Quarta do Terror - Uma História de Fantasma Americana

Ficha Técnica:
Direção: Derek Cole
Ano: 2012
País: EUA
Duração: 98 Minutos
Título Original: An American Ghost Story


Sinopse:
Paul, um autor desempregado, decide alugar uma casa supostamente mal assombrada, acreditando que isso o dê criatividade para escrever um novo livro e assim retomar a sua carreira. Porém, essa ideia torna-se uma obsessão que pode colocar Paul em perigo.

Elenco:
Atores que eu nunca ouvi falar, o vocalista do Audioslave e o fantasma de baunilha do Scooby Doo.

Crítica:

O filme não é de todo ruim, mas também não pode ser considerado uma obra prima do cinema. Feito com baixíssimo orçamento, Uma História de Fantasma Americana surpreende pela boa qualidade (melhor do que se esperaria). Mas mesmo excedendo as expectativas, continua sendo um filme ruim/mediano, daqueles que nem fede, nem cheira, e que está fadado ao desconhecimento público.

O enredo, embora tenha sido incansavelmente explorado por outros tantos filmes do gênero (casa mal assombrada) é, de certa forma, aproveitado de maneira nova neste longa (e isso não quer dizer que seja de maneira positiva). Dessa vez, não vamos nos envolver na história de uma família que passa a sofrer ataques paranormais depois de se mudar para uma casa, sem ter o conhecimento de que a mesma foi palco de terríveis assassinatos, nem vamos presenciar de perto o desespero de uma mãe que tenta de todas as maneiras possíveis proteger os filhos de uma entidade sedenta por sangue e vingança, apenas vamos acompanhar a aventura de um cara sem nada melhor pra fazer da vida, tentando escrever um livro sobre uma casa mal assombrada, só isso.

Confesso que ficou muito chato acompanhar o filme, e acho que a história toda poderia muito bem ter sido melhor aproveitada, talvez não fizesse mal um pouco do clichê que estamos acostumados. O começo e parte do meio de Uma História de Fantasma Americana são lentos e cansativos, e francamente, o ápice do filme começa quando o filme está para acabar, e olha que nem é um ápice tão foda. Aliás, até o ator que faz o papel de Paul é cansativo, com aquele olhar de peixe morto e voz baixa.

Os "ataques paranormais" são resumidos nos movimentos das cadeiras, vozes e no rádio, que liga e desliga, e o personagem principal insiste em preferir acender a porra de uma lanterna à ligar as luzes da casa (isso me irritou profundamente, sérião..). Não sei, me deu a impressão de que em algum momento, o filme perdeu o fio da meada.

Mas o bacana do filme é a interação da história da casa com os aparecimentos dos fantasmas. Aquele negócio do lençol conseguiu me convencer bem e ornou com o fato de que os caras não tinham orçamento pra fazer um fantasma mais elaborado. Tirei meu chapel.

Enfim, filme bem meia boca, mas dá pra assistir se o tédio for muito grande.

Nota:

Assista:

Bom filme!