segunda-feira, 20 de abril de 2015

O misterioso caso de Tara Calico


Tara Leigh Calico (nascida em 28 de fevereiro de 1969) desapareceu perto de sua casa em Belen, Novo México, em 20 de setembro de 1988. Seu caso, que acredita-se ser um sequestro, recebeu ampla cobertura de programas norte-americanos famosos, como America's Most Wanted, The Oprah Winfrey Show e 48 Hours.


Em 20 de Setembro de 1987, Calico deixou sua casa por volta de 9:30 da manhã para o seu habitual passeio de bicicleta. Sua mãe, Patty Doel lembra que a filha pediu que a buscasse, caso ela não tivesse retornado até o 12:00. Dado o horário de retorno da filha, ejá que a mesma ainda não retornara do passeio, Patty foi à procura da filha ao longo de sua rota de passeio costumeira, mas não encontrou a jovem, e então entra em contato com a polícia.

Pedaços de seu Walkman e uma fita cassete foram descobertos ao longo do percurso e Doel acreditava que Calico poderia ter deixado-os cair em uma tentativa de marcar o seu rastro. Várias pessoas viram Calico andando de bicicleta, mas ninguém testemunhou seu desaparecimento, embora várias pessoas tenham observado uma picape Ford 1953 ou 1954, logo após ela sumir. Não se sabe se

este veículo estava ligado ao seu desaparecimento e todos os esforços para localizar a picape falharam.

Em 15 de junho, 1989, uma foto Polaroid de uma jovem menina e um menino não identificado, ambos amarrados e amordaçados, foi encontrada no estacionamento de uma loja de conveniência em Port St. Joe, Florida. Foi teorizado que a garota na foto era Calico e que o menino era Michael Henley, também do Novo México, que tinha desaparecido em abril de 1988. De acordo com os investigadores, a imagem provavelmente fora tirada antes de maio de 1989, já que o filme usado na fotografia não estava sendo comercializada até então. Apesar de muitas conjecturas, a identidade do menino na fotografia como sendo Henley parecia improvável, já que os seus restos mortais da criança foram descobertos em 1990 nas montanhas de Zuni, não muito longe de onde ele havia desaparecido. A polícia acredita que Henley desviara do caminho e morrera de exposição ao sol, há cerca de 75 quilômetros de onde Calico desaparecera.

Sua mãe acreditava que a menina na foto era de fato sua filha devido em parte ao que parecia ser uma cicatriz na perna da menina, semelhante a uma Calico ganhara em um acidente de carro. Além disso, uma cópia de bolso do livro "My Sweet Audrina" de V.C Andrews, - o livro preferido de Tara, de acordo com a mãe - pode ser visto ao lado da menina da foto. A Scotland Yard analisou a foto e concluiu que a menina de fato era Calico, mas uma segunda análise pelo Los Alamos National Laboratory discordou. A análise do FB foi inconclusiva.

Duas outras fotografias Polaroid supostamente de Tara Calico eventualmente vieram à tona ao longo dos anos, mas eles ainda não foram liberadas ao público.

Houve vários relatos de avistamentos da jovem em 1988 e 1989, principalmente na metade sul dos Estados Unidos, mas nenhum desses avistamentos pôde ser confirmado.

Vinte anos após seu desaparecimento, Rene Rivera, xerife de Valencia County, anunciou que sabia do paradeiro de Tara. De acordo com Rivera, alguns meninos que a conheciam da escola dirigiram atrás dela com um caminhão e acabaram causando um acidente. Calico teria morrido mais tarde e os responsáveis teriam ​​encoberto o crime. Rivera afirma saber o nome dos envolvidos, mas que, sem um corpo, ele não pode reabrir o caso. Ele não divulgou qualquer evidência que o levou a essa conclusão. Nenhuma prisão foi feita e o caso permanece sem solução. O padrasto de Calico, John Doel, contestou estas afirmações, dizendo que o xerife não deveria ter feito esses comentários se ele não estava disposto a prender qualquer pessoa e que fortes evidências circunstanciais devem ser suficientes para uma condenação.

Mesmo se a história do xerife for verdadeira, ainda fica a pergunta: quem são as crianças amordaçadas da foto?


Nenhum comentário:

Postar um comentário