terça-feira, 13 de maio de 2014

Teoria - Experimento Filadélfia: relatos de um sobrevivente Parte 2

Para ler a primeira parte, clique AQUI.

A transcrição da entrevista (continuação da parte I):


Alfred Bielek: O que aconteceu ao navio e o que deu errado com a tripulação? Nós saltamos sobre a amurada esperando cair na água; ao invés disso, nós caímos em 1983, no dia 12 de agosto de 1983, exatamente quarenta anos a frente do dia em que a experiência aconteceu, em meio de um outro projeto chamado Projeto Fênix (Phoenix Project), em Montauk, em Long Island, à noite, do lado de dentro de suas cercas periféricas.

Eles tinham conseguido tornar aquilo operacional, à época, e tinham guardas, cães, e um helicóptero regular de patrulha. Nós fomos iluminados pelo holofote de um helicóptero; nós não sabíamos o que era um helicóptero. Os guardas vieram, agarraram-nos, e nos levaram por umas escadas abaixo. Havia cinco níveis no subterrâneo até Montauk, e era lá onde a maior parte do equipamento estava. E nós fomos apresentados ao Dr. Von Neumann. ‘Bem, quem é você?’. ‘Eu sou o Dr. Von Neumann’.



Nós estávamos mais do que chocados, porque tínhamos acabado de deixá-lo, e em 1943 ele era um homem relativamente jovem, e ali estava um homem bem mais velho se apresentando como Von Neumann. Ele disse rapidamente para nós o que tinha acontecido, o que estava acontecendo, porque ele possuía os relatórios finais. Aquilo era uma longa história. Como isto acontecera?

Dr John von Neumann, 1940.
E ele disse, “Cavalheiros, vocês precisam voltar e desligar o equipamento no Eldridge; isto já aconteceu, de acordo com os nossos registros, mas ainda não aconteceu na realidade, não tinha acontecido ainda, mas vocês precisam voltar lá e fazê-lo. Nós não podemos desligá-lo daqui“. Não podemos desligar esta estação; o que tinha acontecido era que as duas experiências no tempo, distanciadas exatamente quarenta anos no espaço/tempo, tinham se acoplado uma à outra, o que criou um buraco no Hiperespaço, que sugou o navio USS Eldridge para dentro dele.

“Em um sentido vocês tiveram sorte; vocês saltaram do navio e caíram aqui”. As outras pessoas, a propósito, ainda estão a bordo, fechadas dentro de uma bolha de energia que rodeia o navio. Ele disse, “Esta bolha no Hiperespaço está se expandindo, e vai criar alguns sérios problemas; não sabemos quão longe isto irá, se não o desligarmos. Poderia engolir parte do planeta”. Havia um monte de especulações; ele percebeu que isto era uma coisa da qual estes não tinham nenhum conhecimento, e eles tinham que estabelecer o controle pelo desligamento do elemento principal que estava gerando o campo, e este era o navio USS Eldridge.

O Projeto Fênix — não vou contar sua história aqui, mas neste momento, que acontecera ser o último dia que ele estava on-line, tinha a capacidade, naquele momento, já tinha tido há ano e meio para dois anos um total controle do tempo, e eles podiam mandar-nos de volta ao Eldridge, o que eles fizeram. Eles disseram, você tem que fazer o que for necessário para desligar o equipamento, esmagá-lo, se for preciso. Foi o que fizemos. Nós voltamos e então pegamos os machados e esmagamos tudo que estava à vista.

Os bastidores com válvulas a vácuo, as chaves de energia, tudo que formava o circuito de controle, e os geradores pararam, eles vagarosamente pararam de girar, até pararem por completo, e as coisas começaram a se restabelecer e a voltar ao normal, i.é, o navio voltou a aparecer no seu lugar no porto. Ao mesmo tempo, outro após uma passagem de cerca de três ou quatro horas, naquele momento, eu fiquei no navio. Meu irmão decidiu, de fato, como me lembro que ele tinha ordens para retornar a 83, então ele saltou sobre a sua amurada de novo. Ele acabou novamente em 83.

Eles abordaram o navio; encontraram, é claro, a antena quebrada. O equipamento no convés estava intacto. O equipamento abaixo do convés, no buraco, estava desmantelado, conforme eu disse, e eles viram o estado terrível que estava o pessoal. Bem, eles não podiam levar o navio de volta com o pessoal. Trouxeram outra tripulação, e levaram o navio à base, e tiveram reuniões por quatro dias com Von Neumann, Le Bon, Hal Bowen, Batchelor, e inúmeras outras pessoas. “Bem, o que fazemos agora”. Então eles decidiram que fariam mais um teste, eles reconstruiriam o equipamento, mas desta vez o teste seria sem pessoas a bordo, como tinham feito da primeira vez com outro navio.

Eles reconstruiriam e refariam a fiação elétrica no Eldridge. Então, no final de outubro, eles levaram o navio para a parte mais exterior do porto, à noite, levaram-no com uma tripulação comum, que logo deixou o navio. Eles tinham milhares de metros de cabo, então eles podiam ligar o equipamento, e tinham esperança de poder desligá-lo. Na hora apropriada, por volta de 10:00 horas da noite, ou 22:00 horas pelo horário da Marinha, eles ligaram o equipamento e o navio imediatamente desapareceu. Agora, isto leva às lendas, às histórias apócrifas do Eldridge aparecendo no porto de Norfolk, Virgínia, e muitas pessoas relataram isto, ele foi visto lá por dez ou quinze minutos, e desapareceu. Então ele voltou ao porto em Filadélfia. Quando ele voltou, eles não tiveram que desligar o equipamento, pois já estava desligado, e metade dele tinha desaparecido.


Eles viram que dois gabinetes transmissores e um dos geradores tinham desaparecido. A sala de controle estava em ruínas fumegantes. Ninguém havia feito aquilo, mas estava assim. A Marinha concluiu que aquilo era algo do qual eles nada conheciam, e eles decidiram descartar totalmente o projeto, naquele ponto. Mandaram o USS Eldridge de volta para o estaleiro, retiraram tudo, reequiparam-no como um navio de guerra normal, o que ele era, e ele foi mandado para o mar como um navio normal, com um capitão normal, o qual tinha sido designado em agosto, em 22 de agosto ele foi batizado após o segundo teste, o qual foi um desastre real.

O navio teve uma ação normal no mar durante a guerra. Em 1946, ele foi ancorado e deixado às traças, junto com muitos outros navios. Em 1950, o presidente Truman fez a transferência de cerca de cinqüenta destróieres para a Grécia e outras nações da Europa. O Eldridge era um deles. Ele foi para os gregos. A Marinha grega rebatizou-o de Leão. A Marinha tinha tido repetidos problemas com todos eles, e eles tiveram que despojá-los, repintá-los e reequipá-los, e fora isto eles não tinham mais problemas. Ele pode ainda estar em serviço na Marinha grega, pelo que sei. Eles não descartam navios tão rápido como nós o fazemos. Mas eles também herdaram o diário de bordo, o diário de bordo do Eldridge.

Como as leis marítimas declaram, o diário de bordo deve ir com o navio. Bem, ele foi. Quando eles o abriram, encontraram uma coisa muito interessante. Todas as páginas do diário anteriores ao dia 1 de janeiro de 1944 estavam desaparecidas, e não havia nenhuma história do que tinha acontecido ao navio. No que concerne ao diário de bordo, os gregos não podiam fazer nada sobre isto. Eles não podiam reclamar à Marinha dos EUA, senão esta não mais faria o favor de dar sobras para eles. Então, este foi o fim da saga do USS Eldridge.

O projeto Philadelphia foi fechado. Neste momento, há outro aspecto interessante que eu me esqueci de mencionar, e que figura na história toda. Aproximadamente seis dias antes do teste final com o Eldridge, em 12 de agosto, aquele que foi um completo desastre, três UFOs apareceram sobre o Eldridge. A que altitude, eu não sei. Não me lembro de tê-los visto. Meu irmão os viu, assim como outras pessoas. E ficaram por ali, imóveis. Agora, o que eles estavam fazendo, nada sabemos, apenas que eles estavam lá, observando. No momento do teste, quando o navio desapareceu para dentro do Hiperespaço, um daqueles UFOs desapareceu com ele. Esse UFO ficou encerrado em um subterrâneo, em Montauk, em 1983 (havia cinco tripulantes nessa nave). Ele foi sugado através do Hiperespaço, e terminou no subterrâneo, intacto! Mais tarde, ele foi desmontado.

Agora, depois de o projeto ter sido fechado, Von Neumann mudou-se, é claro, para Los Alamos, no Novo México, porque ele foi trabalhar com Opppenheimer no projeto (Manhattan) da Bomba Atômica. O projeto foi um sucesso, é claro. Eles também tiveram problemas, mas não é necessário falar sobre isto. E a disputa que havia existido por vários anos entre a Marinha e o Exército, sobre de quem seriam as armas secretas que seriam usadas para ganhar a guerra, foi ganha pelo Exército e o projeto da Bomba Atômica. O General Leslie R. Groves espalhou isso. Nós somente podemos especular, agora, sobre o que poderia ter acontecido se o teste da Marinha tivesse sido bem sucedido: eles provavelmente teriam recebido todos os fundos, e provavelmente teriam despachado peças do equipamento para todos os navios da Marinha, e até talvez da Marinha Mercante, porque esta estava também muito interessada, à época.


Um cavalheiro de nome Carl Allende, comumente chamado, de acordo com as histórias que tem circulado por anos, “Carlos Miguel Allende”, era um observador no SS Furuseth, um barco mercante na época daquele teste em agosto. Muitas histórias são contadas sobre ele; ele tem sido entrevistado muitas vezes, e certas coisas não colam, nas histórias que ele conta. Ele pode muito bem ter estado lá, mas ninguém conseguiu descobrir ainda a sua verdadeira história.

Em 47, a Marinha decidiu reabrir o projeto. Neste meio tempo, aconteceu uma pequena reorganização de toda a estrutura militar. Foi criado o Ministério da Defesa você tinha o Ministério do Exército, o Ministério da Marinha, o Ministério da Força Aérea e isto aconteceu em 1947. Você tinha Chefes do Estado Maior, Chefias Adjuntas do Estado Maior, e, é claro, o enorme edifício chamado Pentágono. Bem, a infra-estrutura da Marinha mudou, e um monte de gente fardada foi reformado. Algum deles veio ao Escritório de Pesquisas Navais, e disse para o Dr. Von Neumann, “vamos reabrir este projeto, ‘Projeto Arco-Íris’ (Project Rainbow). Descubra o que realmente aconteceu, e veja se há alguma coisa nisso que possamos salvar”.

Então ele fez isso, quer dizer, começou a fazer, e eu fui chamado para Los Alamos, para um lugar chamado Camp Hale, no Colorado, em companhia do Dr. Vannevar Bush; e o que estava ele fazendo? Ele e Vannevar Bush eram da equipe científica a cargo da recuperação do UFO destroçado em Aztec, Novo México, em 1947 (Caso Roswell). Isto foi totalmente sem o meu conhecimento, porque, no meio tempo, a Marinha tinha me reformado; e ele esteve lá novamente em 1948, devido a uma outra queda, ou duas quedas de UFOs; todos os corpos estavam mortos, nestes casos.


Em 1949, houve uma outra queda e o UFO ficou mais ou menos intacto, e eles recuperaram um tripulante vivo. Ele foi chamado “EBE-1″Entidade Biológica Extraterrestre, e foi encontrado vagando pelos campos. Eles o capturaram, e cuidaram dele, e tentaram descobrir o que o fazia “funcionar”. Eles se comunicaram com ele. Não puderam determinar o seu sexo individual. Eles chamaram os médicos, porque obviamente ele não estava bem. Ele estava ficando pior a cada dia. Os doutores não puderam fazer muito por ele, eles não sabiam o que estava errado. Eles chamaram um botânico, um PhD em botânica. Ele encontrou o que estava errado. Aquele rapaz tinha CLOROFILA em suas veias. Ele tinha cerca de um metro e vinte de altura.

Ele se parecia com aqueles descritos como os pequenos cinzentos (Gray), exceto que ele não era um cinzento (mais tarde ficou conhecido como CORT, criados geneticamente pela raça dos GREYs). Mas ele
tinha clorofila em suas veias, e ele vivia da luz do sol. Então eles tiveram que conservá-lo ao sol, pelo menos uma parte do tempo. E o resto do tempo eles o mantinham oculto, e eles também o mantinham bem guardado, porque ele possuía algumas características muito estranhas: eles descobriram não somente que ele era completamente telepático, e capaz de se comunicar com seus semelhantes, membros de seu grupo, mas também descobriu que ele tinha uma estranha e muito interessante propriedade, ele podia atravessar através das paredes!

Então eles descobriram como poderiam segurá-lo. Eles o conservavam em uma gaiola de Faraday a maior parte do tempo, e aconteceu que este se tornou o modo de transportá-los, eles e aqueles que mais tarde aconteceram de serem os cinzentos. E esta é outra história na qual não quero entrar, mas não obstante, ele foi capturado vivo e eventualmente morreu dentro de um ano e meio a dois anos depois. Eles tiraram dele um monte de informações.

Mas antes dele morrer, um monte de coisas estranhas aconteceu. Ele se comunicou, foi-me dito, com alguém que era do governo, que ele também deu as bases para se construir o moderno transistor para o Dr. Von Neumann e o Dr. Vannevar Bush. Se isto é verdade ou não, eu não sei, porque os Laboratórios Bell tinham já anunciado o transistor em 1947. Mas este era um dispositivo diferente. Ele era um tablete de germânio, com fios finíssimos de ligação, e, é claro, foi desenvolvido a partir daí, se você está familiarizado com a história dos transistores.

Mas, supostamente, ele deu-lhes a informação e croquis (desenhos de projeto)  para um transistor mais rudimentar, baseado em seus próprios sistemas de comunicação, o qual não era compreendido — nada no interior da nave era compreendido, a tecnologia que existia a bordo de suas naves. Mas ele também falou ao Dr. Von Neumann sobre o seu problema no Projeto Filadélfia. O problema com o navio Eldridge, e como basicamente, ele poderia resolvê-lo. Ele não iria lhe dizer exatamente como resolver o problema, mas disse-lhe o que estava errado, deu-lhe alguns indícios, e disse, “você tem de voltar à prancheta e resolvê-lo você mesmo. Eu não vou resolvê-lo para você!”.

Fonte: Toth3126

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