quinta-feira, 22 de maio de 2014

20 pinturas feitas por pessoas com problemas psiquiátricos



A loucura é uma condição patológica da mente das pessoas. Por força cultural essas pessoas tendem a ser vitimas de preconceito e exclusão social. A arte, por outro lado, tende a ser uma forma de expressão para todos, sendo a condição mental um fator não tão relevante para sua produção.

Assim como a loucura, a arte tende a ser classificada de diversas maneiras. No entanto, é necessário observar toda produção artística não apenas como uma forma de expressão condicionada a características, mas principalmente como expressão de pensamentos e sentimentos.

Ao se criar arte, o cérebro realiza a comunicação entre o consciente e o subconsciente, levando a uma produção que tende a ser uma mescla entre o racional/técnico e o subjetivo. As condições psiquiátricas muitas vezes interrompem ou causam problemas a essa comunicação, e, portanto, a “arte dos loucos” tende a ser muito mais subjetiva do que técnica.

A fuga da realidade, a busca pela abstração, não significa, necessariamente, a perda da racionalidade das obras, se considerarmos que acima dos problemas, essas pinturas refletem a condição que cada um se encontra. A arte, por si só, é uma fuga da realidade, independente da condição mental, o que pode ser observado nas obras de Edvard Munch em comparação com as obras produzidas pelos doentes. As semelhanças entre suas obras e as produzidas pelos chamados loucos são muito mais presentes que as diferenças, que se dá principalmente na técnica.

Entre a consciência e a loucura, a arte se torna uma importante ferramenta para a expressão do subconsciente, mostrando que as fronteiras da racionalidade são muito maiores que a condição psiquiátrica e sua relação com a realidade.

 Trabalho apresentado em Miami para abertura de uma galeria com criações de doentes mentais.


“A menina e as rosas” (Edward Deeds)


Eugene Andolsek criou desenhos como estes usando um compasso, 
régua, e um conta-gotas de colírio para adicionar cores. 

George Grosz era um soldado alemão que sofria de alucinações 
traumáticas devido a sua participação em uma guerra de 1914

Louis Wain era um homem que sofria de esquizofrenia e que adorava desenhar gatos. 
Reparem na figura acima a progressão da esquizofrenia no paciente

Wain também adorava especialmente desenhar gatos envolvidos em atividades humanas.

Relembrando os abusos do passado.


“The Ghost of Madness”


A versão sinistra de “Goodnight Moon”

Gato desenhado por um paciente russo com problemas mentais

Uma descrição muito estranha de uma mulher dormindo

Trabalho de um russo perturbado.

 Outro trabalho também de russo com problemas mentais

O cérebro e o coração são a mesma coisa.

Facas, cobras e crianças rindo compõem o rosto deste desenho


Uma colagem de rostos de mulheres neste desenho feito com caneta

"Melancolia".

"Auto-retrato."

“O Leito de Morte”, ilustra temores de um paciente.

Fonte: Literatortura

2 comentários:

  1. Russos são os mais loucos dessabagáça. Pq não me impressiono e.e

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