sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

10 casos de pessoas que foram enterradas vivas

Um dos maiores medos que costuma rondar o imaginário popular é ser enterrado vivo e ficar consciente por horas ou dias inteiros enquanto se definha e morre por asfixia, desidratação ou inanição. Esse medo é chamado de tafofobia. Apesar de ser improvável que isso aconteça comigo ou com você, apenas em 2015 pelo menos quatro pessoas passaram terríveis minutos ou horas em covas – voluntariamente ou não. Veja dez casos:

10. Philomele Jonetre, 1867


Philomele Jonetre, uma jovem francesa de 24 anos, pegou cólera em 1867. Depois de alguns dias doente, ela recebeu a unção dos enfermos e foi declarada morta. Apenas uma hora depois, já foi colocada em um caixão e cinco horas depois foi enterrada.
Assim que os coveiros terminaram o serviço, ouviram batidas vindas de baixo da terra. Ao perceber que Philomele poderia estar viva, eles abriram a cova novamente e chamaram um médico, que identificou sinais vitais fracos. Ele também observou ferimentos nas mãos da paciente, que provavelmente foram causados pelas batidas no caixão. Ela continuou viva até o dia seguinte, quando morreu definitivamente. Antes de ser enterrada pela segunda vez, porém, todos se certificaram de que ela estava bem morta.

9. O homem de Ferraz de Vasconcelos, 2013


Aqui no Brasil, uma mulher de Ferraz de Vasconcelos levou o maior susto da vida dela em 2013, na véspera dos dia dos finados. Ao visitar o túmulo de um parente assim que o cemitério abriu, às 7h, ela notou que um homem estava com o tronco, braços e cabeça para fora da terra, enquanto suas pernas ainda estavam enterradas. Desesperada, ela chamou por ajuda, e funcionários do Samu logo chegaram para resgatar o homem.

Ninguém sabe ao certo como ele foi parar na cova que já estava preparada para um outro enterro, mas as autoridades desconfiam que ele se envolveu em uma briga na noite anterior. Depois de ser desenterrado e receber os primeiros socorros, ele foi encaminhado a um hospital, de onde recebeu alta no mesmo dia.

8. A bebê de Dongdong, 2014

Lu Xiaoyun acreditava estar no quarto mês de gestação quando entrou em trabalho de parto na área rural de Dongdong, na região nordeste da China. Certos de que ela havia sofrido um aborto espontâneo, a família a levou para o hospital, mas deixou a bebê recém-nascida no local. Ao chegar lá, o médico exigiu que a criança fosse trazida para ser examinada.

O pai voltou correndo para casa, mas foi surpreendido pelo fato de que sua sogra já havia enterrado a criança à sombra de uma árvore. Ele desenterrou a filha e percebeu que ela ainda respirava. Ao examinar a mãe, os médicos constataram que ela estava no sexto mês de gravidez, por isso a bebê estava viva ao nascer. A menina passou três dias no hospital, mas o dinheiro da família acabou e eles foram obrigados a levá-la de volta para casa. O caso, felizmente, tornou-se famoso, e logo vieram doações de todos os cantos. A pequena voltou ao hospital para continuar recebendo cuidados.

7. Mike Meaney, 1968


Mike Meaney se destaca das outras pessoas dessa lista porque ele não foi enterrado contra sua vontade, mas sim para bater um recorde. O barman irlandês passou 61 dias deitado em um caixão com tubos para entrada de ar, água e alimentos.

Uma verdadeira multidão se reuniu para assistir à liberação do homem, com direito a muita festa, música e até desfile. Assim que foi retirado da terra, Mike balançava sua mão entusiasmadamente pelo buraco do caixão, ansioso por contato humano.

6. Antony Britton, 2015

Um desafio semelhante ao de Mile Meaney quase acabou em tragédia na Inglaterra. O ilusionista especialista em fugas Antony Britton tentou escapar de uma cova de dois metros de profundidade. Usando algemas e enterrado diretamente no solo, sem um caixão, ele esperava se remexer como uma minhoca até se libertar. Como você pode imaginar, as coisas não correram exatamente como ele queria.

Esmagado pelo peso do solo, Antony mal podia respirar. Felizmente, ele conseguiu acionar um alarme de emergência e sua equipe o desenterrou em poucos minutos. Mais alguns momentos embaixo da terra, e ele teria morrido asfixiado.

5. A bebê de Compton, 2015


Duas americanas caminhavam tranquilamente por uma trilha em novembro de 2015, na cidade de Compton (Califórnia, EUA), quando ouviram o choro de um bebê vindo de uma pilha de entulho. A polícia foi chamada e uma recém-nascida foi desenterrada do local, ainda embrulhada na manta de um hospital.

A mãe foi identificada e presa, acusada de tentativa de homicídio e negligência infantil. A bebê se recupera bem.

4. Tom Guerin, 1848


A história de Tom Guerin se tornou conhecida no século XIX, por conta da Grande Fome de 1845-49, na Irlanda. Na época, a população do país se reduziu entre 20% e 25%, e as famílias dos mortos e os coveiros tinham que trabalhar rapidamente para evitar que doenças se espalhassem por causa dos numerosos falecidos em decomposição.

Como a pressa é inimiga da perfeição, é possível que algumas pessoas quase mortas tenham sido enterradas um pouco antes da hora. Tom Guerin é uma delas.

Na época com apenas três anos de idade e declarado morto, o menino estava sendo enterrado quando os coveiros acidentalmente quebraram a sua perna com a pá. O garoto gemeu por causa da dor, e isso salvou sua vida. Ele ainda viveu por vários anos depois disso.

3. O bebê de Tian Dong, 2015


Uma mulher estava colhendo ervas perto de um cemitério no sul da China quando ouviu choros de um bebê vindo debaixo da terra. Ela chamou a polícia e o bebê foi desenterrado e encaminhado a um hospital. As autoridades então descobriram que ele foi enterrado vivo porque nasceu com fenda palatina, uma abertura na região do lábio ou palato.
O que impressiona nesse caso é saber que o recém-nascido resistiu por oito dias em uma caixa de papelão enterrada a poucos centímetros de profundidade. Ele provavelmente manteve-se hidratado ao beber a água da chuva que escorreu pelas paredes da caixa.

2. Natalya Pasternak, 2015


Uma mulher de 55 anos e sua amiga estavam em uma floresta na região de Amur, na Rússia, quando foram atacadas por um urso. Enquanto a amiga conseguiu escapar apenas com alguns arranhões nas costas, Natalya Pasternak foi arrastada pelas pernas pela fera e se fingiu de morta. O animal, pensando que seu jantar estava garantido para mais tarde, resolveu escondê-la embaixo da terra.
Por coincidência, o guarda florestal Sergei Ivanov estava no rastro do urso ao ser informado de que o animal havia atacado um cachorro na região. Ele finalmente encontrou a besta e a matou com cinco tiros. Foi então que o guarda percebeu que havia uma mulher apenas com a cabeça e o braço para fora do solo, respirando e ainda consciente. “Ela olhou para mim e disse: ‘Você matou o urso? Então, me desenterre'”, contou Sergei. Ele acredita que ela passou pelo menos uma hora enterrada.

1. Essie Dunbar, 1915


Essie Dunbar, de 30 anos, sofreu um ataque epilético aparentemente fatal. A americana foi declarada morta pelo médico e preparada para o velório, mas teve o enterro atrasado a pedidos de sua irmã, que estava vindo de longe. A direção da casa funerária, porém, decidiu dar continuidade ao enterro quando a irmã se atrasou.

A mulher chegou quando os coveiros finalizavam o enterro, e implorou para que eles deixassem que ela se despedisse da irmã. Comovidos, eles abriram a cova, e se assustaram ao perceber que Essie estava viva. A cidade toda pensou que ela havia retornado do mundo dos mortos, e que era uma zumbi. Essie só foi morrer de verdade em 1962.

Fonte: Hypescience

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