sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Os suicídios mais...



Nesse post vai ter tudo quanto é tipo de suicídio. Do bizarro ao engraçado, do ridículo ao poético... Apreciem... Só não imitem!

O primeiro suicídio da História


O primeiro suicida que a História dedica umas linhas é Periandro (século VI a.C.), um dos Sete Sábios gregos. Diógenes Laercio contou como o tirano coríntio queria evitar que seus inimigos esquartejassem seu corpo depois de morto, motivo pelo qual elaborou um plano digno de Norman Bates. O monarca escolheu um lugar afastado na floresta e encarregou dois jovens militares que lhe assassinassem e enterrassem ali mesmo. Mas as ordens do maquiavélico Periandro não acabavam aí: tinha encarregado a outros dois homens que deviam seguir seus assassinos, matá-los e sepultá-los um pouco mais longe. A sua vez, outros dois homens deviam acabar com os anteriores e enterrá-los alguns metros depois, assim até um número desconhecido de mortos. Em realidade, o plano para que o cadáver do sábio não fosse descoberto era brilhante, mas em vez de um suicídio tinha jeito de massacre coletivo.
O suicídio mais tonto


John Berryman (1914-1972) O autor de "Homage to Mistress Broadsheet" teve desde criança uma relação muito estreita com o suicídio. Aos 12 anos descobriu o cadáver de seu pai, que acabara de dar um tiro na própria cabeça. Esta imagem inspirou suas famosas 77 canções do sonho em poesia que acabou ganhando o Pullitzer de poesia. Ainda que Nick Cave seja fã seu, os que lhe conheceram falaram de seu caráter impossível: perverso, alcoólatra e manipulador. Em 1972, consumido pelo desespero, pulou de uma ponte de Minneapolis sobre o rio Mississipi. Berryman não caiu na água e sim no lodo a margem dos rio onde morreu asfixiado.

O suicídio mais ordenado


Robert E. Howard (1906-1936) Autor de novelas baratas, é comumente lembrado por três coisas: foi amigo íntimo de Lovecraft, criou o personagem de "Conan o bárbaro" e perpetrou um meticuloso suicídio. Quando sua mãe entrou em coma, Howard primeiro assegurou o futuro de sua obra, depois pediu emprestado um revólver e perguntou a um médico sobre as possibilidades de sobreviver a um disparo na cabeça. A véspera de seu suicídio reservou três túmulos no cemitério local -um para sua mãe agonizante, outro para seu pai idoso e um terceiro para ele mesmo- e no dia seguinte deu um tiro na própria cabeça no interior de seu carro. Em sua nota de suicídio reproduziu alguns versos que escreveu quando tinha 10 anos, de modo que também os tinha a mão e preparados para o momento fatídico.

O suicídio com mais senso de humor


Eugene Izzi (1953-1996) Escritor de novelas policiais, propôs seu suicídio como um enigma para a polícia, que quase parece retirado de um de seus livros: Na madrugada de 7 de dezembro de 1996 pendurou-se na janela do décimo quarto andar de um edifício central de Chicago. À manhã seguinte, a polícia encontra o cadáver de Izzi com um colete a prova de balas. Nos bolsos da jaqueta do enforcado encontram um soco-inglês, um spray de pimenta e vários disquetes com partes de sua obra. Quando entraram em sua casa, descobriram várias pistolas carregadas, bem como outras pistas falsas.

O suicídio mais difícil


Attila József (1905-1937) Este atormentado e revolucionário poeta húngaro não se destacou em vida por sua sorte ou habilidade com os suicídios. A primeira tentativa de acabar com sua vida foi ingerindo cinquenta aspirinas, que além das horríveis dores de estômago não lhe causaram grande dano. A seguinte vez, engoliu um veneno que resultou inócuo. A terceira, deitou-se numa via férrea, mas fracassou porque o trem tinha atropelado outro suicida antes. Ao final em sua quarta tentativa conseguiu pôr fim a sua vida ao ser atropelado por um trem, que desta vez não parou.

O suicídio mais visionário


Paul Lafargue (1842-1911) Casado com a filha de Marx, Lafargue foi o introdutor do socialismo na Espanha. Além de escrever a obra mestre "O direito à preguiça", dedicou toda sua vida a difundir a obra de sua nora. Em sua nota de suicídio escreveu "Morro com a suprema alegria de ter a certeza de que muito cedo triunfará a causa à que me entreguei há quarenta e cinco anos". Sem entrar na questão se isto pode ser considerado um triunfo do marxismo ou não, mas seis anos mais tarde os bolcheviques tomaram o poder na Rússia.

O Suicídio mais...?????


Vachel Lindsay (1879-1931) e Charlotte Mew (1869-1928) Poeta estadunidense e vagabundo, é célebre por ser um dos primeiros em criar as bases da crítica cinematográfica, bem como por seu poema onomatopéico "The Congo". Poetisa inglesa que fumava, viajava sozinha e se vestia como um homem, para escândalo da sociedade daquela época. Poeta ele e poetisa ela, compartilharam um método de suicídio surpreendente: ambos beberam uma garrafa de Lysol, um desinfetante vaginal da época.

O suicídio mais ridículo


Ferdinand Raimund (1790-1836) De origem muito humilde, seu rosto acabou nas cédulas de 50 xelins austríacos. Dramaturgo nacional do país da Europa central, conseguiu a celebridade por criticar e fazer sátira dos costumes de seus contemporâneos. Acabou se suicidando por motivos bastante ridículos: foi mordido por um cão e aterrorizado ante a possibilidade de ter contraído a raiva, acabou com sua vida.

O suicídio mais exagerado


Raymond Roussel (1877-1933): Um dandy viajante, milionário e drogado publicou "Locus Solus" e "Impressões da África", com um estilo muito próprio baseado na homofonia. À hora de seu suicídio não quis dar mole ao fracasso. Segundo conta sua biografia, Roussel ingeriu 16 ampolas de Somnothyril, quinze de Soneryl, dez de Hypalene, onze de Lutonal, oito de Phanadorme, uma caixa de Declonol, um frasco de Hyrpholene, dez ampolas de Neurinare e doze de Veriane para suicidar-se. Não é necessário dizer que teve sucesso no seu intento.

O suicídio mais poético


José Assunção Silva (1865-1896) Romântico tardio ou modernista primitivo, este poeta colombiano de curta e influente obra, escreveu "Noturnos', fragmentos que aparecem em qualquer antologia de poesia hispano-americana. Sua obra é pequena porque em um naufrágio, perdeu quase todos seus escritos, a imensa maioria dos quais ainda não publicados. Este fato e a morte de sua irmã Elvira, que foi seu grande amor, tocaram profundamente a José Assunção. Um dia antes de suicidar-se com um disparo na cabeça, pediu a seu médico, o doutor Manrique, que lhe desenhasse sobre a pele o lugar exato que ocupava o coração.

O suicídio mais aparatoso


Nicolás de Chamfort (1741-1794) Escritor parisiense, brilhante e mundano é bem mais conhecido por suas frases e epigramas que por qualquer um de seus livros. Durante a Revolução Francesa, opôs-se ao Terror de Robespierre e ficou preso durante um breve período. Aterrorizado ante a possibilidade de voltar a ser detido e processado, colocou a arma embaixo do queixo e disparou. Chamfort deu tanto azar que destroçou o nariz e a mandíbula mas não se matou. Pegou então um abridor de cartas de seu escritório e se apunhalou várias vezes no pescoço, sem sucesso. Desesperado, tentou no peito e na perna, mas perdeu a consciência antes de conseguir se matar. Foi encontrado por seu criado em uma poça de sangue e Chamfort acabou seus dias em um hospital.

A família suicida


Horacio Quiroga (1878-1937) Aos três meses foi testemunha da cena de seu pai dando um tiro na cabeça com escopeta. Sua mãe voltou a se casar e após cinco anos de casamento, o padrasto se suicidou exatamente como seu pai. Com o tempo, o jovem Quiroga tornou-se professor de castelhano no Colégio Britânico de Buenos Aires e casou-se com uma aluna, que em 1915 se suicidou bebendo um líquido para revelar fotografias. Manteve um breve romance e uma longa amizade com Alfonsina Storni - que se suicidou 20 anos depois se jogando ao mar - na seguinte etapa de sua vida. Um amigo, Leopoldo Lugones, indicou-o para o posto de cônsul do Uruguai na capital portenha. Pouco tempo depois perdeu o mesmo amigo que tomou arsênico. Um ano e um dia após a morte de Lugones, Quiroga ingeriu uma dose letal de cianureto. Pouco tempo mais tarde, sua filha Eglé se suicidou e em 1951 foi a vez de seu filho Dario.

O suicídio mais estúpido


Michael Strunge (1958-1986) Poeta norueguês que se converteu no ídolo maior dos góticos nórdicos. Em uma das suas consultas ao psiquiatra por causa da sua forte depressão causada pelo transtorno bipolar saltou da janela do quarto andar. Suas últimas palavras foram "Olhem! Posso voar!".

Um suicídio em conjunto


Hitler e sua mulher, Eva Braun, suicidaram-se juntos. Entraram no quarto em um bunker, fecharam a porta e Hitler deu um tiro na sua cabeça enquanto Eva ingeria veneno.

Um suicídio por seguir uma moda


Hannah Bond, uma menina emo de 13 anos suicidou-se em seu quarto, depois de duas semanas de aderir ao estilo emo. Ela era fã de "My Chemical Romance" e supostamente estava obcecada com o disco "The Black Parade" e com a morte. Começou a se cortar e a encher suas páginas da internet com fotos de garotas com as veias cortadas ou ursinhos rosados pendurados pelo pescoço cheios de sangue. Enforcou-se com uma gravata para impressionar seus amigos. A jovem deixou uma nota suicida na qual empregou o pseudônimo "Desastre vivente". Ao regressar da casa de um amigo, Hannah Bond disse a seus pais que queria se matar, que lhe responderam "Larga mão de ser boba menina". A adolescente foi encontrada pendurada em uma beliche uma hora após sua advertência.

8 comentários:

  1. Eu amo my chem e nem por isso to me enforcando. Ah, essas modinhas...

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  2. Muito bacana! Tem um maluco aí que se jogou da janela da casa dele, mas tinha um cara que descobriu que a mulher o tinha traído, foi dar um tirou na mulher e acertou o maluco que tava caindo, aí ele morreu. Se não me engano é o suicídio mais bizarro de todos os tempos e devia estar nessa lista, kkkk

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    1. Ahh conheço essa:

      "Em 23 de março um médico examinou e concluiu que Ronald Opus morreu com um tiro de espingarda na cabeça. Mas começando as investigações, foi descoberto que Ronald tinha saltado do 10º andar de um prédio com a intenção de se suicidar, inclusive deixou um bilhete confirmando o suicídio. Acontece que ao passar pelo 9º andar caindo ele levou um tiro de espingarda que veio da janela matando ele instantaneamente. Mais interessante ainda é que nem o suicída nem o atirador sabiam que no 8º andar estava com uma rede de proteção para alguns limpadores que estavam limpando janelas naquele prédio, logo Ronald não iria conseguir se matar pulando da janela.

      A conclusão do médico no final é que Ronald então foi assassinado, já que não iria morrer por suicídio.

      Agora chegamos ao 9º andar, de onde veio o tiro da espingarda. Lá morava um homem idoso e sua esposa. Eles viviam brigando e o homem ameaçava sua esposa com a espingarda. Naquele dia ele estava tão irritado que chegou a puxar o gatilho da arma, e por desorientação não acertou sua esposa, acertou a janela e naquele exato momento matou Ronald Opus. O idoso não acertou sua esposa, mas por matar outra pessoa logo é considerado culpado por assassinato.
      O idoso jura que sua arma nunca estava carrega, ele era apenas um homem velho que ameaçava sua esposa com uma arma velha e descarregada, nunca teve intenção de matá-la. No final tudo foi considerado um grande acidente. E ficou um mistério como aquela arma tinha sido carregada.

      A polícia se aprofundou nas investigações, e uma testemunha anônima confessou que viu o filho do idoso carregando a espingarda semanas antes do acidente. Logo descobriram que a idosa tinha cortado um apoio financeiro que ela dava ao filho, e esse irritado, sabia que seu pai usava a arma sempre pra ameaçar ela, foi lá e carregou a arma. O que tornaria ele o assassino desse caso todo.

      A conclusão final é que o filho da idosa entrou em grande depressão, fracassado, sem dinheiro e decepcionado com sua falha tentativa de matar a mãe, decidiu cometer suicídio. Em 23 de março ele pulou do 10º andar de um edifício, mas acabou morto por um tiro de espingarda quando passou pelo 9º andar...
      O nome do filho: Ronald Opus.

      ____________________________________________

      Essa história lembra as melhores e mais clássicas histórias dos quadrinhos de terror dos anos 60/70 como Contos da Cripta.
      Se você pesquisar na internet ela é considerada falsa ou lenda urbana. É apenas uma história contada pelo Presidente da Associação no jantar de 1994.

      Mas no mundo todo casos de suicídio são abafados pela imprensa para não incentivar o ato. Se você reparar são muitos casos de suicídios no mundo, mas você sabe mesmo de muito poucos, a imprensa só fala mesmo se for uma pessoa muito importante e famosa. Portanto esse caso não tem arquivo nem foi notícia em lugar nenhum...

      Então se o caso é verdadeiro ou não, a conclusão é de vocês..."

      Fonte: MEDO B

      Se for um fato real, sem dúvida deveria estar no "Suicídio mais cagado" HAHA!

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    2. HUAHAUHAUHUHAUHAUHAHUHUAHU... poota merda, não presta nem pra se matar... HUAHUHAUAHUAUAHUHAUAHUA

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  3. Oh Eva, sua maluca… Cê realmente tinha qui morrê junto daquele fiadaputa de bigode?
    Aliás: nos dias seguintes, outras pessoas doidas se mataram em "lealdade": o Mr. Catra Nazista--digo, Joseph Goebbels, a esposa dele(Magda), os últimos generais que haviam permanecido e, indiretamente, as crias do Catra(que foram envenenados pela mãe >:( ). A diferença foi pequena: 30 de abril, 1° de maio e 2 de maio, acho.




    É TUDO CULPA DO FEGELEIN -q.

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