segunda-feira, 20 de abril de 2015

Histórias reais de fantasmas - Policiais

Quando a vida e a morte são parte integrantes do seu trabalho, você consequentemente terá uma ou outra experiência incomum. Imagine o tipo de história que enfermeiros, policiais, paramédicos e pessoas de tantas outras profissões, que convivem com vivos e mortos guardam em suas memórias e lembranças.

Há algum tempo atrás, conhecemos histórias assustadoras contadas por enfermeiros. Hoje é a vez dos policiais contarem suas experiências paranormais. Acompanhe:

1. A mulher sombra


"Eu já contei essa história antes, mas como parte do meu treinamento de reservista, tive que pegar um turno de 12 horas em Corrections (espécie de estágio onde a função é punir, tratar e supervisionar pessoas que cometeram crimes). Nossa instalação era muito, muito velha.. quase caindo aos pedaços. Havia uma pequena sala de enfermaria, por isso a enfermeira abriu uma mini-clínica, e então fomos em cada um dos blocos que havia detentos e os colocamos em fila para que eles pudessem tomar seus remédios. Depois de tudo terminado, a clínica foi fechada, a enfermeira foi embora e os presos estavam novamente em seus blocos. Eu estava fazendo a ronda do último bloco, e quando me virei de volta em direção a clinica, vi a sombra de alguém cruzar o chão da entrada da sala. Corri em direção à clinica, achando que um preso tinha conseguido evitar ser colocado de volta em sua cela e foi tentar entrar no consultório. Não havia ninguém lá. A sombra era absolutamente distinta, eu podia ver claramente que se tratava da silhueta de uma pessoa. Mais tarde, contando aos outros caras que faziam a ronda comigo, um deles disse "Ah, é só a Miss Rose. Ela passeia por esses corredores há anos!".

Bom, isso me assustou."

2. A porta no final do corredor


"Eu e outro cara do pelotão respondemos a uma chamada de invasão de propriedade certa manhã. O alarme soara de um antigo prédio de escritórios tipo aqueles que tinham sido convertidos em consultórios médicos. Havia uma farmácia ligada ao prédio. Nossa expedição recebeu um sinal de movimento a partir de um escritório no andar de cima. Chegamos ao prédio e nos dirigimos às escadarias, mas a porta que dava acesso às escadas estava trancada e obviamente, o zelador que havia nos recebido não tinha deixado a chave das escadarias conosco. Por isso, tomamos o elevador até o segundo andar (não é a melhor opção em se tratando de uma invasão de propriedade, eu sei).

O elevador se abre e diante de nós, havia um longo corredor escuro.. exceto por uma pequena fonte de luz no final do corredor. Começamos a verificar as portas, mas estavam todas trancadas. Chegamos ao último escritório do corredor, e a porta desse, diferente das demais, estava aberta. Entramos e começamos a observar o local. Havia outra porta no escritório, que dava acesso à uma área da sala de espera e da recepção, que tinha um tamanho considerável. Lá, haviam cerca de 10 ou 12 salas de exame, todas trancadas.

Finalmente saímos do escritório, mas logo que pisamos no corredor, algo parecia errado. A pequena fonte de luz que existia no final do corredor estava apagada, e fora substituída por outra luz, que emanava da parede acima do elevador. Assustado, eu olho para o meu companheiro, que à esse ponto, estava pálido. Perguntei-lhe o que havia e ele diz: "Nós não tínhamos verificado que todas as portas desse andar estavam fechadas?" Eu digo "Sim, e daí?" ao que ele responde: "Bem, agora todas as portas estão abertas". Quando olhei melhor, realmente todas as portas estavam escancaradas à nossa frente.

Concordamos que o melhor a se fazer era olhar os escritórios em busca de invasores. Quando terminamos a última sala, um pouco antes de virar a esquina para entrar na sala de espera, a porta principal apenas bateu com força e se fechou. Em seguida, nossos rádios começaram a enlouquecer, liberando um tipo de som estático. Tudo o que eu queria na hora era sumir de lá.

Voltamos ao elevador e descemos ao primeiro andar para fazer contato com o zelador novamente. No entanto, não o encontramos em lugar algum. Entramos em contato com a central e solicitamos o número de retorno do zelador, para que explicássemos à ele o que havíamos encontrado no local. A central nos avisa que o zelador ainda não havia chegado ao local, com previsão de chegada em 5 minutos. "Mas estávamos com o zelador há poucos minutos atras" eu aviso a central, que me informa que isso era totalmente impossível, visto que a empresa de alarmes havia acabado de contactar o zelador.zelador

Eventualmente, o "real" zelador chegara depois de alguns minutos, e aproveito para perguntar-lhe sobre o homem que tinha-nos deixado entrar no edifício (o primeiro zelador que encontramos). Ele me pediu para descrevê-lo, e o fiz. Ele então afirma que a descrição batia com um dos médicos que costumava alugar o escritório do final do corredor do segundo andar. O zelador ainda nos contou que o tal médico havia cometido suicídio em sua casa de verão há vários dias. 

Só o que posso dizer é que nunca mais volto lá."


3. A volta da vovó

"Quando eu era um policial municipal, fui enviado em um caso de pessoa desaparecida/jovem fugindo de casa. A cidade em que eu trabalhava era pequena e pobre, mas era uma das melhores ruas da cidade e a  jovem que havia fugido foi encontrada há poucas quadras da delegacia (o marido e a esposa eram ambos educadores).

Enquanto eu estava tomando o relatório da filha adolescente fugitiva na sala de estar da família, uma filha mais velha que estava no quarto apontou para um corredor e gritou, "Vovó!" O marido correu para o corredor gritando: "Mãe, Mãe!" O homem em seguida voltou à sala, e me perguntou "Oficial, você a viu? Você viu minha mãe?" Eu lhe disse que não vi, e perguntei-lhe o que era notável em ver sua mãe andando pelo corredor, ao que ele me responde: "Ela morreu no ano passado. Nós a vemos andando pela casa o tempo todo."

Achei melhor pegar o resto do relatório na varanda da frente."

4. O Hospital Abandonado


"Há alguns anos atrás, antes de me tornar um policial, trabalhei como guarda de segurança em um hospital. Esse trabalho parece ótimo, exceto pelo fato de que era das 21h às 7h, de eu ter que trabalhar sozinho e de que o hospital que eu guardava era abandonado.

Eu sempre fui um cara destemido. Nunca entendia o "nervosismo" de algumas pessoas em trabalhar durante à noite ou de gente que se assustava facilmente, mas esse ligar poderia assustar até o mais corajoso. Toda noite eu andava (a pé ou passeando por cadeira de rodas que havia lá) pelos corredores que deveriam estar vazios/sem uso. Basicamente o meu serviço era andar pelos corredores e fechar as portas que estivessem abertas.

É claro que o serviço ficava mais tenso quando, uma hora depois de já ter andado por um corredor, eu tivesse que fechar a mesma porta que já havia fechado nesse mesmo corredor. Ou quando eu estivesse fazendo a ronda e então ouvisse o som de passos, portas abrindo e fechando ou elevadores em movimento no andar acima de mim, ou ainda ouvir telefones tocando e vendo as luzes de chamada dos quartos piscando no painel na recepção. Embora tudo isso parecesse estranho para alguém que nunca as presenciou, para mim virou algo corriqueiro.

Mas houveram 3 situações que eu considero as mais arrepiantes. Na primeira vez em que eu estava verificando o escritório do 4º andar. Havia uma luz acesa em um corredor bloqueado (nenhuma surpresa). Este corredor não tinha sido reformado desde que o local foi construído, por isso, era comum que os fios elétricos dessem pane. Destranquei a porta, desliguei as luzes, saí, tranquei novamente a porta e me virei para ir embora. Atrás de mim, eu ouço o "clique" do interruptor de luz. Através do vidro fosco, vejo as luzes acesas novamente. Deixei aquele corredor o mais rápido possível e só voltei no dia seguinte.

A segunda vez foi quando eu andava de elevador entre os andares. Eu estava tomando o elevador até o último andar, quando ouço risos e conversas quando alcanço o 4º andar. Os sons foram ficando cada vez mais altos conforme o elevador se aproximava do último andar. Quando finalmente a porta abre no 5º andar, só ouvia-se um silêncio absoluto. Naturalmente, todas as luzes do andar estavam ligadas, mesmo nos quartos dos pacientes. Eu verifiquei cada canto do corredor, e não havia viva alma naquele lugar, exceto eu.

Em terceiro lugar, e o pior de todos, aconteceu em uma noite comum. Estava no andar de baixo em frente a uma porta de acesso ao corredor. A porta tinha uma daquelas janelinhas de vidro, mas o vidro em si estava coberto por aqueles plásticos de proteção brancos. Estava tudo escuro, mas o corredor a poucos metros atrás de mim tornou-se parcialmente iluminado, de modo que o vidro agia como um perfeito espelho, o que me permitiu olhar por trás de mim. Quando olhei para o vidro, vi claramente uma sombra de uma pessoa passando por trás de mim no corredor. Claro como o dia, estava lá, a silhueta inteira de uma pessoa que pertencia ao passado daquele lugar. Eu congelei apenas por cerca de um segundo, e então corri para o corredor por onde a suposta 'pessoa' havia ido. Ninguém estava lá, apenas o silêncio. "


5. A sombra andarilha

"Eu estacionei minha viatura na subida de uma colina, para monitorar o tráfego naquela região. Eram 2-3 horas da manhã. O local em que eu estava era conhecido por ter sido palco de um assassinato sem solução que ocorrera há cerca de 26 anos atrás. Os outros oficiais se recusavam à estacionar suas viaturas nesse local, mas era o melhor ponto da estrada para monitorar o tráfego, já que os cidadãos que costumam passar por lá batem o limite de velocidade constantemente nessa área.

Eu estava sentado lá, prestando atenção aos carros, quando de repente vejo uma sombra atravessar a parte de trás da minha unidade, vindo do lado do passageiro. Quase imediatamente depois a sombra surgiu do lado do motorista da minha unidade, em seguida, na parte da frente. Lembre-se que estava completamente escuro nesta área, e que a única iluminação que havia ao meu dispor era a da lua.

Pensando o pior, eu ligo todas as minhas luzes para iluminar a área para ver quem, ou o que estava andando ao meu redor. - Não havia nada.

Achei que era hora de deixar essa área. Assim que cheguei a uma área iluminada eu parei e percebi que a câmera da viatura estava gravando a partir do momento em que acendi minhas luzes de emergência. Revi o filme e percebi uma figura que começa a caminhar na frente do driver da minha unidade, em seguida, se dirigindo pelo meio e nesse ponto, toda a câmera fica preta, como se alguém colocasse seu dedo sobre a lente, e então ela simplesmente volta ao normal.

É irrelevante dizer que eu nunca mais estacionei a viatura naquele lugar."

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