sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Os mais insanos “reis loucos” da humanidade e seus atos de abuso


Reis loucos são um arquétipo clássico, que além de metaforizar o peso e responsabilidade do poder, e como podem afetar uma pessoa incrivelmente racional e sã, também representam figuras reais. Afinal, quando se fala de Nero ou Calígula, é bem fácil entender como colocar os poder nas mãos da pessoa errada por ser definitivamente ruim – especialmente para esses reis, que quase sempre morrem assassinados por espiões ou inimigos. Por isso, ao ler esses nomes, o primeiro efeito que temos é o humor, tão bizarros são seus caprichos, mas se lembre que eles realmente existiram e foram maléficos para seu povo.


O imperador chinês Zhengde (1491-1521)


Um dos mais notáveis imperadores da Dinastia Ming, era conhecido por sua inocência e crueldade. Adorava criar missões caprichosas e desnecessárias para seu exército, que liderava dando ordens para o “General Zhu Shou”, um sósia do próprio imperador que nem existia de verdade.

Durante os 5 primeiros anos de seu governo, colocou um eunuco chamado Liu Jin a frente da maior parte dos assuntos do Estado, o que foi um grande fracasso. 5 anos mais tarde, quando o governo de Zhu caiu, ordenou que Jin fosse executado num processo de lenta dilaceração, que durava três dias, sendo que Jiu resistiu até o segundo.

Ludwig II da Bavaria (1845-1886)


Esse fã de ópera e construtor de obras faraônicas era um desses “reis loucos” clássicos, responsável pela construção do mítico Neuschwanstein. Quando fez 18, celebrou sua coroação com uma longa apresentação de Richard Wagner, seu ídolo musical, tornando-se um dos principais investidores do compositor de óperas.

Entretanto, a construção do castelo de Ludwig quebrou as reservas do governo, e em 1886 um grupo de conspiradores conseguiu forjar a assinatura de médicos, afirmando que ele não tinha sanidade o suficiente para governar. Na manhã seguinte, seu corpo e o de seu fisioterapeuta amanheceram boiando num lago, o que concretizou seu maior desejo: “eu quero permanecer um eterno enigma para mim mesmo e os demais”.

Ivan, O terrível (1533-1584)


O primeiro tsar russo, centralizou a administração do governo russo, enriqueceu Moscou e criou a polícia secreta russa, que até a Guerra Fria seria uma referência mundial. Adorava fazer membros da nobreza ajoelharem-se e serem torturados, sendo executados das maneiras mais sádicas possíveis. Cansado de reinar, tentou abandonar o poder em 1564, mas voltou ao trono um ano mais tarde, criando um feudo para governar sozinho. Antes de morrer, num acesso de fúria, matou seu próprio filho usando um cetro pontiagudo.

Henrique VI da Inglaterra (1421-1471)


Abordado por Shakespeare em suas peças, esse governante teve que lutar contra doenças mentais ao mesmo tempo em que a França dominava territórios e a Guerra das Rosas matava milhares de pessoas. Sendo sempre um líder fraco e frágil, teve o seu primeiro grande surto em 1453, quando entrou em estupor e ficou mais de um ano sem falar. Depois de uma melhora temporária, voltou a ter problemas em 1456, sendo finalmente deposto em 1461, exilado na Escócia. Voltou ao trono em 1470, apenas para ser assassinado – sim, provavelmente o “Rei Louco” Targaryen, de Game of Thrones, foi inspirado nele.

Carlota do México (1840-1927)


Princesa dos Habsburgos no México, nasceu Charlotte da Bélgica, e era prima da rainha Victoria, da Inglaterra. Quando nova, foi casada com Maximiliam, arquiduque da Áustria, e mudou-se com o amado para um castelo italiano. Entretanto, em 1864 um grupo de espiões mexicanos se uniu às forças napoleônicas para depor o presidente Benito Juaraz, colocando Maximiliam como imperador do México.

Por três anos, o casal tentou de várias maneiras dominar o povo local, inclusive falando em espanhol e tentando melhorar as políticas de moradia para os moradores nativos. O problema é que o esforço foi tanto que os franceses ficaram contra eles, retirando suas tropas de apoio em 1866. Carlota foi enviada de volta à Europa para buscar apoio com o Papa, mas ficou louca e foi internada. Enquanto isso, Benito reconquistou o poder e ordenou a morte de Maximiliam.

Calígula, Imperador Romano (12-41)


Talvez o mais conhecido dentre os reis loucos, esse romano provavelmente ganha de seu sobrinho, Nero, quando o quesito é sadismo e falta de noção. Em seus excessos excêntricos, já mandou seu exército construir uma ponte flutuante de mais de 3 km apenas para cavalgar sobre ela. Também mandou que seus soldados pilhassem o mar, “roubando” conchas de seu fundo e colocando-as em seus capacetes.

Além disso, por ser alto e peludo, proibia que fizesse menções à cabras em sua presença, mas contorcia seu rosto com caretas terríveis para assustar seus súditos. Além disso, talvez o seu feito mais famoso, tentou nomear seu cavalo Incitatus ao posto de cônsul romano, mas foi assassinado antes de concretizar o processo.

Fonte: Fatos Desconhecidos

10 comentários:

  1. "Calígula".
    Parece até nome de componente da pontuação, wtf.

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  2. Caligula também era putanheiro e siscon.

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  3. Caligula desenterrou alexandre o grande so para usar as roupas dele.

    Aahh da pra falar horas desse cara.

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  4. Por que ao ler o título eu lembrei de GoT? O.o. O poder enlouquece as peçoa cara, ta tudu muintu loko, tudu jiranu, tudu coisado aê!

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