A cena, capturada à 0h43min de 12 de outubro, mostra um vulto passando em frente à câmara.
Para algumas pessoas que tiveram acesso à filmagem, trata-se do “fantasma” de um dos dois presos mortos por colegas da cadeia neste ano.
Também há quem diga que seja uma “alma penada”. Para alimentar os rumores do além, moradores da região dizem que o terreno da cadeia abrigava um cemitério.
Os mais céticos, por sua vez, minimizam. Eles defendem se tratar de um inseto que passou pela lente da câmara, provocando uma ilusão de ótica.
Fantasma ou inseto, o vulto causou alvoroço e ganhou até apelido dos agentes penitenciários: o preso da meia-noite.
Depois da 0h43min, nenhum agente ficou tranquilo, por causa do alerta de fuga. Um guarda viu a cena ao vivo num monitor e levou um susto.
Um vulto andava pelo corredor do pátio exclusivo aos detentos daquela ala. A segurança externa, feita por PMs, também foi acionada.
Os agentes não encontraram presos fora das celas. Resolveram, então, ver a filmagem com atenção. Foi aí que o mistério começou.
A câmera fica posicionada num canto do corredor e é protegida por uma grade. O vulto aparece repentinamente, deslocando-se da esquerda para a direita, até desaparecer do campo de visão da câmara.
As teorias sobre quem seria o suposto espirito não param de surgir: há quem diga que o vulto é de um preso morto dentro da cadeia, sufocado com um saco plástico, em Junho. Quando o filme roda, alguns agentes chegam a ver o saco plástico na cabeça do fantasma. Não foi instaurado qualquer procedimento para apurar o caso, já que não houve fugas. Os responsáveis pela prisão alegam que a imagem é uma ilusão de óptica, provavelmente causada por um insecto andando na lente da câmara.
Mesmo que se trate de algo ainda inexplicável, o preso da meia-noite já entrou para o folclore do sistema prisional caxiense
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