quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Quarta do Terror - O Santuário


Direção: Jack Brooks
Ano: 2011
País: Canadá
Duração: 83 minutos
Título original: The Shrine


Sinopse:
Carmen é uma jornalista que se depara com o iminente declínio de sua carreira. Depois de um artigo "controverso", a mulher passa a escrever reportagens que ninguém dá uma foda de pouco interesse, como a morte de abelhas em uma fazenda, até que se depara com um caso que pode ser a sua salvação: um jovem americano desaparece na Polônia.


Carmen vê uma oportunidade única, e junto com o seu namorado/colega de quarto gay (essa parte não ficou clara no filme), Marcus e a estagiária que ninguém vai lembrar o nome (lembrei, é Sara), parte para uma viagem ao desconhecido vilarejo de Alveniji. Lá, eles descobrem da pior maneira possível, que a curiosidade matou o gato.

Elenco:
A Louis Lane falida; a estagiária que só faz merda; o beta que não come ninguém; um bando de Amish fedendo ranço; o cara que corre esquisito; o Arthur do Babe o porquinho atrapalhado (adorava esse filme s2); crianças polonesas que, curiosamente, falam inglês e o Capiroto.


Crítica:
O filme é bom, não vou negar. A história é envolvente e tem uma proposta legal.

O Santuário já começa bem: um jovem vestindo com uma camisola alá Regan MacNeil, está amarrado à uma mesa, enquanto um padre reza. Em seguida, o guri - que um pouco mais tarde descobrimos que trata-se de Eric Taylor, o garoto que desaparece enquanto brincava de mochileiro pela  Europa Oriental - leva uma marretada direto no meio do zóio. (Tecnicamente, isso não é SPOILER.)


O tema principal do filme gira em torno da religião do vilarejo, mas temos referências de sua cultura atrasada e pouco amistosa com estrangeiros.

Quanto aos personagens, Carmen é daqueles que nasceram para serem odiados pelo público. Ela é egoísta e em vários momentos do filme, você sente raiva do comportamento ganancioso dela, que leva seus amigos para um caminho sem volta. Sarah faz o tipo "menina inocente" e de fácil manipulação, e acaba tomando no cu lindamente por sua ingenuidade. Já Marcus faz o típico escravoceta fraternal, que tenta salvar as mulheres do perigo, sobretudo a Carmen, que é a responsável direta por transformar sua vida num mar de merda.


As partes com sangue são muito bem feitas e chegam a dar uma pontinha de agonia e o final é surpreendentemente bom.

Enfim, filme é dahora e cumpre o que promete, mas não pude deixar de notar alguns fios soltos no enredo (não posso citá-los pois trata-se de SPOILER). Ainda salienta uma lição valiosa que aprendemos assistindo O Albergue: nunca vá para o lado leste das Europa. Vale a pena assistir!

Nota:


Assista:

3 comentários:

  1. Kkkkkk adorei o comentário sobre o filme. Morri de rir. So que eu não entendi se os carinhas poloneses sao satanistas ou cristãos. . Tipo, eles ofereceram a estagiária pro capeta mas depois os caras tavam querendo expulsa-lo pow?! Nao entendi nada!

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    1. Então, pelo que entendi, os caras são cristãos que sofreram uma maldição lá. Eles, na verdade, fazem aquela treta toda de cortar os tendões e colocar a máscara fófis nas pessoas pra tirar os demonho do corpo deles e não pra oferece-las pro Capiroto, tanto que ele até reza um Pai Nosso..

      Valeu Brenda <3 HAHA!

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