish foi-se embora.
 No dia 25 de Maio de 1928 Edward Budd põe um anúncio na edição de domingo do the New York World pedindo emprego. Três dias depois, Fish, com 58 anos, visitou a família de Budd em Manhattan, sob o pretexto de contratar Edward. Ele apresentou-se como Frank Howard, um agricultor de Farmingdale, Nova York. Foi então que conheceu Grace, irmã de Budd, então com 10 anos. Fish prometeu emprego e Edward e disse que o iria mandar buscar em alguns dias. Na sua segunda visita ele aceitou contratar Budd, e convenceu os pais, Delia Flanagan e Albert Budd I, a deixar a Grace acompanhá-lo a uma festa de aniversário naquela tarde, na casa de sua irmã. Grace saiu com Fish e nunca mais voltou.
Sete anos depois, em Novembro de 1934, uma carta anônima foi enviada aos pais de Grace Budd. A carta dizia que a criança havia servido como alimento ao seu raptor. Um trecho da carta dizia: "estrangulei-a até à morte, depois cortei-a em pequenas partes. Cozinhei e comi. Como era doce e tenro o seu pequeno rabo. Levou-me nove dias para comer todo o corpo. Não a forniquei. Ela morreu virgem." 
Investigações posteriores apontaram Albert Fish como assassino da menina. O julgamento do homicídio de Grace Budd começou a 11 de Março de 1935, em Nova York. Este julgamento demorou dez dias. Fish alegou insanidade e declarou ouvir vozes de Deus, que lhe diziam para matar crianças. Vários testes psiquiátricos testemunharam sobre os fetiches sexuais de Fish, bem como urofilia, coprofilia, pedofilia e masoquismo.
Um psiquiatra testemunhou a insanidade de Fish,, mas o juiz declarou-o são e culpado, e condenou-o à pena de morte.
Depois da sentença, Fish confessou o homicídio de Francis X. McDonnell, de 8 anos, morto em Staten Island. No dia 15 de Julho de 1924, Francis brincava em frente de sua casa. A mãe de Francis viu um velho a passar, abrindo e fechando os punhos. Mais tarde, o velho foi visto novamente a observar Francis e os amigos a brincar. O corpo de Francis foi encontrado num bosque, onde um vizinho tinha visto Francis e o velho passarem. Francis foi assaltado e estrangulado com os seus suspensórios.
Fish foi executado a 16 de Janeiro de 1936, na cadeira eléctrica pela morte de 5 crianças, mas há indícios de que o numero de vítimas seja em torno de 100.

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