Primeiro, só quero avisar que estou vivona e consciente, e pretendo correr atrás do prejuízo hoje. O que aconteceu foi que acabei com uma gripe filha da puta no final da semana passada. Já que a minha cidade está sofrendo com um surto grande de dengue, fiquei uns dias em observação no hospital, tomando soro e enchendo a cara de paracetamol. No final, acabou que era só uma gripe comum, e já estou melhor, embora ainda esteja tossindo meu cu pra fora.
Já que faltei por 2 dias do curso e da faculdade, tive que rebolar pra pegar as matérias atrasadas, por isso, mesmo melhor da gripe, não tive tempo pra postar aqui no blog.
No mais, sem mais. Vamos ao filme dessa semana:
Ficha Técnica:
Direção: Mary Lambert
Ano: 1989
País: EUA
Duração: 103 Minutos
Título Original: Pet Sematary
Sinopse:
Recentemente os Creeds se mudaram para uma nova casa nos arredores de Chicago. A casa é perfeita, exceto por duas coisas: os reboques, que vivem fazendo barulho na estrada, e o misterioso cemitério no bosque atrás da casa. Os vizinhos dos Creeds estão relutantes em falar sobre o cemitério e eles tem um bom motivo para tal comportamento. Gradativamente o casal toma conhecimento da verdade e ficam chocados ao saberem do perigo que seus filhos correm. Quando o gato da família morre atropelado, eles o enterram em um cemitério índio que tem o poder de ressuscitar o que for deixado naquele terreno, mas as conseqüências são inimagináveis.
Leslie Nielsen, o filho do Kapiroto, o gato do Kapiroto.
Crítica:
Semana passada conhecemos um filme de suspense menos atual. Desde então, me animei em postar filmes mais antigos, tanto para àqueles que já assistiram relembrarem, quanto para aqueles que ainda não viram essas obras primas terem a oportunidade de aprecia-los. Então escolhi Cemitério de Animais, não só por ser um filme excelente, como por ter feito parte das minhas madrugadas de Corujão na infância.
O filme Pet Sematary foi feito com base no livro de mesmo nome do célebre autor Stephen King. Nele, uma família se muda para uma casa em uma pequena cidade do interior de Chicago. O problema é que a casa é próxima a uma estrada assassina, que deu origem a um cemitério de animais, onde suas vítimas fatais - cães e gatos atropelados - encontram seu descanso eterno.
Quem me conhece sabe que, desde pequena, fui criada sustentando um carinho muito grande pelos animais, e acho que por esse motivo, Pet Sematary foi um filme que mexeu muito comigo. Não sei explicar exatamente a mistura de terror e tristeza que sinto sempre que assisto esse longa, mas ainda assim, gosto muito de Cemitério Maldito.
Uma das cenas que mais gosto fica logo no começo do filme, quando o nome dos atores aparece. Nessa cena, algumas vozes de crianças são ouvidas, recitando os dizeres escritos nas lápides dos animais enterrados no cemitério.
Cemitério Maldito é um filme trabalhado em cima de uma atmosfera pesada, triste e muito densa, que chega a ser claustrofóbica. O enredo é igualmente triste, que dá uma sensação inquietante ao espectador. Sem dúvidas, é um filme digno de ser caracterizado como "chocante", não por conter gore ou qualquer coisa do tipo, mas por esse sentimento depressivo que o cerca. Acho que grande parte do suspense e do terror de Cemitério Maldito se dá inclusive por esse fator.
Aproveitando o ensejo, aqui vai algumas curiosidades sobre Cemitério Maldito tiradas do blog Medo B:
- Stephen King mencionou uma vez, que O Cemitério Maldito foi o único livro que escreveu, que realmente o assustou.
- Para que O Cemitério Maldito fosse rodado, o autor Stephen King solicitou aos produtores que o filme fosse rodado no estado norte-americano de Maine, e que seu roteiro fosse seguido rigorosamente.
- Stephen King, autor do roteiro de O Cemitério Maldito, aparece em uma pequena ponta no filme, interpretando o padre na cena do funeral.
- A personagem Zelda, irmã de Rachel, foi na verdade interpretada por um homem. O motivo foi que os produtores de O Cemitério Maldito não conseguiram encontrar uma mulher magra o suficiente para a personagem.
- O orçamento de O Cemitério Maldito foi de US$ 11,5 milhões, sendo que apenas nos Estados Unidos o filme arrecadou US$ 57 milhões nas bilheterias.
- Seguido por O Cemitério Maldito 2 (1992).
- Há uma foto, na casa dos pais de Rachel, em que se vê um menino com a mesma roupa que Gage Creed usa no final, incluindo o chapéu.
- No filme, Missy Dandrige (a mulher que sofre de câncer) morre. Porém, no livro, ela não morre.
- Stephen King teve inspiração para escrever O Cemitério Maldito, quando perto de sua casa transitavam caminhões e muitos animais acabavam atropelados; seus respectivos donos faziam funerais em um verdadeiro cemitério de animais. King enterrou lá um gato, que foi atropelado.
- Ao princípio do filme, são mostradas tumbas de alguns mascotes no cemitério de animais, em uma delas está escrito "Gato Smucky, ele era obediente" (Smucky The Cat, he was obedient); assim se chamava o gato da filha de Stephen King, que foi atropelado.
- Algumas cenas foram gravadas no lugar onde vive Stephen King, em Bangor (Maine, EUA). Naquele mesmo lugar, foram filmadas cenas de outras adaptações suas como: "Creepyshow 2" e "Graveyard Shift".
- O ator Bruce Campbell foi o primeiro em quem se pensou para o papel de Louis Creed.
- Foi construído um boneco com a forma do pequeno ator Miko Hughes, que era manejado por vários técnicos, para gravar algumas cenas, como quando Gage volta do cemitério.
- Existe uma sequência que não tem nada a ver com nenhuma obra de Stephen King. A diretora de "O Cemitério Maldito 2" é Mary Lambert, a mesma do primeiro.
- Este foi o primeiro trabalho do ator Miko Hughes no cinema, que tinha apenas 3 anos de idade quando começou a gravar O Cemitério Maldito.
- Durante o livro, Stephen King cita por diversas vezes a banda de punk rock "The Ramones", em certa parte do livro, ele diz que o personagem Louis Creed se hospeda em um hotel com o nome de Dee Dee Ramone, baixista da banda.
- A música "Pet Sematary" da banda The Ramones é uma homenagem à obra de Stephen King.
- George A. Romero e Tom Savini, em princípio, iriam realizar o filme, mas abandonaram o projeto por estarem ocupados com outros trabalhos.
- Numa entrevista, Brad Greenquist disse que enquanto ele usava sua horrível maquiagem de Victor Pascow, ninguém sentava perto dele no almoço.
- Durante o filme, Judd, que é interpretado por Fred Gwynne diz ter tido um animal chamado Spot. Spot é o mesmo nome do animalzinho da família do programa de TV “The Munsters” em que Fred também atuou.
- Em O Cemitério Maldito, foram utilizados sete gatos para representar Church e cada um deles foi treinado para fazer uma ação específica diante da câmera.
- O motorista que atropela Gage Creed, está escutando a música "Sheena is a Punk Rocker", dos Ramones, banda preferida de Stephen King.
- O caminhão que ergue Rachel Creed, tem em seu lado, o número 666.
Enfim, Cemitério Maldito é um filme triste, pesado, mas que vale muito a pena assistir.
Nota:
Assista:
Clique AQUI e depois em assistir. Escolha a opção DropVideo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário