domingo, 12 de abril de 2015

Criptozoologia - O Monstro de Morbach


A LENDA

A cidade de Wittlich é conhecida como sendo o último lugar do mundo em que um lobisomen foi morto.

Thomas Johannes Baptist Schwytzer, um desertor do exército de Napoleão e um veterano do desastre em Moscou, está fugindo de sua terra natal, na Alsácia. Com ele, um grupo de russos, também desertores. Ao passar pela aldeia de Wittlich, os soldados famintos espionam uma fazenda e decidem roubar aquilo que precisassem. Em meio ao furto, são descobertos pelo agricultor, a quem eles prontamente assassinaram junto com seus filhos.


A mulher do fazendeiro, vendo esta ação suja deixa escapar um gemido e amaldiçoa Schwitzer, proferindo as seguintes palavras: "De agora em diante a cada lua cheia, você irá se transformar em um lobo raivoso!" A mulher grita em sua angustia de ver a família toda morta, mas Schwytzer alivia o sofrimento dela, esmagando seu crânio.

Porém, a maldição funciona, e aos poucos, as mudanças começam a aparecer no soldado. Ele se torna mais difícil e cruel, sem qualquer inibição. Ele rouba, estupra e assassina à seu bel prazer. Schwytzer logo se afasta de seus companheiros, já suficientemente espantados pela maldade do homem, e se junta à bandidos e saqueadores mais "barra pesada" que seus antigos amigos de farra. Mesmo esses bandidos, porém, tornam-se revoltados com os excessos de Schwitzer, e assim que o ex-soldados, fogem para o santuário das  profundas florestas.

O LOBISOMEN DE MORBACH


As lendas e contos sobre um lobo que anda como um homem começam a se espalhar por todo o campo. Um homem e dois animais são brutalmente massacrados pela criatura durante a noite. Uma noite Schwytzer espia a bela filha de um fazendeiro local. O nome dela é Elizabeth Beierle, e em sua luxúria carnal ele a estupra.

Dias depois, graças à sua fogueira acesa na mata, Schwytzer é descoberto por um grupo de moradores que o levam em cárcere como o lobisomen. Schwytzer é levado próximo a aldeia de Morbach e prontamente executado e enterrado em um cruzamento. Um santuário é erguido no local, e uma vela deveria estar sempre acesa. Enquanto a vela estivesse ardendo, assim diz a lenda, o lobisomem não voltaria.


Nove meses depois, o fruto do estupro de Elizabeth Beierles nasce, a quem ela nomeia como Martin. Até hoje os descendentes desse filho bastardo fazem parte de uma família respeitada na vizinhança de Morbach, e não mostram nenhum sinal da maldição de seu ancestral famoso, Thomas Johannes Baptist Schwytzer.

Em 1988, durante a noite, um grupo de militares da Força Aérea retorna para sua base em Morbach. Passando pelo antigo santuário onde os restos mortais de Schwytzer estão enterrados, o grupo percebe que a vela está apagada. Eles começam a rir e a brincar com a antiga lenda que cerca o local. Mais tarde já na base militar, sirenes automáticas começam a soar: alguém ou alguma coisa ativou os sensores que cercavam o perímetro. Ao investigar, um guarda de segurança espia uma grande criatura, como um lobo, de pé sobre as patas traseiras. Ele olha para o soldado por um momento e então foge, abrindo uma cerca de três metros com facilidade. Um cão policial é trazido para rastrear o animal, mas ao chegar no local onde o lobisomem foi visto, treme de puro terror e uiva, recusando-se a ir mais longe.


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