quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Criptozoologia: Almas


Almas (mongol: Алмас/Almas, búlgaro: Алмас, checheno: Алмазы, turco: Albıs), palavra mongol que significa "homem selvagem" é uma criatura criptídea semelhante a um macaco. Relatos de avistamentos deste ser datam do século XV, e supõe-se que vivem na Ásia Central em regiões montanhosas de Pamir e Cáucaso, bem como na cordilheira mongol Altai.

Esta criatura foi avistada caminhando ereto como um ser humano. Na verdade, parece mais humano do que uma criatura mística do tipo Pé Grande, até mesmo, de acordo com relatos, tendo capacidade inclusive de confeccionar roupar e ferramentas. Diz-se que se parece com um homem das caverna vivo. Seus corpos são cobertos inteiramente com pelos grossos de cor marrom-avermelhado. A região facial permanece descoberta, mas sua pele é escura. A estrutura do crânio do Almas possui uma sobrancelha saliente, testa inclinada, nariz achatado e uma grande mandíbula protusa. Seus pés são grandes e seus dedos são longos, seus braços e pernas são completamente cobertos de pêlos, exceto por suas mãos.


Almas, como dito acima é uma palavra mongol que significa "homem selvagem" e Almasty, derivado do russo, é o termo usado para denominar o plural (no caso, "homens selvagens). É considerado uma
deídade da floresta em regiões da Ásia Ocidental, como Azerbaidjão e Geórgia. Os relatos de avistamentos mais recentes de Almasty provém da parte sul da Mongólia, ao longo das montanhas de Altai e Tien Shan, próximos a fronteira do norte da China.

Almasti assemelham-se à aparência e estrutura corporal de Neanderthals, outra espécie de hominídeo, que percorreu a Ásia ocidental, o extremo norte da África e a Europa, e se extinguiu cerca de 30.000 anos atrás. Almasti são organismos bípedes, que podem andar na posição vertical apoiados em duas patas traseiras. A escala comum da altura para um Almas é de 1,5 m, mas conta-se que alguns adultos alcancem 1,80 m.

Nos anos 1800, um homem afirmou ter domesticado um Almas fêmea chamada Zana. A criatura foi capturada nas montanhas em 1850 e era violenta para com seus captores.Depois de ter sido enclausurada por muitos anos, foi treinada para realizar tarefas diárias, como moagem de grãos de farinha e corte de lenha. Zana, no entanto, nunca aprendeu a falar, usando grunhidos e murmúrios como forma de comunicação. A suposta Almas domesticada era muito atlética, gostava de nadar e, aparentemente, gostava de beber vinho. Zana mais tarde se acasalou com um homem local e teve um número desconhecido de filhos de aparência supostamente norma, grande parte deles, falecidos ainda na infância.

Entretanto, o pai entregou quatro das crianças sobreviventes às famílias locais. Os dois meninos, Dzhanda e Khwit Genaba (nascidos em 1878 e 1884), e as duas meninas, Kodzhanar e Gamasa Genaba (nascidas em 1880 e 1882), foram assimiladas à sociedade normal, casadas e com famílias próprias. A própria Zana morreu em 1890.

Relatos do historiador russo Professor Boris Porchnev em 1964 explicou que o Alma parecia ter um crânio em forma de cone, e as estruturas dos dentes eram semelhantes aos seres humanos, exceto que os caninos são mais largos. Porchnev relatou ter encontrado descendentes dos Almasty, que foram agrupados em famílias que moravam em buracos no chão. Porchnev descreve ainda que se
assemelhavam à seres humanos, no entanto, com habilidades incríveis de natação e corrida, odor fétido e dieta que consiste em pequenos mamíferos, vegetais e frutas. Os almasty como criaturas nômades têm viajado para além das áreas da Mongólia em que foram freqüentemente avistados por agricultores e aldeões. Histórias e relatórios que datam dos últimos cinquenta anos têm localizado a comunidade Almasty ao redor das montanhas do Cáucaso, perto da Rússia e do Mar Negro. Artefatos e evidências da existência de comunidades almas também foram encontrados nas montanhas Pamir da Ásia Central.

A especulação de que Almasty podem ser algo diferente de criaturas lendárias é baseada em supostos relatos de testemunhas oculares, que encontraram pegadas e interpretações de antigas tradições nativas que foram coletadas antropologicamente.

Almases aparecem nas lendas de pessoas locais, que contam histórias de interações entre humanos e Almasty que datam de várias centenas de anos. Desenhos interpretados como Almasty também aparecem em um livro medicinal tibetano. A antropólogo britânica Myra Shackley observou que "O livro contém milhares de ilustrações de várias classes de animais (répteis, mamíferos e anfíbios), mas sem um único animal mitológico sequer, como são apresentados em livros medievais europeus similares. Todas as criaturas deste livro medicinal tibetanos estão vivendo e são observáveis hoje."

Em 1420, Hans Schiltberger registrou sua observação pessoal dessas criaturas no diário de sua viagem à Mongólia como um prisioneiro do Mongol Khan. Ele observou que Almasty fazem parte da lista de ingredientes medicinais de culturas como a mongol e a tibetana, juntamente com milhares de outros animais e plantas que vivem hoje.

Uma das mais recentes expedições destinadas a localizar Alma foi liderada pelo criptozoólogo russo Dr. Marie-Jeanne Kofman e pelo francês Sylvain Pallix em 1992. Semelhante às descobertas de Porchnev, os dados coletados por Kofman descrevem almasty como criaturas peludas, pesando cerca de 200 quilos, e que são criaturas noturnas que podem correr rápido, chegando à mais de 60 km por hora. No entanto, as únicas evidências sólidas que Kofman conseguiu coletar foram amostras de pêlos, pegadas e excrementos.

Fontes de pesquisa:
Cryptidz: Almas
Wikipédia: Almas

3 comentários:

  1. Que bom que você voltou...

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  2. Há dados novos! Exames feitos com amostras de DNA revelaram que Zana não possuía genes de neandertal ou denisovan, portanto era comparável a um humano de origem subsaariana (que não possuem resquícios desses genes), mas também não fazia parte de nenhum grupo subsaariano conhecido.
    Foi sugerido que uma linhagem antiga de Homo erectus migrou da África para aquela região, onde evoluiu isolada, constituindo uma nova espécie que segundo alguns, ainda vagueia por aquela região

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