quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Quarta do Terror - A Colina Escarlate


Ficha Técnica:
Direção: Guillermo del Toro
Ano: 2015
País: EUA, Inglaterra
Duração: 119 Minutos
Título Original: Crimson Peak

Sinopse:
Apaixonada pelo misterioso Sir Thomas Sharpe (Tom Hiddleston), a escritora Edith Cushing (Mia Wasikowska) muda-se para sua sombria mansão no alto de uma colina. Habitada também por sua fria cunhada Lucille Sharpe (Jessica Chastain), a casa tem uma história macabra e a forte presença de seres de outro mundo não demora a abalar a sanidade de Edith.

Elenco:
Loki, A Alice com cara de quem se perdeu do coelho, aquele fdp que matou o Mormont em Game of Thrones.

Crítica:
Quando eu vi o trailer de A Colina Escarlate na TV, fiquei muito curiosa em assisti-lo. O filme foi apresentada ao público como sendo de suspense/terror, mas, curiosamente, ao assisti-lo, nota-se que na verdade, é o drama que rege todo o enrendo. Não que isso seja ruim. O drama do filme é contundente, envolvente e muito bem criado. A parte do suspense, embora tivesse tido menos atenção do diretor, também está visívelmente presente, sobretudo nas cenas que envolvem os fantasmas que Edith vê e na atmosfera sombria pelo qual o filme foi construído. Porém, para nós, ávidos consumidores de filmes de terror, não há suspense o suficiente.


Uma sensação chata de que havia algo faltando no filme me perseguiu até o final do mesmo. Sabe aquele medo que a gente sente em longas de suspense? Aquela apreensão? Então.. Não espere sentir isso em A Colina Escarlate. Por que? Porque não é um filme de suspense, é só um drama com um leve toque de suspense.

Mas o filme, no geral é muito bom. A beleza das cenas nos deixam atordoadas e o filme passa muito suave por nossos olhos. Quase nem se nota que tem 2 horas de duração. Até mesmo o começo, durante a apresentação dos personagens, a introdução do espectador à trama, - enfim, toda a parte geralmente chata de um filme - até o momento em que a história realmente começa a ficar interessante, não é entediante de forma alguma.


Outro ponto muito positivo diz respeito, claro, a capacidade do diretor Guillermo del Toro em construir os cenários sombrios e belos por trás de Crimson Peak, e na sua proficiência em utilizar o mínimo de efeitos computadorizados em seu trabalho, o que deixou o filme muto menos artificial. Contudo, não pude deixar de notar a semelhança entre os fantasmas de A Colina Escarlate com o espírito do filme Mama, o qual Guilhermo del Toro participou como produtor.

Sobre o final, se a intenção era criar um desfecho surpreendente, sinto dizer que para os espectadores mais atenciosos, desde o momento em que os personagens chegam à Colina Escarlate, o final já é facilmente antecipado e já não será surpresa nenhuma quando chegar ao ápice da trama.


No geral, é um filme excelente. No entanto, não espere pular da cadeira e levar sustos pois esse não é o foco principal de A Colina Escarlate. A intenção é, na verdade, contar uma história de amor, morte e ganância em meio a uma atmosfera sombria.

Nota:


Assista:
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Bom filme!

3 comentários:

  1. metz, tentei e não consegui assistir. achei chato.
    você assistiu goodnight mommy? queria uma quarta do terror com sua opinião a respeito (apesar dele também não ser esse tipo de terror óbvio)
    tô adorando que o blog voltou <3 <3 <3
    Bêjo

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    Respostas
    1. Ainda não vi, Malu. Cheguei a ver o trailer e me pareceu muito bom, mas depois que meu computador antigo deu problema, até esqueci desse filme HAHA! Darei prioridade à ele para o próximo Quarta do Terror, valeu pela dica!!

      E eu tô me esforçando. Espero continuar sem mais nenhum problema! <3

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  2. A colina Escarlate é bom! A historia está bem estruturada, o final é o melhor. Sou uma fiel seguidora de Charlie Hunnam está impecável. É o ator mais bonito e adorei vê-lo neste filme. Tambem vi no filme Rei Arthur. Ele sempre surpreende com os seus papéis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Suas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. Seguramente o êxito dos Charlie Hunnam filmes de deve-se a participação dele, porque tem muitos fãs que como eu se sentem atraídos por cada estréia cinematográfica que tem o seu nome exibição.

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